Chuveirinhos e torneirinhas. Gênero e sexualidade no currículo da educação infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação em foco |
Texto Completo: | https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/302 |
Resumo: | Sexualidade é uma construção social relacionada ao poder e à regulação, ainda hoje, polêmica na escola. A escola reproduz um processo social de ocultação ou de mistificação de experiências acerca do sexual dos pequenos, que constroem suas concepções na relação individual e social nos seus primeiros anos de vida. A forma como uma aprendizagem é estruturada marca além do seu conteúdo real. Não é diferente para a sexualidade infantil. Esse olhar muda a perspectiva do currículo pressionando de uma aprendizagem cognitiva narrativa para uma aprendizagem narrativa de gerenciamento da vida, conforme nos alerta Goodson. O trabalho investigativo entrelaçou dados de observação participante, narrativas das crianças e da equipe pedagógica, utilizando como suporte teórico principal teses de Foucault, Louro e Weeks. Os resultados desvelaram ocultamentos e silenciamentos do(a)s educadore(a)s acerca da temática e evidenciaram aprendizagens narrativas dos adultos que carregam marcas de angústias e constrangimentos sobre o sexual. |
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Sexualidade é uma construção social relacionada ao poder e à regulação, ainda hoje, polêmica na escola. A escola reproduz um processo social de ocultação ou de mistificação de experiências acerca do sexual dos pequenos, que constroem suas concepções na relação individual e social nos seus primeiros anos de vida. A forma como uma aprendizagem é estruturada marca além do seu conteúdo real. Não é diferente para a sexualidade infantil. Esse olhar muda a perspectiva do currículo pressionando de uma aprendizagem cognitiva narrativa para uma aprendizagem narrativa de gerenciamento da vida, conforme nos alerta Goodson. O trabalho investigativo entrelaçou dados de observação participante, narrativas das crianças e da equipe pedagógica, utilizando como suporte teórico principal teses de Foucault, Louro e Weeks. Os resultados desvelaram ocultamentos e silenciamentos do(a)s educadore(a)s acerca da temática e evidenciaram aprendizagens narrativas dos adultos que carregam marcas de angústias e constrangimentos sobre o sexual. |
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