Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cortezi, Daniele Giancristofaro
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11611
Resumo: Resumo: Plantas de Guazuma ulmifolia e Sesbania virgata com quatro e dois meses, respectivamente, foram submetidas ao alagamento com o objetivo de avaliar as respostas induzidas pelo alagamento, em especial a brotação destas duas espécies, e analisar o efeito do etileno neste processo Para isso, foram realizados dois experimentos: no primeiro as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 45 dias e tratadas com “Ethrel” (liberador deetileno) ou nitrato de prata (inibidor da ação do etileno) No segundo experimento as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 1 dias e tratadas com: “Ethrel”, “Ethrel” e 6-BA (6- benzilaminopurina),6-BA e nitrato de prata No primeiro experimento, as plantas de G ulmifolia submetidas ao alagamento apresentaram menor incorporação de matéria na massa seca de folhas, raiz e da planta inteira O alagamento estimulou a abscisão de folhas e o número de lenticelas hipertrofiadas Em plantas de S virgata, o alagamento provocou menor massa seca de folhas e causou maior incremento da espessura na base do caule, estimulou a produção de raízes adventícias e o aumento da largura da rachadura e da extensão do caule em que a mesma ocupava O alagamento e/ou aplicação de “Ethrel” diminuiu o crescimento e o desenvolvimento das plantas e esse efeito foi maior em G ulmifolia, porém, a aplicação de “Ethrel” não induziu a formação de raízes adventícias para ambas as espécies e nem a hipertrofia delenticelas em G ulmifolia A formação de ramos foi observada em G ulmifolia eaparentemente, a aplicação de “Ethrel” intensificou este resultado, entretanto, em Svirgata, não houve diferença entre os tratamentos na formação de ramos A aplicação de nitrato de prata inibiu a ação do etileno na incorporação de matéria na massa seca de folhas em S virgata e na formação de ramos em G ulmifolia No segundo experimento, as plantas de G ulmifolia e de S virgata apresentaram uma diminuição do incremento no alongamento do caule à medida que ramos surgiram, sendo que, em G ulmifolia, a aplicação de “Ethrel” e a combinação de “Ethrel” e 6-BA somada às condições de alagamento estimulou o surgimento de um maiornúmero de ramos Em S virgata, as plantas que receberam a aplicação de 6-BA em substrato drenado ou alagado, apresentaram um maior número de ramos e consequentemente uma diminuição no incremento do alongamento do caule As duas espécies estudadas apresentaram diferentes mecanismos de tolerância que contribuíram para sua sobrevivência em condições de alagamento, sendo que oetileno controla muitas respostas apresentadas nessas plantas, no entanto, sugere-se que somente em G ulmifolia o etileno está envolvido na brotação
id UEL_f49a4f198ada5ee26dd6630e2c0e13e2
oai_identifier_str oai:repositorio.uel.br:123456789/11611
network_acronym_str UEL
network_name_str Repositório Institucional da UEL
repository_id_str
spelling Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladoresBrotos (Plantas)PlantasMorfologiaMorfologia vegetalPlantasSproutsPlantsMorphologyResumo: Plantas de Guazuma ulmifolia e Sesbania virgata com quatro e dois meses, respectivamente, foram submetidas ao alagamento com o objetivo de avaliar as respostas induzidas pelo alagamento, em especial a brotação destas duas espécies, e analisar o efeito do etileno neste processo Para isso, foram realizados dois experimentos: no primeiro as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 45 dias e tratadas com “Ethrel” (liberador deetileno) ou nitrato de prata (inibidor da ação do etileno) No segundo experimento as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 1 dias e tratadas com: “Ethrel”, “Ethrel” e 6-BA (6- benzilaminopurina),6-BA e nitrato de prata No primeiro experimento, as plantas de G ulmifolia submetidas ao alagamento apresentaram menor incorporação de matéria na massa seca de folhas, raiz e da planta inteira O alagamento estimulou a abscisão de folhas e o número de lenticelas hipertrofiadas Em plantas de S virgata, o alagamento provocou menor massa seca de folhas e causou maior incremento da espessura na base do caule, estimulou a produção de raízes adventícias e o aumento da largura da rachadura e da extensão do caule em que a mesma ocupava O alagamento e/ou aplicação de “Ethrel” diminuiu o crescimento e o desenvolvimento das plantas e esse efeito foi maior em G ulmifolia, porém, a aplicação de “Ethrel” não induziu a formação de raízes adventícias para ambas as espécies e nem a hipertrofia delenticelas em G ulmifolia A formação de ramos foi observada em G ulmifolia eaparentemente, a aplicação de “Ethrel” intensificou este resultado, entretanto, em Svirgata, não houve diferença entre os tratamentos na formação de ramos A aplicação de nitrato de prata inibiu a ação do etileno na incorporação de matéria na massa seca de folhas em S virgata e na formação de ramos em G ulmifolia No segundo experimento, as plantas de G ulmifolia e de S virgata apresentaram uma diminuição do incremento no alongamento do caule à medida que ramos surgiram, sendo que, em G ulmifolia, a aplicação de “Ethrel” e a combinação de “Ethrel” e 6-BA somada às condições de alagamento estimulou o surgimento de um maiornúmero de ramos Em S virgata, as plantas que receberam a aplicação de 6-BA em substrato drenado ou alagado, apresentaram um maior número de ramos e consequentemente uma diminuição no incremento do alongamento do caule As duas espécies estudadas apresentaram diferentes mecanismos de tolerância que contribuíram para sua sobrevivência em condições de alagamento, sendo que oetileno controla muitas respostas apresentadas nessas plantas, no entanto, sugere-se que somente em G ulmifolia o etileno está envolvido na brotaçãoDissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências BiológicasAnjos, Sandra Colli dos [Orientador]Torezan, José Marcelo DominguesPimenta, José AntonioCortezi, Daniele Giancristofaro2024-05-01T13:17:51Z2024-05-01T13:17:51Z2010.0015.07.2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11611porMestradoCiências BiológicasCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-graduação em Ciências BiológicasLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:15Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11611Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:15Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
title Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
spellingShingle Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
Cortezi, Daniele Giancristofaro
Brotos (Plantas)
Plantas
Morfologia
Morfologia vegetal
Plantas
Sprouts
Plants
Morphology
title_short Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
title_full Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
title_fullStr Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
title_full_unstemmed Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
title_sort Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
author Cortezi, Daniele Giancristofaro
author_facet Cortezi, Daniele Giancristofaro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Anjos, Sandra Colli dos [Orientador]
Torezan, José Marcelo Domingues
Pimenta, José Antonio
dc.contributor.author.fl_str_mv Cortezi, Daniele Giancristofaro
dc.subject.por.fl_str_mv Brotos (Plantas)
Plantas
Morfologia
Morfologia vegetal
Plantas
Sprouts
Plants
Morphology
topic Brotos (Plantas)
Plantas
Morfologia
Morfologia vegetal
Plantas
Sprouts
Plants
Morphology
description Resumo: Plantas de Guazuma ulmifolia e Sesbania virgata com quatro e dois meses, respectivamente, foram submetidas ao alagamento com o objetivo de avaliar as respostas induzidas pelo alagamento, em especial a brotação destas duas espécies, e analisar o efeito do etileno neste processo Para isso, foram realizados dois experimentos: no primeiro as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 45 dias e tratadas com “Ethrel” (liberador deetileno) ou nitrato de prata (inibidor da ação do etileno) No segundo experimento as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 1 dias e tratadas com: “Ethrel”, “Ethrel” e 6-BA (6- benzilaminopurina),6-BA e nitrato de prata No primeiro experimento, as plantas de G ulmifolia submetidas ao alagamento apresentaram menor incorporação de matéria na massa seca de folhas, raiz e da planta inteira O alagamento estimulou a abscisão de folhas e o número de lenticelas hipertrofiadas Em plantas de S virgata, o alagamento provocou menor massa seca de folhas e causou maior incremento da espessura na base do caule, estimulou a produção de raízes adventícias e o aumento da largura da rachadura e da extensão do caule em que a mesma ocupava O alagamento e/ou aplicação de “Ethrel” diminuiu o crescimento e o desenvolvimento das plantas e esse efeito foi maior em G ulmifolia, porém, a aplicação de “Ethrel” não induziu a formação de raízes adventícias para ambas as espécies e nem a hipertrofia delenticelas em G ulmifolia A formação de ramos foi observada em G ulmifolia eaparentemente, a aplicação de “Ethrel” intensificou este resultado, entretanto, em Svirgata, não houve diferença entre os tratamentos na formação de ramos A aplicação de nitrato de prata inibiu a ação do etileno na incorporação de matéria na massa seca de folhas em S virgata e na formação de ramos em G ulmifolia No segundo experimento, as plantas de G ulmifolia e de S virgata apresentaram uma diminuição do incremento no alongamento do caule à medida que ramos surgiram, sendo que, em G ulmifolia, a aplicação de “Ethrel” e a combinação de “Ethrel” e 6-BA somada às condições de alagamento estimulou o surgimento de um maiornúmero de ramos Em S virgata, as plantas que receberam a aplicação de 6-BA em substrato drenado ou alagado, apresentaram um maior número de ramos e consequentemente uma diminuição no incremento do alongamento do caule As duas espécies estudadas apresentaram diferentes mecanismos de tolerância que contribuíram para sua sobrevivência em condições de alagamento, sendo que oetileno controla muitas respostas apresentadas nessas plantas, no entanto, sugere-se que somente em G ulmifolia o etileno está envolvido na brotação
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 15.07.2010
2010.00
2024-05-01T13:17:51Z
2024-05-01T13:17:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11611
url https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11611
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Mestrado
Ciências Biológicas
Centro de Ciências Biológicas
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Londrina
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UEL
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Repositório Institucional da UEL
collection Repositório Institucional da UEL
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv bcuel@uel.br||
_version_ 1809823297727102976