Símbolos Pátrios: : a representação de ícones nacionais no Rio Grande do Sul na Primeira República
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação em foco |
Texto Completo: | https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/6538 |
Resumo: | The transition from the Empire to the Republic ended up intensifying the use of the school as a space for the formation of citizens and the so-called Brazilian nationalities. Several authors have dedicated themselves to this topic, such as Carvalho (1998), Nagle (2001), Faria Filho (1998) and Souza (1996). At the regional level, Tambara (1998) and Corsetti (2000) made important reflections on education in the First Republic. In this perspective, this article aims to discuss issues related to educational guidelines in different periods of the history of education in the State of Rio Grande do Sul, the school has always had a fundamental role in the formation of the Brazilian nation, in this way the gaucho positivists of the First Republic and the military in the 1970s imprinted republican precepts on their speeches and practices in line with their historical time. In the composition of this work, source documents such as Intendential Reports, photographs and news from newspapers will be used, which circulated in the localities of Pelotas and Bagé, between the 1910s and 1920s. refers to the interlocutions between History and Social Theory, based on Burke (2002). The present study is also based on Bourdieu (2006), with regard to the category of symbolic power. The studies on architecture and school spaces by Frago (2001), Escolano (2000), as well as by Bencostta (2009) and Vidal (2006) were also taken into account. It is understood that patriotic icons were widely used in the educational space, constituting elements of symbolic power, which contributed to the strengthening of the republican regime, which relied on the school as a locus of affirmation. To this end, such symbols were present both as integral elements of the school space, as well as present in curricular educational practices or not, whether in activities in subjects, such as manual work or in civic celebrations, which were widely held in this period. |
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Símbolos Pátrios: : a representação de ícones nacionais no Rio Grande do Sul na Primeira RepúblicaEscolaHistória da EducaçãoDiretrizes Educacionaisícones pátriosSchool, History of Education, Educational Guidelines, patriotic iconsEscuela, Historia de la Educación, Lineamientos Educativos, íconos patriosThe transition from the Empire to the Republic ended up intensifying the use of the school as a space for the formation of citizens and the so-called Brazilian nationalities. Several authors have dedicated themselves to this topic, such as Carvalho (1998), Nagle (2001), Faria Filho (1998) and Souza (1996). At the regional level, Tambara (1998) and Corsetti (2000) made important reflections on education in the First Republic. In this perspective, this article aims to discuss issues related to educational guidelines in different periods of the history of education in the State of Rio Grande do Sul, the school has always had a fundamental role in the formation of the Brazilian nation, in this way the gaucho positivists of the First Republic and the military in the 1970s imprinted republican precepts on their speeches and practices in line with their historical time. In the composition of this work, source documents such as Intendential Reports, photographs and news from newspapers will be used, which circulated in the localities of Pelotas and Bagé, between the 1910s and 1920s. refers to the interlocutions between History and Social Theory, based on Burke (2002). The present study is also based on Bourdieu (2006), with regard to the category of symbolic power. The studies on architecture and school spaces by Frago (2001), Escolano (2000), as well as by Bencostta (2009) and Vidal (2006) were also taken into account. It is understood that patriotic icons were widely used in the educational space, constituting elements of symbolic power, which contributed to the strengthening of the republican regime, which relied on the school as a locus of affirmation. To this end, such symbols were present both as integral elements of the school space, as well as present in curricular educational practices or not, whether in activities in subjects, such as manual work or in civic celebrations, which were widely held in this period.La transición del Imperio a la República terminó por intensificar el uso de la escuela como espacio de formación de ciudadanos y de las llamadas nacionalidades brasileñas. Varios autores se han dedicado a este tema, como Carvalho (1998), Nagle (2001), Faria Filho (1998) y Souza (1996). A nivel regional, Tambara (1998) y Corsetti (2000) realizaron importantes reflexiones sobre la educación en la Primera República. En esta perspectiva, este artículo tiene como objetivo discutir cuestiones relacionadas con las directrices educativas en diferentes períodos de la historia de la educación en el Estado de Rio Grande do Sul, la escuela siempre ha tenido un papel fundamental en la formación de la nación brasileña, de esta manera los gauchos positivistas de la Primera República y los militares de la década de 1970 imprimieron en sus discursos y prácticas preceptos republicanos acordes con su tiempo histórico. En la composición de este trabajo se utilizarán fuentes documentales como Informes Intendenciales, fotografías y noticias de diarios, que circularon en las localidades de Pelotas y Bagé, entre las décadas de 1910 y 1920. Se refiere a las interlocuciones entre Historia y Teoría Social, a partir de sobre Burke (2002). El presente estudio también se basa en Bourdieu (2006), con respecto a la categoría de poder simbólico. También se tuvieron en cuenta los estudios sobre arquitectura y espacios escolares de Frago (2001), Escolano (2000), así como de Bencostta (2009) y Vidal (2006). Se entiende que los íconos patrios fueron ampliamente utilizados en el espacio educativo, constituyendo elementos de poder simbólico, que contribuyeron al fortalecimiento del régimen republicano, que contó con la escuela como locus de afirmación. Para ello, dichos símbolos estuvieron presentes tanto como elementos integrantes del espacio escolar, como presentes o no en las prácticas educativas curriculares, ya sea en las actividades de las asignaturas, como el trabajo manual o en las celebraciones cívicas, que fueron ampliamente realizadas en este período.A transição do Império para a República acabou por intensificar a utilização da escola como um espaço de formação dos cidadãos e das pretensas nacionalidades brasileiras. Diversos autores dedicaram-se a este tema, como Carvalho (1998), Nagle (2001), Faria Filho (1998) e Souza (1996). Em esfera regional, Tambara (1995) e Corsetti (2000) teceram importantes reflexões sobre a educação na Primeira República. Nesta perspectiva, este artigo tem como proposta discutir questões vinculadas às diretrizes educacionais em distintos períodos da história da educação no Estado do Rio Grande do Sul, a escola sempre teve um papel fundamental na formação da nação brasileira, desta forma os positivistas gaúchos da Primeira República e os militares do período da década de 1970 imprimiram aos seus discursos e práticas preceitos republicanos consonantes ao seu tempo histórico. Na composição deste trabalho serão utilizados documentos-fontes como Relatórios Intendenciais, fotografias e notícias de jornais, os quais circulavam nas localidades de Pelotas e Bagé, entre as décadas de 1910 e 1920. Estes serão analisados pelo prisma da História Cultural, notadamente no que se refere às interlocuções entre História e Teoria Social, pautando-se em Burke (2002). O presente estudo embasa-se, ainda, em Bourdieu (2006), no que se refere à categoria de poder simbólico. Levou-se em consideração, também, os estudos sobre arquitetura e espaços escolares de Frago (2001), Escolano (2000), assim como de Bencostta (2009) e Vidal (2006). Compreende-se que ícones patrióticos foram amplamente utilizados no espaço educacional, constituindo-se em elementos de poder simbólico, os quais corroboraram para o fortalecimento do regime republicano, o qual contava com a escola como lócus de afirmação. Para tanto, tais símbolos estiveram presentes tanto como elementos integrantes do espaço escolar, como presentes em práticas educativas curricularizadas ou não, sejam em atividades em disciplinas, como trabalhos manuais ou em comemorações cívicas, as quais foram amplamente realizadas nesse período.EDUEMG2022-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/653810.36704/eef.v25i46.6538Educação em Foco; Vol. 25 No. 46 (2022): Educação Em Foco; 104-132Educação em Foco; Vol. 25 Núm. 46 (2022): Educação Em Foco; 104-132Educação em Foco; v. 25 n. 46 (2022): Educação Em Foco; 104-1322317-00931519-332210.36704/eef.v25i46reponame:Educação em focoinstname:Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)instacron:UEMGporhttps://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/6538/4205Copyright (c) 2022 Alessandro Bica, Maria Augusta Martiarena de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessBica, AlessandroMaria Augusta Martiarena de Oliveira2022-08-30T13:07:59Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6538Revistahttps://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/indexPUBhttps://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/oairevista.educacaoemfoco@uemg.br2317-00931519-3322opendoar:2022-08-30T13:07:59Educação em foco - Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)false |
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