Fatores que interferem na reação imune cruzada entre phytomonas serpens e trypanosoma cruzi

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menolli, Rafael Andrade
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8480
Resumo: Resumo: A reação imune cruzada entre Trypanosoma cruzi, o agente etiológico da Doença de Chagas e Phytomonas serpens, um tripanosomatídeo parasita de tomates pode ser usado com o propósito de diagnóstico e imunoproteção em modelos murinos experimentais Phytomonas serpens pode ser encontrado em diversas linhagens, cultivado de frutos de tomates infectados de vários lugares e tempos, todos com forte reação imune cruzada na sua superfície com soros de pacientes chagásicos humanos Duas linhagens, 9T, espécie de referência para P serpens, e 15T, utilizada para estudos imunológicos, foram comparadas em experimentos de imunizações em camundongos e ambas mostraram uma significante redução na parasitemia de um desafio letal de T cruzi, mas somente a linhagem 15T prolongou a sobrevida Utilizando as linhagens de camundongos BALB/c e Swiss, geneticamente sensíveis à infecção com T cruzi, uma redução da parasitemia e um pequeno aumento da sobrevida foi obtido com a imunização com a linhagem 15T de P serpens, enquanto com a linhagem de camundongos C57BL/6, geneticamente resistente à infecção pelo T cruzi, não somente a parasitemia praticamente desapareceu como a sobrevida foi acompanhada por meses Estes resultados corroboram a participação de aspectos genéticos da parasita e do hospedeiro Várias moléculas detectadas pelo Western blot não foram reconhecidas por todos os soros humanos de pacientes chagásicos e portadores de leishmaniose assim como soros humanos normais, indicando a variabilidade no reconhecimento imune entre os indivíduos Estes dados denotam que a reação imune cruzada é um problema complexo, com resultados dependendo de características do hospedeiro e do parasita
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