Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade sobre a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Natália Carlone Baldino
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7396
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Nelson Nardo Junior
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spelling Efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade sobre a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentesPrograma multiprofissional de tratamento da obesidade - AdolescentesPeso corporal - ExcessoQualidade de vida relacionada à saúde (QVRS)613.7Orientador: Prof. Dr. Nelson Nardo JuniorDissertação (mestrado em Educação Física)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Londrina, 2018RESUMO: Considerada uma doença, a obesidade se tornou um grave problema de saúde pública em todo o mundo proveniente, em parte, das mudanças no estilo de vida da população, com hábitos alimentares não saudáveis e redução do nível de atividade física. Na fase infanto-juvenil esta doença também é impactante, pois adolescentes obesos podem desencadear diabetes mellitus tipo 2, vários tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de transtornos psicossociais e comprometimentos na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) deles. A QVRS se refere aos domínios físico, psicológico e social da saúde e reflete o impacto de uma doença no estado de saúde funcional e bem-estar do indivíduo. Assim, avaliar a QVRS de adolescentes obesos e verificar se há melhora após participação em programas de tratamento multiprofissionais se faz imprescindível, sabendo do forte impacto que a obesidade pode exercer sobre ela. Analisar a QVRS de adolescentes ingressantes em um Programa Multiprofissional de Tratamento da Obesidade (PMTO) e comparar variáveis de QVRS, antropométricas, de composição corporal e de aptidão física relacionada à saúde desses adolescentes, conforme o sexo e os graus de excesso de peso (sobrepeso, obesidade e obesidade grave), além de analisar os efeitos de um PMTO de 16 semanas na QVRS de adolescentes com excesso de peso e verificar se existe correlação entre mudanças na QVRS e mudanças nos parâmetros antropométricos, de composição corporal e de aptidão cardiorrespiratória desses adolescentes. Dois delineamentos de estudos foram realizados, ambos com adolescentes de 15 a 18 anos, com excesso de peso, que procuraram um PMTO de 16 semanas entre os anos de 2014 a 2017. O artigo original I foi um estudo de caráter transversal que contou com 164 adolescentes ingressantes no PMTO. O artigo original II foi um ensaio clínico pragmático, com 204 adolescentes, sendo que destes, 164 participaram e concluíram o PMTO e 40 formaram o grupo controle. As adolescentes obesas graves demonstraram ter menor QVRS social que as demais e menor QVRS total e físico que as sobrepesadas, as quais apresentaram menor QVRS psicossocial. Ao comparar os sexos, os adolescentes obesos graves demonstraram melhor QVRS total, físico, social e psicossocial que as obesas graves do sexo feminino. Além disso, foi possível constatar que o PMTO de 16 semanas promoveu melhoras significativas em quase todos os domínios da QVRS, com exceção do escolar e que essas melhoras foram correlacionadas a melhoras da massa corporal, massa magra, gordura corporal, circunferência da cintura e escore z do IMC. Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem que adolescentes do sexo feminino tendem a apresentar menores valores de QVRS e, foi possível notar, que o PMTO de 16 semanas foi efetivo para melhorar a QVRS de adolescentes com excesso de peso e que se eles melhoram a massa corporal, a massa magra, a gordura corporal, a circunferência da cintura e o escore z do IMC, melhores valores de QVRS podem ser alcançadosABSTRACT: Considered a disease, obesity has become a serious public health problem worldwide, partly due to changes in the population's lifestyle, with unhealthy eating habits and reduced levels of physical activity. In the infantile-juvenile phase this disease is also shocking, since obese adolescents can trigger diabetes mellitus type II, various types of cancer and cardiovascular diseases, as well as psychosocial disorders and compromises in the health-related quality of life (HRQoL). HRQoL refers to the physical, psychological and social domains of health and reflects the impact of a disease on the functional health status and well-being of the individual. Thus, evaluating the HRQOL of obese adolescents and verifying if there is improvement after participating in multiprofessional treatment programs becomes essential, knowing the strong impact that obesity can exert on it. To analyze the HRQoL of entering adolescents in a multidisciplinary obesity treatment program (MOTP) and to compare variables of HRQoL, anthropometric, body composition and physical fitness related to the health of these adolescents, according to sex and degrees of overweight (overweight, obesity and severe obesity) and to analyze the effects of a 16-week MOTP of overweight adolescents and to verify if there is a correlation between changes in HRQoL and changes in the anthropometric parameters, body composition and cardiorespiratory fitness of these adolescents. Two study designs were conducted, both with overweight adolescents aged 15 to 18, who sought a 16-week MOTP between the years 2014 and 2017. The original article I was a cross-sectional study that included 164 adolescents in the MOTP. The original article II was a pragmatic clinical trial, with 204 adolescents. Of these, 164 participated and concluded the MOTP and 40 formed the control group. The severe obese female adolescents showed a lower social HRQOL than the others and a lower total and physical HRQoL than the overweight ones, which had a lower psychosocial HRQoL. When comparing the sexes, the severe obese male adolescents demonstrated better total, physical, social and psychosocial HRQoL than the severe obese female. In addition, it was possible to verify that the 16-week MOTP promoted significant improvements in almost all areas of the HRQoL, except for schooling, and that these improvements were correlated to improvements in body mass, lean mass, body fat, waist circumference and BMI z-score. Conclusions: The results of the present study suggest that female adolescents tend to have lower HRQoL values and it was noted that the 16-week MOTP was effective in improving the HRQoL of overweight adolescents and that if they improved body mass, lean mass, body fat, waist circumference, and BMI z-score, better HRQoL values can be achievedNardo Junior, NelsonMolena-Fernandes, Carlos AlexandreLopes, Wendell ArthurUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências da SaúdeDepartamento de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física - UEM/UELGarcia, Natália Carlone Baldino2024-03-01T00:32:55Z2024-03-01T00:32:55Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis89 p. : il.application/pdfhttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7396porreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEMinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-01T00:32:55Zoai:localhost:1/7396Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T15:00:26.546919Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false
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