Resposta de defesa vegetal em plantas de soja, controle de mofo branco e atividade antifúngica in vitro em Sclerotinia sclerotiorum utilizando prata coloidal, em doses ponderais e homeopáticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zubek, Larissa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6491
Resumo: Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kátia Regina Freitas Schwan-Estrada
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spelling Resposta de defesa vegetal em plantas de soja, controle de mofo branco e atividade antifúngica in vitro em Sclerotinia sclerotiorum utilizando prata coloidal, em doses ponderais e homeopáticasMofo brancoGliceolinaHomeopatia632.4Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kátia Regina Freitas Schwan-EstradaCoorientador: Prof. Dr. Carlos Moacir BonatoDissertação (mestrado em agronomia) - Universidade Estadual de Maringá, 2018RESUMO: A prata coloidal é usada nos mais variados ramos da indústria devido a seu conhecido poder antimicrobiano. Estudos têm sido feitos almejando sua utilização na agricultura tendo em vista seu amplo espectro e sua ação em baixas concentrações. Porém, para que seja usada na agricultura com segurança são necessários estudos também sobre seu efeito sobre as plantas e no ecossistema. O fungo Sclerotinia sclerotiorum, agente causal do mofo branco, causa grades prejuízos na cultura da soja. Não existem variedades com resistência completa a doença, além disso, o fato do fungo possuir vários hospedeiros e gerar estruturas de sobrevivência configura-o como sendo de difícil manejo. Tendo em vista essa dificuldade torna-se interessante a inserção de novas técnicas que possam auxiliar em seu manejo, dentre elas o uso de homeopatia e a indução de resistência. Deste modo o objetivo desse trabalho foi avaliar os possíveis efeitos deletérios da prata coloidal às plantas de soja e à sua nodulação bem como os efeitos in vitro da prata coloidal e preparados homeopáticos de prata coloidal no fungo S. sclerotiorum, na indução de gliceolina em cotilédones de soja e na indução de resistência a S. sclerotiorum em plantas de soja. No primeiro experimento testaram-se as concentrações 0, 14,64 mg L-1, 2,28 mg L-1, 43,92 mg L-1 e 58,57 mg L-1 de prata coloidal na irrigação de plantas de soja e avaliou-se biomassa fresca, comprimento da parte aérea e da raiz da planta, número e biomassa fresca dos nódulos e teor de clorofilas a, b e totais. Em nenhum dos parâmetros avaliados foi encontrado diferença significativa em relação à testemunha. Os demais ensaios foram divididos em dois experimentos, um com as doses ponderais (não homeopáticas) usando 0,58 mg L-1, 1,17 mg L-1, 1,75 mg L-1, 2,34 mg L-1 e 2,92 mg L-1 de prata coloidal e outro com as dinamizações 6, 12, 18, 24 e 30CH (Centesimal Hahnemanniana) do medicamento homeopático feito a partir da prata coloidal. O segundo trabalho avaliou o crescimento micelial de S. sclerotiorum e viabilidade de escleródios na presença dos tratamentos. Em todas as concentrações a prata coloidal atrasou o desenvolvimento do fungo e quanto às doses homeopáticas as dinamizações 12 e 18CH estimularam o crescimento do fungo. Nenhum dos tratamentos influenciou na germinação carpogênica dos escleródios. Na avaliação da gliceolina todas as concentrações da prata coloidal foram superiores a testemunha e a dinamização homeopática 18CH também foi superior à testemunha. Nos experimentos que avaliaram a indução de resistência a S. sclerotiorum as concentrações 1% e 3% da prata coloidal atrasaram o desenvolvimento da doença até o 4º dia após a inoculação, porém, nas demais avaliações, nenhuma das concentrações diferiu da testemunha. No experimento com os medicamentos homeopáticos a avaliação realizada no 4º dia após a inoculação apenas o 30CH não diferiu da testemunha e os demais tratamentos apresentaram menor comprimento da lesão. Nas avaliações posteriores todos os medicamentos homeopáticos foram melhores que a testemunha. A prata coloidal, tanto na forma ponderal quanto homeopática tem potencial para a utilização no manejo de S. sclerotiorum na cultura da sojaABESTRACT: Colloidal silver is used in the most varied branches of the industry due to its known antimicrobial power. Studies have been done aiming at its use in agriculture in view of its broad spectrum and its action in low concentrations. However, for that to be used safely in agriculture, studies are also needed on its effect on plants and the ecosystem. The fungus Sclerotinia sclerotiorum, causal agent of white mold, causes serious damages in the soybean crop. There are no varieties with complete resistance to disease, furthermore, the fact that the fungus has several hosts and generate resistance structures configures it as being difficult to control. In view of this difficulty, it is interesting to insert new techniques that may aid in its control, among them the use of homeopathy and the induction of resistance. The aim of this work was to evaluate the possible deleterious effects of colloidal silver on soybean plants and their nodulation as well as the effects of colloidal silver and colloidal silver homeopathic preparations on S. sclerotiorum in vitro, on induction of gliceolin in soybean cotyledons and induction of resistance to S. sclerotiorum in soybean plants. In the first experiment the concentrations 0, 14,64 mg L-1, 2,28 mg L-1, 43,92 mg L-1 and 58,57 mg L-1 of colloidal silver were tested in the irrigation of soybean plants and the fresh biomass, shoot and root length of the plant, number and biomass of nodules and the chlorophyll content a, b and total was evaluated. In none of the evaluated parameters a significant difference was found in relation to the control. The other trials were divided in two experiments one with the allopathic doses (non-homeopathic) using 0,58 mg L-1, 1,17 mg L-1, 1,75 mg L-1, 2,34 mg L-1 and 2,92 mg L-1 of colloidal silver and another with the dynamizations 6, 12, 18, 24 and 30CH of the homeopathic medicine made from colloidal silver. The second work evaluated the mycelial growth of S. sclerotiorum and the viability of its sclerotium mass in the presence of treatments. At all concentrations the colloidal silver delayed the development of the fungus and in the homeopathic doses the dynamizations 12 and 18CH stimulated the fungus growth. None of the treatments influenced sclerotium mass germination. In the evaluation of glycerol all concentrations of colloidal silver were superior to control and the homeopathic dynamization 18CH was also superior to the control. In the trials that evaluated the induction of resistance to S. sclerotiorum as concentrations 0,58 mg L-1 and 1,75 mg L-1 of the colloidal silver delayed the development of the disease until the 4th day after an inoculation, however in the other evaluations none of the concentrations differed from the control. In the experiment with the homeopathic medicines the evaluation performed on the 4th day after inoculation only the 30CH did not differ from the control and the other treatments had a shorter lesion length. In subsequent evaluations all homeopathic medicines were better than the controlSchwan-Estrada, Kátia Regina FreitasBonato, Carlos Moacir, 1965-Bonaldo, Solange MariaStangarlin, José RenatoUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências AgráriasDepartamento de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaZubek, Larissa2022-03-18T23:06:50Z2022-03-18T23:06:50Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisx, 34 f. : il. 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