Associação de marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes e em depressivos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14165 |
Resumo: | Resumo: Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, biomarcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes, com e sem depressão, e compará-los a indivíduos nunca fumantes depressivos e não depressivos Método: Foram avaliadas as características sócio-demográficas, clínicas, história tabagística e exames laboratoriais de marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes e nunca fumantes Foram selecionados 15 fumantes ambulatoriais (72 depressivos e 78 não depressivos) recrutados do Centro de Referência de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (CRATT), da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e 191 nunca fumantes (68 depressivos e 123 não depressivos) recrutados na mesma instituição A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEL Os participantes foram submetidos a um questionário estruturado para avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, risco do uso do álcool e história tabagística O transtorno depressivo e o transtorno por uso do tabaco foi avaliado pela entrevista clínica estruturada, versão clínica (SCID-I), baseada no DSM-IV Os marcadores inflamatórios foram mensurados pelos seguintes exames laboratoriais: proteína C reativa, velocidade de hemosedimentação (VHS), homocisteína e fibrinogênio O estresse oxidativo foi avaliado pelos seguintes exames: determinação de dialdeído malônico (MDA), determinação de hidroperóxidos lipídicos, determinação de metabólitos do Óxido Nítrico (NOx), determinação do potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e determinação dos produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) Resultados: Os fumantes depressivos apresentaram alterações nas concentrações de NOx, hidroperóxidos lipídicos, AOPP, TRAP, fibrinogênio, maior incapacidade laboral, maior gravidade dos sintomas depressivos e taxas maiores de tentativas de suicídio ao serem comparados aos fumantes não depressivos e, nunca fumantes depressivos e não depressivos Fumantes deprimidos tinham níveis significativos de estresse oxidativo e marcadores inflamatórios após o ajuste para sexo, idade, anos de escolaridade, deficiência de trabalhar, e as medidas de laboratório Indivíduos com histórico de tentativas de suicídio tiveram significativamente níveis mais elevados de NOx e de hidroperóxidos lipídicos e mais baixas concentrações de TRAP, em comparação com indivíduos sem tentativas de suicídio Conclusão: O presente estudo sugeriu que a comorbidade do transtorno depressivo e transtorno por uso de tabaco estava associada com maior gravidade dos sintomas depressivos, maiores taxas de tentativas de suicídio, maior incapacidade laboral e alterações de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo Desse modo, no planejamento terapêutico dos fumantes depressivos deve-se levar em conta estes achados para prevenir morbidade e mortalidade de ambas enfermidades |
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Associação de marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes e em depressivosTabagismoDepressão mentalEstresse oxidativoInflamaçãoSuicídioOxidative stressInflammationSuicedePsychiatrySmokingDepression, MentalResumo: Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, biomarcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes, com e sem depressão, e compará-los a indivíduos nunca fumantes depressivos e não depressivos Método: Foram avaliadas as características sócio-demográficas, clínicas, história tabagística e exames laboratoriais de marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes e nunca fumantes Foram selecionados 15 fumantes ambulatoriais (72 depressivos e 78 não depressivos) recrutados do Centro de Referência de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (CRATT), da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e 191 nunca fumantes (68 depressivos e 123 não depressivos) recrutados na mesma instituição A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEL Os participantes foram submetidos a um questionário estruturado para avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, risco do uso do álcool e história tabagística O transtorno depressivo e o transtorno por uso do tabaco foi avaliado pela entrevista clínica estruturada, versão clínica (SCID-I), baseada no DSM-IV Os marcadores inflamatórios foram mensurados pelos seguintes exames laboratoriais: proteína C reativa, velocidade de hemosedimentação (VHS), homocisteína e fibrinogênio O estresse oxidativo foi avaliado pelos seguintes exames: determinação de dialdeído malônico (MDA), determinação de hidroperóxidos lipídicos, determinação de metabólitos do Óxido Nítrico (NOx), determinação do potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e determinação dos produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) Resultados: Os fumantes depressivos apresentaram alterações nas concentrações de NOx, hidroperóxidos lipídicos, AOPP, TRAP, fibrinogênio, maior incapacidade laboral, maior gravidade dos sintomas depressivos e taxas maiores de tentativas de suicídio ao serem comparados aos fumantes não depressivos e, nunca fumantes depressivos e não depressivos Fumantes deprimidos tinham níveis significativos de estresse oxidativo e marcadores inflamatórios após o ajuste para sexo, idade, anos de escolaridade, deficiência de trabalhar, e as medidas de laboratório Indivíduos com histórico de tentativas de suicídio tiveram significativamente níveis mais elevados de NOx e de hidroperóxidos lipídicos e mais baixas concentrações de TRAP, em comparação com indivíduos sem tentativas de suicídio Conclusão: O presente estudo sugeriu que a comorbidade do transtorno depressivo e transtorno por uso de tabaco estava associada com maior gravidade dos sintomas depressivos, maiores taxas de tentativas de suicídio, maior incapacidade laboral e alterações de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo Desse modo, no planejamento terapêutico dos fumantes depressivos deve-se levar em conta estes achados para prevenir morbidade e mortalidade de ambas enfermidadesTese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Objective: The present study aimed to assess the socio-demographic, clinical, inflammatory and oxidative stress biomarkers in depressed and non-depressed smokers comparing them to depressed and non-depressed never smokers subjects Methods: We evaluated the socio-demographic, clinical, smoking history and laboratory biomarkers of inflammation and oxidative stress in smokers and never smokers We selected 15 smokers (72 depressed and 78 non-depressed) recruited from outpatients at the Centre of Approach and Treatment for Smokers (CRATT), at the Londrina State University (UEL) We also selected 191 never smokers (68 depressed and 123 non-depressed) recruited from the same institution All subjects had given informed consent to participate in this study, which was approved by the Ethics Research Committee at UEL A structured questionnaire was used to gather information on socio-demographic, clinical risk screening of alcohol and smoking history Depressive disorder and tobacco use disorder were assessed by structured clinical interview, clinical version (SCID-I), based on DSM-IV Inflammatory markers were measured by the following laboratory tests: C-reactive protein, erytrocytes sedimentation rate, homocysteine and fibrinogen Oxidative stress was evaluated by the following tests: determination of malonic dialdehyde (MDA), lipid hydroperoxide determination, determination of metabolites of nitric oxide (NOx), determination of plasma total antioxidant potential (TRAP) and determination of advanced oxidation protein products (AOPP) Results: Depressed smokers exhibited altered concentrations of NOx, lipid hydroperoxides, AOPP, TRAP, fibrinogen They also were more unable to work, showed more severe depressive symptoms and higher suicide attempts rates as compared to non depressed smokers, depressed and non-depressed never smokers Depressed smokers had significant levels of oxidative stress and inflammatory biomarkers after adjusting for gender, age, years of education, disability for work, and laboratory measures Individuals with a history of suicide attempts had significantly higher levels of NOx and lipid hydroperoxides and lowered TRAP as compared to individuals without suicide attempts Conclusion: This study suggested that the comorbidity of depressive disorder and tobbaco use disorder was associated with greater severity of depressive symptoms, suicide attempts, more unable to work and altered levels of inflammation and oxidative stress biomarkers Thus, in the treatment planning of depressive smokers should consider these findings to prevent morbidity and mortality in both deseasesNunes, Sandra Odebrecht Vargas [Orientador]Venâncio, Emerson JoséMoreira, Estefânia GastaldelloFúngaro, Maria Helena PelegrinelliVerri Junior, Waldiceu AparecidoBarbosa, Décio Sabbatini [Coorientador]Vargas, Heber Odebrecht2024-05-01T14:29:08Z2024-05-01T14:29:08Z2013.0026.09.2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14165porDoutoradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:37Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14165Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:37Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, biomarcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes, com e sem depressão, e compará-los a indivíduos nunca fumantes depressivos e não depressivos Método: Foram avaliadas as características sócio-demográficas, clínicas, história tabagística e exames laboratoriais de marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em fumantes e nunca fumantes Foram selecionados 15 fumantes ambulatoriais (72 depressivos e 78 não depressivos) recrutados do Centro de Referência de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (CRATT), da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e 191 nunca fumantes (68 depressivos e 123 não depressivos) recrutados na mesma instituição A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEL Os participantes foram submetidos a um questionário estruturado para avaliar as características sócio-demográficas, clínicas, risco do uso do álcool e história tabagística O transtorno depressivo e o transtorno por uso do tabaco foi avaliado pela entrevista clínica estruturada, versão clínica (SCID-I), baseada no DSM-IV Os marcadores inflamatórios foram mensurados pelos seguintes exames laboratoriais: proteína C reativa, velocidade de hemosedimentação (VHS), homocisteína e fibrinogênio O estresse oxidativo foi avaliado pelos seguintes exames: determinação de dialdeído malônico (MDA), determinação de hidroperóxidos lipídicos, determinação de metabólitos do Óxido Nítrico (NOx), determinação do potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e determinação dos produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) Resultados: Os fumantes depressivos apresentaram alterações nas concentrações de NOx, hidroperóxidos lipídicos, AOPP, TRAP, fibrinogênio, maior incapacidade laboral, maior gravidade dos sintomas depressivos e taxas maiores de tentativas de suicídio ao serem comparados aos fumantes não depressivos e, nunca fumantes depressivos e não depressivos Fumantes deprimidos tinham níveis significativos de estresse oxidativo e marcadores inflamatórios após o ajuste para sexo, idade, anos de escolaridade, deficiência de trabalhar, e as medidas de laboratório Indivíduos com histórico de tentativas de suicídio tiveram significativamente níveis mais elevados de NOx e de hidroperóxidos lipídicos e mais baixas concentrações de TRAP, em comparação com indivíduos sem tentativas de suicídio Conclusão: O presente estudo sugeriu que a comorbidade do transtorno depressivo e transtorno por uso de tabaco estava associada com maior gravidade dos sintomas depressivos, maiores taxas de tentativas de suicídio, maior incapacidade laboral e alterações de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo Desse modo, no planejamento terapêutico dos fumantes depressivos deve-se levar em conta estes achados para prevenir morbidade e mortalidade de ambas enfermidades |
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