FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
Texto Completo: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894 |
Resumo: | Conhecer os aspectos anatômicos da dor, assim como os seus mecanismos básicos é fundamental para o entendimento da manifestação do quadro doloroso. A inervação visceral é mediada principalmente por fibras C, de condução lenta que possuem a Substância P como principal neurotransmissor. No entanto a inervação sensitiva das membranas parietais é mediada pelas fibras A-δ, de condução rápida que possuem o glutamato como principal neurotransmissor. Os tecidos lesionados liberam vários mediadores inflamatórios que possuem capacidade de ativar as terminações nervosas dessas fibras, além de levar a outras alterações locais que geram dor, como é o caso de espasmos da musculatura lisa. A escopolamina pode ser classificada como antagonista colinérgico muscarínico, também denominada antiespasmótico. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo realizar levantamento bibliográfico sobre o uso da escopolamina como adjuvante analgésica em cães em procedimentos com dor visceral, especialmente para ovariosalpingohisterectomia. Apesar de haverem estudos limitados sobre o uso para este fim, a escopolamina pode ser útil para o controle álgico no pós-operatório de ovariosalpingohisterectomia, reduzindo o espasmo visceral. No entanto se fazem necessários mais estudos sobre o correto uso desse fármaco em animais e o real benefício analgésico. |
id |
UEM-8_5de5769188add96c43451d6fc1ecab13 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.uem.br/ojs:article/41894 |
network_acronym_str |
UEM-8 |
network_name_str |
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS?AnalgésicoEscopolaminaOvariosalpingohisterectomiaConhecer os aspectos anatômicos da dor, assim como os seus mecanismos básicos é fundamental para o entendimento da manifestação do quadro doloroso. A inervação visceral é mediada principalmente por fibras C, de condução lenta que possuem a Substância P como principal neurotransmissor. No entanto a inervação sensitiva das membranas parietais é mediada pelas fibras A-δ, de condução rápida que possuem o glutamato como principal neurotransmissor. Os tecidos lesionados liberam vários mediadores inflamatórios que possuem capacidade de ativar as terminações nervosas dessas fibras, além de levar a outras alterações locais que geram dor, como é o caso de espasmos da musculatura lisa. A escopolamina pode ser classificada como antagonista colinérgico muscarínico, também denominada antiespasmótico. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo realizar levantamento bibliográfico sobre o uso da escopolamina como adjuvante analgésica em cães em procedimentos com dor visceral, especialmente para ovariosalpingohisterectomia. Apesar de haverem estudos limitados sobre o uso para este fim, a escopolamina pode ser útil para o controle álgico no pós-operatório de ovariosalpingohisterectomia, reduzindo o espasmo visceral. No entanto se fazem necessários mais estudos sobre o correto uso desse fármaco em animais e o real benefício analgésico.EDUEM - Universidade Estadual de Maringá2018-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionavaliado pelos paresRevisão de literaturaapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/4189410.4025/revcivet.v6i1.41894Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública; v. 6 n. 1 (2019); 138-1482358-4610reponame:Revista de Ciência Veterinária e Saúde Públicainstname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEMporhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/pdfhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146932https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146933https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146934Copyright (c) 2018 Revista de Ciência Veterinária e Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessFontanela, Marco Aurélio CamargoBorges, Ana Luisa CustódioTaffarel, Marilda Onghero2020-10-15T17:15:57Zoai:periodicos.uem.br/ojs:article/41894Revistahttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/PUBhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/oaipaulomarcusso@gmail.com || periodicos@uem.br2358-46102358-4610opendoar:2020-10-15T17:15:57Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
title |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
spellingShingle |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? Fontanela, Marco Aurélio Camargo Analgésico Escopolamina Ovariosalpingohisterectomia |
title_short |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
title_full |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
title_fullStr |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
title_full_unstemmed |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
title_sort |
FISIOLOGIA DA DOR VISCERAL: OS ANTICOLINÉRGICOS PODEM SER ÚTEIS? |
author |
Fontanela, Marco Aurélio Camargo |
author_facet |
Fontanela, Marco Aurélio Camargo Borges, Ana Luisa Custódio Taffarel, Marilda Onghero |
author_role |
author |
author2 |
Borges, Ana Luisa Custódio Taffarel, Marilda Onghero |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fontanela, Marco Aurélio Camargo Borges, Ana Luisa Custódio Taffarel, Marilda Onghero |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Analgésico Escopolamina Ovariosalpingohisterectomia |
topic |
Analgésico Escopolamina Ovariosalpingohisterectomia |
description |
Conhecer os aspectos anatômicos da dor, assim como os seus mecanismos básicos é fundamental para o entendimento da manifestação do quadro doloroso. A inervação visceral é mediada principalmente por fibras C, de condução lenta que possuem a Substância P como principal neurotransmissor. No entanto a inervação sensitiva das membranas parietais é mediada pelas fibras A-δ, de condução rápida que possuem o glutamato como principal neurotransmissor. Os tecidos lesionados liberam vários mediadores inflamatórios que possuem capacidade de ativar as terminações nervosas dessas fibras, além de levar a outras alterações locais que geram dor, como é o caso de espasmos da musculatura lisa. A escopolamina pode ser classificada como antagonista colinérgico muscarínico, também denominada antiespasmótico. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo realizar levantamento bibliográfico sobre o uso da escopolamina como adjuvante analgésica em cães em procedimentos com dor visceral, especialmente para ovariosalpingohisterectomia. Apesar de haverem estudos limitados sobre o uso para este fim, a escopolamina pode ser útil para o controle álgico no pós-operatório de ovariosalpingohisterectomia, reduzindo o espasmo visceral. No entanto se fazem necessários mais estudos sobre o correto uso desse fármaco em animais e o real benefício analgésico. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion avaliado pelos pares Revisão de literatura |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894 10.4025/revcivet.v6i1.41894 |
url |
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894 |
identifier_str_mv |
10.4025/revcivet.v6i1.41894 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/pdf https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146932 https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146933 https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/41894/751375146934 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUEM - Universidade Estadual de Maringá |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUEM - Universidade Estadual de Maringá |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública; v. 6 n. 1 (2019); 138-148 2358-4610 reponame:Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM) instacron:UEM |
instname_str |
Universidade Estadual de Maringá (UEM) |
instacron_str |
UEM |
institution |
UEM |
reponame_str |
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
collection |
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública - Universidade Estadual de Maringá (UEM) |
repository.mail.fl_str_mv |
paulomarcusso@gmail.com || periodicos@uem.br |
_version_ |
1754650113483997184 |