Efeitos do ângulo articular e velocidades de movimento na ativação de músculos agonistas e antagonistas de pacientes com osteoartrite de joelho : análise categorizada e probabilística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15562 |
Resumo: | Resumo: Introdução: Em pacientes com osteoartrite (OA) déficits na ativação muscular são atribuídos à dor e fraqueza dos músculos do joelho Durante contrações dinâmicas de indivíduos saudáveis a posição angular da articulação e a velocidade de movimento afetam consideravelmente a ativação de diferentes músculos pelo sistema nervoso central No entanto, o impacto destas variáveis na ativação muscular em pacientes com OA de joelho ainda é pouco conhecida e sua interpretação se torna um desafio devido à complexa dependência e características de incerteza da ativação muscular Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes intervalos angulares e velocidades de movimento na ativação agonista e antagonista de músculos do joelho de pacientes com OA e indivíduos saudáveis Método: Vinte e uma mulheres, dez com OA de joelho e onze Controles, foram voluntárias para participar neste estudo Foram registrados os sinais de eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos extensores do joelho (VM = vasto medial; VL = vasto lateral; RF = reto femoral) e músculos flexores do joelho (BF = bíceps femoral e ST = semitendinoso) durante vinte e cinco repetições concêntricas máximas dos movimentos de extensão e flexão, realizados em um dinamômetro isocinético em três diferentes velocidades (9, 12 e 24 º/s) Três intervalos angulares de 14º cada foram determinados entre 29º e 71º (9º = flexão máxima) Inicialmente os dados foram categorizados em grupos por tipo de ação muscular (agonista ou antagonista), velocidade de movimento e intervalo angular em diferentes posições articulares (+Ext = posição em maior extensão; Interm = posição intermediária; +Flex = posição em maior flexão) Para cada dado categorizado, distribuições de frequência acumuladas dos envelopes EMGs normalizados foram obtidas para cada músculo separadamente A partir das comparações entre as distribuições de frequência dos pacientes com OA e as participantes Controle, foi obtido o percentual de probabilidade da ativação muscular agonista e antagonista ser maior (OA>Controles) ou menor (OA<Controles) em relação aos Controles A frequência absoluta e relativa da ocorrência dos casos foi calculada e comparada com uma análise dos mesmos dados dentro de cada grupo O teste estatístico ANOVA para medidas repetidas foi utilizada para identificar as diferenças entre os ângulos articulares e velocidades de movimento dentro de ambos os grupos Resultados: Ambos os grupos mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os intervalos angulares para a maioria dos músculos agonistas da extensão do joelho, principalmente à 24 º/s Também houve diferenças significantes entre os intervalos angulares para ambos os músculos flexores do joelho (ST e BF), porém durante a velocidade de 9 º/s Houve diferenças com significância nas comparações entre as velocidades, primordialmente dentro do grupo Controle, para ambos os músculos agonistas flexores e em todos os intervalos angulares A análise probabilística demonstrou que um maior número de pacientes com OA tiveram menor ativação dos músculos agonistas durante a extensão do joelho, com dependência variável entre os músculos, posição articular e velocidade de movimento, enquanto que durante a flexão do joelho, um maior número de pacientes com OA apresentaram menor ativação muscular agonista na posição de maior extensão de joelho, independente da velocidade e especialmente para o músculo ST Não foram encontradas diferenças significantes para a ativação EMGs antagonista dos músculos do quadríceps entre os intervalos angulares e entre as velocidades de movimento para ambos os grupos, no entanto, a análise probabilística demonstrou que pacientes com OA demonstraram maior atividade antagonista EMGs dos músculos VL (em todas as velocidades) e RF (9 e 24 º/s) do que as Controles, independente da posição articular A ativação antagonista dos músculos ST e BF foi diferente entre os intervalos angulares somente à 12 º/s para o grupo Controle Entre as velocidades de movimento houve diferenças estatisticamente significantes na ativação antagonista em todos os intervalos angulares, porém somente para o grupo Controle Houve maior probabilidade do músculo ST das pacientes com OA demonstrar maior ativação antagonista em relação ao músculo BF e isto ocorreu especialmente à 12 e 24 º/s em todas as posições articulares Conclusão: A ativação dos músculos agonistas e antagonistas do joelho de pacientes com OA e Controles são dependentes de forma distinta entre diferentes posições articulares e velocidades de movimento durante contrações dinâmicas Pacientes com OA apresentam probabilidade de menor ativação dos músculos agonistas e maior ativação dos músculos antagonistas em comparação às participantes Controles durante a extensão e flexão de joelho |
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Efeitos do ângulo articular e velocidades de movimento na ativação de músculos agonistas e antagonistas de pacientes com osteoartrite de joelho : análise categorizada e probabilísticaEducação físicaOsteoartriteJoelhosMúsculosBiomecânicaBiomechanicsResumo: Introdução: Em pacientes com osteoartrite (OA) déficits na ativação muscular são atribuídos à dor e fraqueza dos músculos do joelho Durante contrações dinâmicas de indivíduos saudáveis a posição angular da articulação e a velocidade de movimento afetam consideravelmente a ativação de diferentes músculos pelo sistema nervoso central No entanto, o impacto destas variáveis na ativação muscular em pacientes com OA de joelho ainda é pouco conhecida e sua interpretação se torna um desafio devido à complexa dependência e características de incerteza da ativação muscular Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes intervalos angulares e velocidades de movimento na ativação agonista e antagonista de músculos do joelho de pacientes com OA e indivíduos saudáveis Método: Vinte e uma mulheres, dez com OA de joelho e onze Controles, foram voluntárias para participar neste estudo Foram registrados os sinais de eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos extensores do joelho (VM = vasto medial; 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VL = vastus lateralis; RF = rectus femoris) and of the knee flexor muscles (BF = biceps femoris and ST = semitendinosus) during twenty-five maximum concentric repetitions of knee extension-flexion movements performed in an isokinetic dynamometer at three different velocities (9, 12, and 24 °/s) Three joint angle intervals of 14° steps were determined between 29° and 71° (9° = maximum flexion) Initially, data were categorized into groups by type of muscle action (agonist or antagonist), movement velocity and joint angle interval (+ Ext = more extended joint position; Interm = intermediate joint position; + Flex = more flexed joint position) For each categorized data, cumulative frequency distributions of normalized sEMG envelopes were obtained separately for each muscle From the comparison between the frequency distributions of patients with OA and Controls, the percentage of the probability of agonist and antagonist muscle activation to be higher (OA>Controls) or lower (OA<Controls) compared to Controls was obtained The absolute and relative frequency was calculated and compared with analysis within each group One-way repeated measures ANOVA was used to identify the differences between the joint angles and movement velocities within both groups Results: Both groups showed statistically significant differences between the joint angle intervals for most of knee extensor agonist muscles, especially at 24 °/s There were also significant differences between joint angle intervals for both knee flexor agonist muscles (ST and BF), but at the velocity of 9 °/s There were statistically significant differences in the comparisons between the velocities, primarily within the Control group for both knee flexor agonist muscles at all joint angle intervals The probabilistic analysis showed that a larger number of patients with OA had less activation of the agonist muscles during knee extension with variable dependence of the muscles, joint angle position and movement velocity, while during knee flexion, a larger number of OA patients had lower agonist muscle activation at more extended joint position, independent of the velocity, especially for the ST muscle No significant differences were found for sEMG antagonist activity of the quadriceps muscles between joint angle intervals and between movement velocities for both groups, however, the probabilistic analysis demonstrated that OA patients had greater sEMG antagonist activity than Controls of VL (at all velocities) and of RF (9 and 24 °/s) muscles, independent of the joint position The antagonist activation of ST and BF muscles was different between joint angle intervals only at 12 °/s for the Control group Among the movement velocities there were no significant differences for antagonist activation at all angular intervals, but only for the Control group There was greater likelihood of the ST muscle of OA patients to demonstrate increased antagonist muscle activation compared to BF muscle and this occurred especially at 12 and 24 °/s in all joint angle intervals Conclusion: The activation of agonists and antagonists knee muscles of OA patients and Controls is distinctly dependent within different joint angle positions and movement velocities during dynamic contractions OA patients had probability to show lower agonist and higher antagonist muscle activation compared to healthy Controls during knee extension-flexionCardoso, Jefferson Rosa [Orientador]Moura, Felipe ArrudaAltimari, Leandro RicardoCarregaro, Rodrigo LuizRodacki, André LuizBatista Junior, João Pedro2024-05-01T14:51:25Z2024-05-01T14:51:25Z2016.0004.08.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15562porDoutoradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:18Zoai:repositorio.uel.br:123456789/15562Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:18Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Introdução: Em pacientes com osteoartrite (OA) déficits na ativação muscular são atribuídos à dor e fraqueza dos músculos do joelho Durante contrações dinâmicas de indivíduos saudáveis a posição angular da articulação e a velocidade de movimento afetam consideravelmente a ativação de diferentes músculos pelo sistema nervoso central No entanto, o impacto destas variáveis na ativação muscular em pacientes com OA de joelho ainda é pouco conhecida e sua interpretação se torna um desafio devido à complexa dependência e características de incerteza da ativação muscular Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes intervalos angulares e velocidades de movimento na ativação agonista e antagonista de músculos do joelho de pacientes com OA e indivíduos saudáveis Método: Vinte e uma mulheres, dez com OA de joelho e onze Controles, foram voluntárias para participar neste estudo Foram registrados os sinais de eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos extensores do joelho (VM = vasto medial; VL = vasto lateral; RF = reto femoral) e músculos flexores do joelho (BF = bíceps femoral e ST = semitendinoso) durante vinte e cinco repetições concêntricas máximas dos movimentos de extensão e flexão, realizados em um dinamômetro isocinético em três diferentes velocidades (9, 12 e 24 º/s) Três intervalos angulares de 14º cada foram determinados entre 29º e 71º (9º = flexão máxima) Inicialmente os dados foram categorizados em grupos por tipo de ação muscular (agonista ou antagonista), velocidade de movimento e intervalo angular em diferentes posições articulares (+Ext = posição em maior extensão; Interm = posição intermediária; +Flex = posição em maior flexão) Para cada dado categorizado, distribuições de frequência acumuladas dos envelopes EMGs normalizados foram obtidas para cada músculo separadamente A partir das comparações entre as distribuições de frequência dos pacientes com OA e as participantes Controle, foi obtido o percentual de probabilidade da ativação muscular agonista e antagonista ser maior (OA>Controles) ou menor (OA<Controles) em relação aos Controles A frequência absoluta e relativa da ocorrência dos casos foi calculada e comparada com uma análise dos mesmos dados dentro de cada grupo O teste estatístico ANOVA para medidas repetidas foi utilizada para identificar as diferenças entre os ângulos articulares e velocidades de movimento dentro de ambos os grupos Resultados: Ambos os grupos mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os intervalos angulares para a maioria dos músculos agonistas da extensão do joelho, principalmente à 24 º/s Também houve diferenças significantes entre os intervalos angulares para ambos os músculos flexores do joelho (ST e BF), porém durante a velocidade de 9 º/s Houve diferenças com significância nas comparações entre as velocidades, primordialmente dentro do grupo Controle, para ambos os músculos agonistas flexores e em todos os intervalos angulares A análise probabilística demonstrou que um maior número de pacientes com OA tiveram menor ativação dos músculos agonistas durante a extensão do joelho, com dependência variável entre os músculos, posição articular e velocidade de movimento, enquanto que durante a flexão do joelho, um maior número de pacientes com OA apresentaram menor ativação muscular agonista na posição de maior extensão de joelho, independente da velocidade e especialmente para o músculo ST Não foram encontradas diferenças significantes para a ativação EMGs antagonista dos músculos do quadríceps entre os intervalos angulares e entre as velocidades de movimento para ambos os grupos, no entanto, a análise probabilística demonstrou que pacientes com OA demonstraram maior atividade antagonista EMGs dos músculos VL (em todas as velocidades) e RF (9 e 24 º/s) do que as Controles, independente da posição articular A ativação antagonista dos músculos ST e BF foi diferente entre os intervalos angulares somente à 12 º/s para o grupo Controle Entre as velocidades de movimento houve diferenças estatisticamente significantes na ativação antagonista em todos os intervalos angulares, porém somente para o grupo Controle Houve maior probabilidade do músculo ST das pacientes com OA demonstrar maior ativação antagonista em relação ao músculo BF e isto ocorreu especialmente à 12 e 24 º/s em todas as posições articulares Conclusão: A ativação dos músculos agonistas e antagonistas do joelho de pacientes com OA e Controles são dependentes de forma distinta entre diferentes posições articulares e velocidades de movimento durante contrações dinâmicas Pacientes com OA apresentam probabilidade de menor ativação dos músculos agonistas e maior ativação dos músculos antagonistas em comparação às participantes Controles durante a extensão e flexão de joelho |
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