Atletas mulheres relembrando do futebol na infância – a transposição de fronteiras de gênero
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Journal of Physical Education (Maringá) |
Texto Completo: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/33403 |
Resumo: | O futebol tem sido historicamente pouco praticado por meninas em escolas e espaços de lazer na infância, fazendo com que se perpetuem as diferenças no número de praticantes, nas oportunidades e nas habilidades apresentadas em relação ao sexo masculino. Apesar disso, sempre existiram meninas que cruzaram as “fronteiras de gênero” – entendidas como as linhas tênues que dividem os comportamentos ditos adequados e culturalmente estabelecidos aos sexos – e passaram a conviver com meninos na prática do futebol. No intuito de entender como se deu esse processo na vivência de algumas atletas, foram formuladas as seguintes perguntas norteadoras: de que forma narram as suas memórias sobre a infância no futebol, mulheres que seguiram caminhos profissionais em tal esporte? Como os meninos as tratavam a partir do momento em que elas manifestavam interesse pela prática? No anseio de respondê-las, utilizou-se- a metodologia de História Oral, a qual tem como principal característica a produção de fontes orais por meio de entrevistas no encontro entre o pesquisador e seus colaboradores. Alguns aspectos encontrados nas narrativas das atletas revelam que nenhuma das trajetórias esteve livre das tentativas de impedimento ou restrições à prática de futebol, seja por meio do desencorajamento de familiares, ofensas ou a exclusão inicial do convívio masculino. Entretanto, as entrevistas permitiram aferir que interdições às meninas não se dão necessariamente ou exclusivamente por seu sexo, mas sim pela diferença de habilidade técnica apresentada em relação à maioria dos meninos. |
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Atletas mulheres relembrando do futebol na infância – a transposição de fronteiras de gêneroMemórias. Mulheres. Fronteiras de gênero.O futebol tem sido historicamente pouco praticado por meninas em escolas e espaços de lazer na infância, fazendo com que se perpetuem as diferenças no número de praticantes, nas oportunidades e nas habilidades apresentadas em relação ao sexo masculino. Apesar disso, sempre existiram meninas que cruzaram as “fronteiras de gênero” – entendidas como as linhas tênues que dividem os comportamentos ditos adequados e culturalmente estabelecidos aos sexos – e passaram a conviver com meninos na prática do futebol. No intuito de entender como se deu esse processo na vivência de algumas atletas, foram formuladas as seguintes perguntas norteadoras: de que forma narram as suas memórias sobre a infância no futebol, mulheres que seguiram caminhos profissionais em tal esporte? Como os meninos as tratavam a partir do momento em que elas manifestavam interesse pela prática? No anseio de respondê-las, utilizou-se- a metodologia de História Oral, a qual tem como principal característica a produção de fontes orais por meio de entrevistas no encontro entre o pesquisador e seus colaboradores. Alguns aspectos encontrados nas narrativas das atletas revelam que nenhuma das trajetórias esteve livre das tentativas de impedimento ou restrições à prática de futebol, seja por meio do desencorajamento de familiares, ofensas ou a exclusão inicial do convívio masculino. Entretanto, as entrevistas permitiram aferir que interdições às meninas não se dão necessariamente ou exclusivamente por seu sexo, mas sim pela diferença de habilidade técnica apresentada em relação à maioria dos meninos. Department of Physical Education - State University of Maringá (UEM), Maringá-PR, Brazil2017-08-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/33403Journal of Physical Education; Vol 28 No 1 (2017); e-2856Journal of Physical Education; Vol. 28 Núm. 1 (2017); e-2856Journal of Physical Education; v. 28 n. 1 (2017); e-28562448-2455reponame:Journal of Physical Education (Maringá)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEMporenghttps://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/33403/20603https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/33403/20779Copyright (c) 2017 Journal of Physical Education/UEMinfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira Souza, Maria TherezaMendes Capraro, André2019-07-17T08:43:05Zoai:periodicos.uem.br/ojs:article/33403Revistahttp://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revdef@uem.br2448-24552448-2455opendoar:2019-07-17T08:43:05Journal of Physical Education (Maringá) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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