Alterações plásticas da epileptogênese com ênfase na reorganização colinérgica
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8889 |
Resumo: | Objetivo: Verificar se a administração de escopolamina, seria capaz de interferir na epileptogênese e se seus efeitos poderiam ser explicáveis pelas alterações plásticas no sistema colinérgico. Metodologia: Duas horas após a indução de estado de mal epiléptico pela pilocarpina (320-350 mg/kg, i.p.), ratos Wistar receberam 1-2 mg/kg de escopolamina i.p. (grupo Pilo+Escopolamina) ou salina (grupo Pilo), durante 3 dias, a cada 6 horas. Após esse período, mini-bombas osmóticas foram implantadas para liberação contínua de escopolamina ou salina por mais 14 dias. Os animais foram vídeo-monitorados por 12 horas/semana nos próximos 3 meses para a verificação de crises espontâneas e recorrentes (CER) e então, perfundidos, processados e corados para acetilcolinesterase (AChE), neo-Timm e Nissl. Resultados: A administração de escopolamina levou a uma diminuição no número de CER e a um aumento na latência para início das crises. O grupo Pilo+Escopolamina teve uma diminuição na densidade de fibras positivas para AChE em todas as estruturas analisadas, quando comparado aos grupos Branco e Pilo. O tratamento com escopolamina não interferiu no brotamento das fibras musgosas (BFM). Não houve relação entre a frequência de CER e o BFM ou entre CER e densidade de fibras colinérgicas. Conclusões: A administração de escopolamina poucas horas após o evento lesivo inicial e por um período de poucos dias, pode ter consequências anatômicas e funcionais. A escopolamina interferiu na epileptogênese. No entanto, as alterações estruturais mensuradas por meio da histoquímica para AChE nas estruturas avaliadas não permite ainda explicar esses processos de epileptogênese a anti-epileptogênese. |
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Pereira, Heloisa Aparecida Alves [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Mello, Luiz Eugenio Araujo de Moraes [UNIFESP]2015-07-22T20:49:19Z2015-07-22T20:49:19Z2006-01-01PEREIRA, Heloisa Aparecida Alves. ALTERAÇÕES PLÁSTICAS DA EPILEPTOGÊNESE COM ÊNFASE NA REORGANIZAÇÃO COLINÉRGICA. 2006. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2006.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8889Restrito-0053.pdfObjetivo: Verificar se a administração de escopolamina, seria capaz de interferir na epileptogênese e se seus efeitos poderiam ser explicáveis pelas alterações plásticas no sistema colinérgico. Metodologia: Duas horas após a indução de estado de mal epiléptico pela pilocarpina (320-350 mg/kg, i.p.), ratos Wistar receberam 1-2 mg/kg de escopolamina i.p. (grupo Pilo+Escopolamina) ou salina (grupo Pilo), durante 3 dias, a cada 6 horas. Após esse período, mini-bombas osmóticas foram implantadas para liberação contínua de escopolamina ou salina por mais 14 dias. Os animais foram vídeo-monitorados por 12 horas/semana nos próximos 3 meses para a verificação de crises espontâneas e recorrentes (CER) e então, perfundidos, processados e corados para acetilcolinesterase (AChE), neo-Timm e Nissl. Resultados: A administração de escopolamina levou a uma diminuição no número de CER e a um aumento na latência para início das crises. O grupo Pilo+Escopolamina teve uma diminuição na densidade de fibras positivas para AChE em todas as estruturas analisadas, quando comparado aos grupos Branco e Pilo. O tratamento com escopolamina não interferiu no brotamento das fibras musgosas (BFM). Não houve relação entre a frequência de CER e o BFM ou entre CER e densidade de fibras colinérgicas. Conclusões: A administração de escopolamina poucas horas após o evento lesivo inicial e por um período de poucos dias, pode ter consequências anatômicas e funcionais. A escopolamina interferiu na epileptogênese. No entanto, as alterações estruturais mensuradas por meio da histoquímica para AChE nas estruturas avaliadas não permite ainda explicar esses processos de epileptogênese a anti-epileptogênese.Purpose: We investigated whether the administration of scopolamine, has the ability to interfere in the epileptogenic process and whether this effect could be explained by plastic changes in the cholinergic system. Methods: Two hours after pilocarpine-induced status epilepticus (SE, 320-350 mg/kg, i.p.), male Wistar rats received scopolamine (Pilo+Scopolamine group) 1-2 mg/kg i.p. or saline (Pilo group), every 6 hours for 3 days. After that, osmotic mimipumps were implanted for continuos delivery of scopolamine or saline for an additional 14 days. Animals were videomonitored for 12h/week during the following 3-months period for the occurrence of spontaneous recurrent seizures (SRS) and, thereafter, were perfused, processed and stained for acetylcholnesterase (AChE), neo-Timm and Nissl. Results: Administration of scopolamine decreased the number of SRS and increased latency for seizure onset. There was a decrease in the density of cholinergic positive fibers for AChE in all analised strutures of the Pilo+Scopolamine group as compared with Control and Pilo groups. Treatment with scopolamine however did not interfere with mossy fiber sprouting (MFS). Regression analysis did not indicate an association between SRS frequency and MFS or density of cholinergic fibers. Conclusions: The administration of scopolamine shortly after the inicial precipitant event and for a small period of time, lead to anatomical and functional consequences. Scopolamine interfered with epileptogenesis. However, the structural changes encountered with AChE histochemistry did not explain the epileptogenic and antiepileptogenic processes.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertações123 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)EpilepsiaPilocarpinaEscopolaminaAcetilcolinaHidrobrometo de escopolaminaScopolamine hydrobromideAcetylcholinePilocarpineEpilepsyAlterações plásticas da epileptogênese com ênfase na reorganização colinérgicaPlastic change of epileptogenesis with emphasis in the cholinergic reorganizationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Psicobiologia - EPMORIGINAL2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. Doutorado.pdf2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. Doutorado.pdfapplication/pdf4017114${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8889/1/2006%20PEREIRA%2c%20HELOISA%20APARECIDA%20A.%20Doutorado.pdf1eed342f300795d8960164b73e0b3be9MD51open accessTEXT2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. Doutorado.pdf.txt2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. Doutorado.pdf.txtExtracted texttext/plain129066${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8889/2/2006%20PEREIRA%2c%20HELOISA%20APARECIDA%20A.%20Doutorado.pdf.txtfd9cb6bc54636413bc25f166cd9b8531MD52open accessTHUMBNAIL2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. Doutorado.pdf.jpg2006 PEREIRA, HELOISA APARECIDA A. 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Objetivo: Verificar se a administração de escopolamina, seria capaz de interferir na epileptogênese e se seus efeitos poderiam ser explicáveis pelas alterações plásticas no sistema colinérgico. Metodologia: Duas horas após a indução de estado de mal epiléptico pela pilocarpina (320-350 mg/kg, i.p.), ratos Wistar receberam 1-2 mg/kg de escopolamina i.p. (grupo Pilo+Escopolamina) ou salina (grupo Pilo), durante 3 dias, a cada 6 horas. Após esse período, mini-bombas osmóticas foram implantadas para liberação contínua de escopolamina ou salina por mais 14 dias. Os animais foram vídeo-monitorados por 12 horas/semana nos próximos 3 meses para a verificação de crises espontâneas e recorrentes (CER) e então, perfundidos, processados e corados para acetilcolinesterase (AChE), neo-Timm e Nissl. Resultados: A administração de escopolamina levou a uma diminuição no número de CER e a um aumento na latência para início das crises. O grupo Pilo+Escopolamina teve uma diminuição na densidade de fibras positivas para AChE em todas as estruturas analisadas, quando comparado aos grupos Branco e Pilo. O tratamento com escopolamina não interferiu no brotamento das fibras musgosas (BFM). Não houve relação entre a frequência de CER e o BFM ou entre CER e densidade de fibras colinérgicas. Conclusões: A administração de escopolamina poucas horas após o evento lesivo inicial e por um período de poucos dias, pode ter consequências anatômicas e funcionais. A escopolamina interferiu na epileptogênese. No entanto, as alterações estruturais mensuradas por meio da histoquímica para AChE nas estruturas avaliadas não permite ainda explicar esses processos de epileptogênese a anti-epileptogênese. |
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