Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conti, Mary Carmen Maté Durek de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13018
Resumo: Resumo: O trabalho teve como objetivo comparar as características químicas, físicas e sensoriais de cafés exóticos (Jacu e Civeta) com as de cafés convencionais de categorias brasileiras (Tradicional, Superior e Gourmet) Foram quantificados os teores de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, carboidratos, acidez titulável, sólidos solúveis, compostos fenólicos totais, 5-ACQ, cafeína, trigonelina, ácido nicotínico, açúcares redutores e açúcares totais; o pH e a cor nas amostras torradas e moídas Foram determinados o perfil sensorial, físico-químico (acidez titulável, pH e sólidos solúveis totais) e aceitação de bebidas dos cafés Os dados foram tratados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Tukey, Análise de Componentes Principais (ACP), análise de correlação de Pearson e test t Valores referentes à composição centesimal, teor de cafeína (1,4 a 1,45 %) e sólidos solúveis totais (24,5 a 32,23 %), para todas as amostras atenderam aos limites preconizados pela legislação brasileira Os cafés exóticos, Jacu e Civeta, apresentaram os maiores e menores parâmetros de cor, respectivamente (L* = 2,46 e 11,55; h* = 58,13 e 51,6 e C* = 21, e 14,85) Os maiores teores (média de 35,21 mg em equivalente de ácido gálico / g amostra) de compostos fenólicos totais foi evidenciado nos cafés Tradicional e Premium Os cafés Jacu e Gourmet apresentaram os maiores teores de 5-ACQ (média de ,65 %) e de trigonelina (média ,63 g / 1 g amostra) e os menores teores de ácido nicotínico (média de ,22 g/ 1 g amostra) O café Premium continha o maior teor de açúcar total (1,37 g glicose/ 1 g amostra) e o café Tradicional mostrou o maior teor de açúcares redutores (,27 g sacarose/ 1 g amostra) O café Gourmet apresentou a maior acidez titulável total (171,13 mL NaOH ,1 N/ 1 g amostra) e o Premium a menor (121,31 13 mL NaOH ,1 N / 1 g amostra) Nas bebidas o pH variou de 4,86 (Gourmet) a 5,34 (Tradicional), a acidez titulável de 116,28 mL (Civeta) a 175,22 de NaOH ,1 N / 1 g amostra (Gourmet) e o sólidos solúveis de 1,62 (Jacu) a 2,23 °Brix (Tradicional) O perfil sensorial das bebidas foi determinado pela Análise Descritiva Quantitativa (ADQ) por 13 julgadores selecionados e treinados Nove atributos foram avaliados: cor marrom, aparência oleosa, transparência, aroma de queimado, sabor de queimado, gosto doce, ácido e amargo e sensação adstringente Destes, o gosto ácido não foi importante para discriminação dos cafés A bebida de café Jacu se distinguiu das demais por apresentar características sensoriais menos intensas, exceto para doçura O café Civeta apresentou intensidades intermediarias nos atributos sensoriais e apresentou maior aceitação (6,5) que o café Gourmet (5,6) quando avaliados por 75 consumidores e escala hedônica de nove pontos
id UEL_f1ef9958c7893c741e816e7b914a7485
oai_identifier_str oai:repositorio.uel.br:123456789/13018
network_acronym_str UEL
network_name_str Repositório Institucional da UEL
repository_id_str
spelling Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionaisAlimentosAnáliseCafé exóticoCaféAvaliação sensorialFoodExotic coffeeCoffeeCoffee industrySensory evaluationAnalysisResumo: O trabalho teve como objetivo comparar as características químicas, físicas e sensoriais de cafés exóticos (Jacu e Civeta) com as de cafés convencionais de categorias brasileiras (Tradicional, Superior e Gourmet) Foram quantificados os teores de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, carboidratos, acidez titulável, sólidos solúveis, compostos fenólicos totais, 5-ACQ, cafeína, trigonelina, ácido nicotínico, açúcares redutores e açúcares totais; o pH e a cor nas amostras torradas e moídas Foram determinados o perfil sensorial, físico-químico (acidez titulável, pH e sólidos solúveis totais) e aceitação de bebidas dos cafés Os dados foram tratados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Tukey, Análise de Componentes Principais (ACP), análise de correlação de Pearson e test t Valores referentes à composição centesimal, teor de cafeína (1,4 a 1,45 %) e sólidos solúveis totais (24,5 a 32,23 %), para todas as amostras atenderam aos limites preconizados pela legislação brasileira Os cafés exóticos, Jacu e Civeta, apresentaram os maiores e menores parâmetros de cor, respectivamente (L* = 2,46 e 11,55; h* = 58,13 e 51,6 e C* = 21, e 14,85) Os maiores teores (média de 35,21 mg em equivalente de ácido gálico / g amostra) de compostos fenólicos totais foi evidenciado nos cafés Tradicional e Premium Os cafés Jacu e Gourmet apresentaram os maiores teores de 5-ACQ (média de ,65 %) e de trigonelina (média ,63 g / 1 g amostra) e os menores teores de ácido nicotínico (média de ,22 g/ 1 g amostra) O café Premium continha o maior teor de açúcar total (1,37 g glicose/ 1 g amostra) e o café Tradicional mostrou o maior teor de açúcares redutores (,27 g sacarose/ 1 g amostra) O café Gourmet apresentou a maior acidez titulável total (171,13 mL NaOH ,1 N/ 1 g amostra) e o Premium a menor (121,31 13 mL NaOH ,1 N / 1 g amostra) Nas bebidas o pH variou de 4,86 (Gourmet) a 5,34 (Tradicional), a acidez titulável de 116,28 mL (Civeta) a 175,22 de NaOH ,1 N / 1 g amostra (Gourmet) e o sólidos solúveis de 1,62 (Jacu) a 2,23 °Brix (Tradicional) O perfil sensorial das bebidas foi determinado pela Análise Descritiva Quantitativa (ADQ) por 13 julgadores selecionados e treinados Nove atributos foram avaliados: cor marrom, aparência oleosa, transparência, aroma de queimado, sabor de queimado, gosto doce, ácido e amargo e sensação adstringente Destes, o gosto ácido não foi importante para discriminação dos cafés A bebida de café Jacu se distinguiu das demais por apresentar características sensoriais menos intensas, exceto para doçura O café Civeta apresentou intensidades intermediarias nos atributos sensoriais e apresentou maior aceitação (6,5) que o café Gourmet (5,6) quando avaliados por 75 consumidores e escala hedônica de nove pontosDissertação (Mestrado em Ciência de Alimentos) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosAbstract: The aim of this study was to compare the chemical, physical and sensory exotic coffees (Jacu and Civet) with the conventional categories of coffee in Brazil (Traditional, Superior and Gourmet) The contents of moisture, protein, fat, ash, carbohydrates, acidity, soluble solids, total phenolics, 5-ACQ, caffeine, trigonelline, nicotinic acid, reducing sugars, total sugars were quantified; pH and color The sensory profile, physico-chemical (acidity, pH and total soluble solids) and acceptance of the coffee beverage were determined The data were compared by analysis of variance (ANOVA), Tukey's test, Principal Component Analysis (PCA), Pearson correlation and T test Values obtained from chemical composition, caffeine content (14 to 145 %) and total soluble solids (245 to 3223 %) for all samples are in accordance with the limits recommended by the Brazilian legislation The exotic coffees, Civet and Jacu, showed the highest and lowest respectively color parameters (L* = 246 and 1155; h* = 5813 e 516 and C* = 21 e 1485) The highest levels (average 3521 mg gallic acid equivalent / g sample) of total phenolic compounds was evident in coffee Traditional and Premium Gourmet and Jacu coffees showed higher content of 5-ACQ (average 65 %) and trigonelline (average 63 g / 1 g sample) and lower levels of nicotinic acid (average 22 g / 1 g sample) Premium coffee contained the highest content of total sugar (137 g glucose / 1 g sample) and Traditional coffee showed the highest content of reducing sugars (27 g sucrose / 1 g sample) Gourmet coffee had the highest total titratable acidity (17113 mL 1 N NaOH / 1 g sample) and Premium the lowest level (12131 13 mL 1 N NaOH / 1 g sample) Beverages coffee’s pH ranged from 486 (Gourmet) to 534 (Traditional), titratable acidity from 11628 mL (Civet) to 17522 NaOH 1 N / 1 g sample (Gourmet) and solid soluble 162 (Jacu) to 223 °Brix (Traditional) The beverages sensory profile were determined by quantitative descriptive analysis (QDA) using 13 selected and trained panelists Nine attributes were evaluated: brown color, oily appearance, transparent, burnt aroma, burnt flavor, sweet taste, sour taste, bitter taste and astringent sensation Of these, the sour taste was not important to the discrimination of coffees The Jacu’s beverage was distinguished by presenting less intense sensory characteristics, except for sweetness Civet’s beverage showed intermediate intensity on sensory attributes and showed greater acceptance (65) that the Gourmet (56) when evaluated by 75 consumers and nine-point hedonic scalePrudencio, Sandra Helena [Orientador]Salva, Terezinha de Jesus GarciaBenassi, Marta de ToledoConti, Mary Carmen Maté Durek de2024-05-01T14:05:41Z2024-05-01T14:05:41Z2011.0008.12.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13018porMestradoCiência de AlimentosCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:13Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13018Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:13Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
title Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
spellingShingle Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
Conti, Mary Carmen Maté Durek de
Alimentos
Análise
Café exótico
Café
Avaliação sensorial
Food
Exotic coffee
Coffee
Coffee industry
Sensory evaluation
Analysis
title_short Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
title_full Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
title_fullStr Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
title_full_unstemmed Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
title_sort Perfil sensorial, químico e físico de cafés exóticos e convencionais
author Conti, Mary Carmen Maté Durek de
author_facet Conti, Mary Carmen Maté Durek de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Prudencio, Sandra Helena [Orientador]
Salva, Terezinha de Jesus Garcia
Benassi, Marta de Toledo
dc.contributor.author.fl_str_mv Conti, Mary Carmen Maté Durek de
dc.subject.por.fl_str_mv Alimentos
Análise
Café exótico
Café
Avaliação sensorial
Food
Exotic coffee
Coffee
Coffee industry
Sensory evaluation
Analysis
topic Alimentos
Análise
Café exótico
Café
Avaliação sensorial
Food
Exotic coffee
Coffee
Coffee industry
Sensory evaluation
Analysis
description Resumo: O trabalho teve como objetivo comparar as características químicas, físicas e sensoriais de cafés exóticos (Jacu e Civeta) com as de cafés convencionais de categorias brasileiras (Tradicional, Superior e Gourmet) Foram quantificados os teores de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, carboidratos, acidez titulável, sólidos solúveis, compostos fenólicos totais, 5-ACQ, cafeína, trigonelina, ácido nicotínico, açúcares redutores e açúcares totais; o pH e a cor nas amostras torradas e moídas Foram determinados o perfil sensorial, físico-químico (acidez titulável, pH e sólidos solúveis totais) e aceitação de bebidas dos cafés Os dados foram tratados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Tukey, Análise de Componentes Principais (ACP), análise de correlação de Pearson e test t Valores referentes à composição centesimal, teor de cafeína (1,4 a 1,45 %) e sólidos solúveis totais (24,5 a 32,23 %), para todas as amostras atenderam aos limites preconizados pela legislação brasileira Os cafés exóticos, Jacu e Civeta, apresentaram os maiores e menores parâmetros de cor, respectivamente (L* = 2,46 e 11,55; h* = 58,13 e 51,6 e C* = 21, e 14,85) Os maiores teores (média de 35,21 mg em equivalente de ácido gálico / g amostra) de compostos fenólicos totais foi evidenciado nos cafés Tradicional e Premium Os cafés Jacu e Gourmet apresentaram os maiores teores de 5-ACQ (média de ,65 %) e de trigonelina (média ,63 g / 1 g amostra) e os menores teores de ácido nicotínico (média de ,22 g/ 1 g amostra) O café Premium continha o maior teor de açúcar total (1,37 g glicose/ 1 g amostra) e o café Tradicional mostrou o maior teor de açúcares redutores (,27 g sacarose/ 1 g amostra) O café Gourmet apresentou a maior acidez titulável total (171,13 mL NaOH ,1 N/ 1 g amostra) e o Premium a menor (121,31 13 mL NaOH ,1 N / 1 g amostra) Nas bebidas o pH variou de 4,86 (Gourmet) a 5,34 (Tradicional), a acidez titulável de 116,28 mL (Civeta) a 175,22 de NaOH ,1 N / 1 g amostra (Gourmet) e o sólidos solúveis de 1,62 (Jacu) a 2,23 °Brix (Tradicional) O perfil sensorial das bebidas foi determinado pela Análise Descritiva Quantitativa (ADQ) por 13 julgadores selecionados e treinados Nove atributos foram avaliados: cor marrom, aparência oleosa, transparência, aroma de queimado, sabor de queimado, gosto doce, ácido e amargo e sensação adstringente Destes, o gosto ácido não foi importante para discriminação dos cafés A bebida de café Jacu se distinguiu das demais por apresentar características sensoriais menos intensas, exceto para doçura O café Civeta apresentou intensidades intermediarias nos atributos sensoriais e apresentou maior aceitação (6,5) que o café Gourmet (5,6) quando avaliados por 75 consumidores e escala hedônica de nove pontos
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 08.12.2011
2011.00
2024-05-01T14:05:41Z
2024-05-01T14:05:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13018
url https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13018
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Mestrado
Ciência de Alimentos
Centro de Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Londrina
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UEL
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Repositório Institucional da UEL
collection Repositório Institucional da UEL
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv bcuel@uel.br||
_version_ 1809823295935086592