“NÃO VALIA A PENA NOS INCOMODAR POR TÃO POUCO”: os assassinatos de mulheres na Primeira República percebidos como crimes “passionais”
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Outros tempos |
Texto Completo: | https://www.outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/919 |
Resumo: | O artigo analisa a violência no cotidiano dos relacionamentos íntimos na Primeira República, dando visibilidade aos assassinatos de mulheres, percebidos como crimes “passionais”, o que contribuía para a absolvição dos homicidas no júri. Destaca-se também a discussão sobre os papéis de gêneros levantados na imprensa carioca e piauiense. Argumenta-se que havia uma legitimação social da violência nos relacionamentos íntimos, as sensibilidades na Primeira República percebiam a violência entre casais como um assunto privado e não um problema social. |
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“NÃO VALIA A PENA NOS INCOMODAR POR TÃO POUCO”: os assassinatos de mulheres na Primeira República percebidos como crimes “passionais” “IT WAS NOT WORTH US BOTHERING OVER SO LITTLE”: murders of women in the First Republic perceived as crimes of passion“NO VALÍA LA PENA QUEMARNOS POR TAN POCO”: los asesinatos de mujeres en la Primera República percibidos como crímenes "pasionales"HistoriaViolencia Contra las MujeresAsesinatos de MujeresHistoryViolence Against WomenMurders of WomenHistóriaViolência contra as mulheresAssassinatos de mulheresO artigo analisa a violência no cotidiano dos relacionamentos íntimos na Primeira República, dando visibilidade aos assassinatos de mulheres, percebidos como crimes “passionais”, o que contribuía para a absolvição dos homicidas no júri. Destaca-se também a discussão sobre os papéis de gêneros levantados na imprensa carioca e piauiense. Argumenta-se que havia uma legitimação social da violência nos relacionamentos íntimos, as sensibilidades na Primeira República percebiam a violência entre casais como um assunto privado e não um problema social. The article analyzes the everyday violence in intimate relationships in the First Republic, giving visibility to the murders of women, perceived as crimes of passion, and the manner in which this perception contributed to the acquittal of the murderers by the jury. Also noteworthy is the discussion of gender roles raised by the press in the states of Rio de Janeiro and Piauí. We argue that there was a social legitimation of violence in intimate relationships and that the sensibilities of the First Republic perceived the problem of violence between couples as a private matter rather than as a social problem.El artículo analiza la violencia en la vida cotidiana de las relaciones íntimas en la Primera República, dando visibilidad a los asesinatos de mujeres, percibidos como crímenes “pasionales” y, en su entorno, la absolución de los asesinos en el jurado. También es destacable la discusión sobre los roles de género planteada en la prensa carioca y piauiense. Se argumenta que hubo una legitimación social de la violencia en las relaciones íntimas, las sensibilidades en la Primera República percibieron el problema de la violencia entre parejas como un asunto privado y no un problema social.Universidade Estadual do Maranhão2022-01-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares", "artigo de covidados"application/pdfhttps://www.outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/91910.18817/ot.v19i33.919Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História; v. 19 n. 33 (2022): Dossiê - HISTÓRIA DA JUSTIÇA: Das independências aos Estados americanos; 319-3471808-803110.18817/ot.v19i33reponame:Outros temposinstname:Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)instacron:UEMAporhttps://www.outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/919/931Copyright (c) 2022 Outros Tempos: Pesquisa em Foco - Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessOLIVEIRA, ÂNGELA MARIA MACÊDO DE 2022-07-12T16:41:59Zoai:ojs2.outrostempos.uema.br:article/919Revistahttp://www.outrostempos.uema.br/PUBhttps://www.outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/oaioutrostempos_revista@yahoo.com.br1808-80311808-8031opendoar:2022-07-12T16:41:59Outros tempos - Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)false |
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