Pós-colheita de cultivares tardias de pêssegos submetidas ao condicionamento térmico
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10674 |
Resumo: | Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar a eficiência do condicionamento térmico, durante o armazenamento refrigerado, quanto a manifestação de danos fisiológicos em pêssegos de cultivares tardias O trabalho foi realizado em duas safras (22/3 e 23/24), utilizando pêssegos de polpas amareladas (Maciel, Flordagrande e Peach) e de polpas brancas (Chimarrita, Marli e Chiripá) Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, foram adquiridos em propriedade agrícola localizada no município de Arroio dos Ratos/RS Na preparação dos tratamentos, os frutos foram expostos a temperatura de 2ºC e 75 ± 3% de UR, em BOD, durante , 24 e 48 horas Após, os frutos foram acondicionados em câmara frigorífica a ± ,5ºC e 92 ± 3% de UR, por 28 dias Os frutos foram avaliados quanto a firmeza de polpa, perda de massa fresca, rendimento de suco, curva da quantidade de suco versus firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e teor de fenóis, presença de podridões e atividade das enzimas polifenoloxidase, poligacturonase e pectinametilesterase As análises, executadas de quatro a seis horas após a retirada dos frutos do armazenamento refrigerado, foram realizadas no momento da colheita (dia um), após um dia do tratamento térmico e, aos sete, 14, 21 e 28 dias, analisando também dois dias após os mesmos (simulação de comercialização, ou seja, 7+2, 14+2, 21+2 e 28+2 dias) Ao final, verificou-se que os pêssegos de polpa amarelada não apresentaram qualquer sintoma fisiopático Os frutos de polpa branca, não submetidos ao condicionamento térmico, desenvolveram lanosidade e/ou retenção de firmeza, e o escurecimento da polpa Observou-se que o condicionamento térmico por 48 horas proporcionou avanço excessivo no estádio de amadurecimento dos frutos O comportamento enzimático demostrou que os pêssegos de polpa amarelada apresentaram diminuição da atividade da enzima pectinametilesterase e gradativo aumento na atividade da enzima poligalacturonas Nos pêssegos condicionados de polpa branca, a poligalacturonase manteve a atividade elevada em relação a atividade da pectinametilesterase Entretanto, nas testemunhas das cultivares de polpa branca, exeto na cultivar Chiripá, a enzima pectinametilesterase manteve-se superior a atividade da enzima poligalacturonase, desencadeando assim, o desenvolvimento da lanosidade Os frutos da cultivar Chiripá, apesar de apresentarem elevada atividade da pectinametilesterase, quase não apresentaram atividade da poligalacturonase Nesses frutos, a firmeza de polpa também manteve-se acima de 3 Newtons e a perda de massa fresca foi maior do que as demais cultivares de polpa branca Nos frutos que apresentaram escurecimento da polpa, a atividade da polifenoloxidase e o conteúdo de fenóis foram maiores que nos frutos normais, comprovando a relação desses compostos na manifestação dessa desordem fisiológica Nas análises de sólidos solúveis e acidez titulável, os resultados comprovaram que os frutos de polpa branca submetidos ao condicionamento térmico por 24 horas, apresentaram-se em estádio menos avançado de amadurecimento que os demais Portanto, o condicionamento térmico a 2ºC, durante 24 horas, antes do armazenamento refrigerado, pode ser utilizado no controle dos distúrbios fisiológicos em pêssegos tardios de polpa branca, sem afetar a qualidade desses frutos Nos pêssegos de polpa amarelada, o benefício do condicionamento não foi observado |
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Pós-colheita de cultivares tardias de pêssegos submetidas ao condicionamento térmicoPêssegoFisiologia pós-colheitaPêssegoArmazenamentoPêssegoPeach - Postharvest physiologyPeach - StoragePeach - ConservationResumo: Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar a eficiência do condicionamento térmico, durante o armazenamento refrigerado, quanto a manifestação de danos fisiológicos em pêssegos de cultivares tardias O trabalho foi realizado em duas safras (22/3 e 23/24), utilizando pêssegos de polpas amareladas (Maciel, Flordagrande e Peach) e de polpas brancas (Chimarrita, Marli e Chiripá) Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, foram adquiridos em propriedade agrícola localizada no município de Arroio dos Ratos/RS Na preparação dos tratamentos, os frutos foram expostos a temperatura de 2ºC e 75 ± 3% de UR, em BOD, durante , 24 e 48 horas Após, os frutos foram acondicionados em câmara frigorífica a ± ,5ºC e 92 ± 3% de UR, por 28 dias Os frutos foram avaliados quanto a firmeza de polpa, perda de massa fresca, rendimento de suco, curva da quantidade de suco versus firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e teor de fenóis, presença de podridões e atividade das enzimas polifenoloxidase, poligacturonase e pectinametilesterase As análises, executadas de quatro a seis horas após a retirada dos frutos do armazenamento refrigerado, foram realizadas no momento da colheita (dia um), após um dia do tratamento térmico e, aos sete, 14, 21 e 28 dias, analisando também dois dias após os mesmos (simulação de comercialização, ou seja, 7+2, 14+2, 21+2 e 28+2 dias) Ao final, verificou-se que os pêssegos de polpa amarelada não apresentaram qualquer sintoma fisiopático Os frutos de polpa branca, não submetidos ao condicionamento térmico, desenvolveram lanosidade e/ou retenção de firmeza, e o escurecimento da polpa Observou-se que o condicionamento térmico por 48 horas proporcionou avanço excessivo no estádio de amadurecimento dos frutos O comportamento enzimático demostrou que os pêssegos de polpa amarelada apresentaram diminuição da atividade da enzima pectinametilesterase e gradativo aumento na atividade da enzima poligalacturonas Nos pêssegos condicionados de polpa branca, a poligalacturonase manteve a atividade elevada em relação a atividade da pectinametilesterase Entretanto, nas testemunhas das cultivares de polpa branca, exeto na cultivar Chiripá, a enzima pectinametilesterase manteve-se superior a atividade da enzima poligalacturonase, desencadeando assim, o desenvolvimento da lanosidade Os frutos da cultivar Chiripá, apesar de apresentarem elevada atividade da pectinametilesterase, quase não apresentaram atividade da poligalacturonase Nesses frutos, a firmeza de polpa também manteve-se acima de 3 Newtons e a perda de massa fresca foi maior do que as demais cultivares de polpa branca Nos frutos que apresentaram escurecimento da polpa, a atividade da polifenoloxidase e o conteúdo de fenóis foram maiores que nos frutos normais, comprovando a relação desses compostos na manifestação dessa desordem fisiológica Nas análises de sólidos solúveis e acidez titulável, os resultados comprovaram que os frutos de polpa branca submetidos ao condicionamento térmico por 24 horas, apresentaram-se em estádio menos avançado de amadurecimento que os demais Portanto, o condicionamento térmico a 2ºC, durante 24 horas, antes do armazenamento refrigerado, pode ser utilizado no controle dos distúrbios fisiológicos em pêssegos tardios de polpa branca, sem afetar a qualidade desses frutos Nos pêssegos de polpa amarelada, o benefício do condicionamento não foi observadoTese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em AgronomiaAbstract: This research was carried out aiming at to evaluate the efficiency of conditioning temperature, during the cool storage, regarding the appearance of physiological damages in late cultivars of peach The research was accomplished in two years (22/23 and 23/24), using yellow pulp peaches (Flordagrande, Maciel and Peach) and white pulp peaches (Marli, Chimarrita and Chiripá) The fruits, harvested at mature-green stadium, were acquired in a commercial property located at Arroio dos Ratos In preparing of the treatments, the fruits were exposed to the conditioning temperature of 2ºC and 75 ± 3% of RU, in a BOD, during , 24 and 48 hours After, the fruits were then kept in a cold chamber to ± ,5ºC and 92 ± 3 % of UR during 28 days The fruits were evaluated regarding the loss of fresh matter, pulp firmness, juice content and curve of juice content versus pulp firmness, soluble solids, titratable acidity and phenols content, rotten occurrence and activity of enzymes poliphenoloxidase, polygalacturonase and pectinmetilesterase The analysis, made at four and six hours after the removal fruits from the cold storage were fulfilled in the harvest period (day one), after one day of thermal treatment and seven, 14, 21 and 28, analyzing 2 days after even periods as well (commercialization simulation, ie, 7+2, 14+2, 21+2 e 28+2 days) In the end, it was verified that yellow pulp peaches, did not show physiopaties The white pulp peaches, not submitted to the delayed storage, developed woolliness and/or leathery, and browning pulp It was observed that the thermal treatment for 48 hours provided advance on ripening of fruits The enzymatic behavior showed that yellow pulp peaches showed reduction on pectinmetilesterase enzyme activity and increase on polygalacturonase enzyme activity In the conditioned white pulp peaches, the polygalacturonase kept a high activity and relation the activity of pectinmetilesterase Meanwhile, in control fruits of white pulp peaches, except in the cv Chiripá, the pectinmetilesterase enzyme kept a higher activity in relation to the polygalacturonase enzyme, providing the physiopaties development The fruits of the cv Chiripá, although presented high activity of pectinmetilesterase, did not present activity of polygalacturonase In these fruits, the pulp firmness kept above of 3 Newtons and the loss of fresh mass was higher than other cultivars of white pulp Polyphenoloxidase activity and phenol content were higher in the fruits with browning pulp than in the normal ones, thus evidencing the relationship of the compounds with this physiopathy The analyses of the soluble solids and titulation acidity proved that white pulp fruits submitted to thermal conditioning for 24 hours had a less advanced ripening stadium than the others Thus, the delayed storage to 2ºC during 24 hrs, before the cold storage, can be used in the control of physiological disturbances in late white pulp peaches, without affecting the quality of fruit In yellow pulp peaches, their conditioning provided no benefitRoberto, Sérgio Ruffo [Orientador]Yamashita, FábioMiglioranza, ÉdisonVieites, Rogério LopesOliveira, Marcelo Álvares deNeves, Leandro Timoni Buchdid Camargo2024-05-01T12:46:58Z2024-05-01T12:46:58Z2008.0006.03.2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10674porDoutoradoAgronomiaCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em AgronomiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:51Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10674Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:51Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar a eficiência do condicionamento térmico, durante o armazenamento refrigerado, quanto a manifestação de danos fisiológicos em pêssegos de cultivares tardias O trabalho foi realizado em duas safras (22/3 e 23/24), utilizando pêssegos de polpas amareladas (Maciel, Flordagrande e Peach) e de polpas brancas (Chimarrita, Marli e Chiripá) Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, foram adquiridos em propriedade agrícola localizada no município de Arroio dos Ratos/RS Na preparação dos tratamentos, os frutos foram expostos a temperatura de 2ºC e 75 ± 3% de UR, em BOD, durante , 24 e 48 horas Após, os frutos foram acondicionados em câmara frigorífica a ± ,5ºC e 92 ± 3% de UR, por 28 dias Os frutos foram avaliados quanto a firmeza de polpa, perda de massa fresca, rendimento de suco, curva da quantidade de suco versus firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e teor de fenóis, presença de podridões e atividade das enzimas polifenoloxidase, poligacturonase e pectinametilesterase As análises, executadas de quatro a seis horas após a retirada dos frutos do armazenamento refrigerado, foram realizadas no momento da colheita (dia um), após um dia do tratamento térmico e, aos sete, 14, 21 e 28 dias, analisando também dois dias após os mesmos (simulação de comercialização, ou seja, 7+2, 14+2, 21+2 e 28+2 dias) Ao final, verificou-se que os pêssegos de polpa amarelada não apresentaram qualquer sintoma fisiopático Os frutos de polpa branca, não submetidos ao condicionamento térmico, desenvolveram lanosidade e/ou retenção de firmeza, e o escurecimento da polpa Observou-se que o condicionamento térmico por 48 horas proporcionou avanço excessivo no estádio de amadurecimento dos frutos O comportamento enzimático demostrou que os pêssegos de polpa amarelada apresentaram diminuição da atividade da enzima pectinametilesterase e gradativo aumento na atividade da enzima poligalacturonas Nos pêssegos condicionados de polpa branca, a poligalacturonase manteve a atividade elevada em relação a atividade da pectinametilesterase Entretanto, nas testemunhas das cultivares de polpa branca, exeto na cultivar Chiripá, a enzima pectinametilesterase manteve-se superior a atividade da enzima poligalacturonase, desencadeando assim, o desenvolvimento da lanosidade Os frutos da cultivar Chiripá, apesar de apresentarem elevada atividade da pectinametilesterase, quase não apresentaram atividade da poligalacturonase Nesses frutos, a firmeza de polpa também manteve-se acima de 3 Newtons e a perda de massa fresca foi maior do que as demais cultivares de polpa branca Nos frutos que apresentaram escurecimento da polpa, a atividade da polifenoloxidase e o conteúdo de fenóis foram maiores que nos frutos normais, comprovando a relação desses compostos na manifestação dessa desordem fisiológica Nas análises de sólidos solúveis e acidez titulável, os resultados comprovaram que os frutos de polpa branca submetidos ao condicionamento térmico por 24 horas, apresentaram-se em estádio menos avançado de amadurecimento que os demais Portanto, o condicionamento térmico a 2ºC, durante 24 horas, antes do armazenamento refrigerado, pode ser utilizado no controle dos distúrbios fisiológicos em pêssegos tardios de polpa branca, sem afetar a qualidade desses frutos Nos pêssegos de polpa amarelada, o benefício do condicionamento não foi observado |
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