NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumenta (Online) |
DOI: | 10.35356/argumenta.v0i31.1727 |
Texto Completo: | https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/326 |
Resumo: | Sob a perspectiva da necropolítica de Achille Mbembe pretende-se, por meio da pesquisa crítico-metodológica, demonstrar como o racismo de Estado, conceituado por Michel Foucault, age sobre as travestis e mulheres trans, especialmente negras, que são tidas como corpos que não importam ou corpos feitos para morrer. Para isso, trabalha-se com o conceito de Necropolítica, apresentando como as políticas de Estado atuam diretamente sobre as travestis e as mulheres trans negras, de modo a determinar quem irá viver e quem irá morrer. Essa população é interpelada negativamente por aquela prática, de tal forma que a necropolítica se manifesta com a morte delas. Dessa maneira, o trabalho justifica-se pelo crescente número de assassinatos e crueldades praticados de forma institucional diante do estigma das travestis e mulheres trans negras. Por fim, conclui-se pela existência de um racismo de Estado, que é articulado com a formação do Estado-nação frente às pessoas trans. |
id |
UENP-1_c7c5b2be51587bdc334e2ae5cf1d3a19 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/326 |
network_acronym_str |
UENP-1 |
network_name_str |
Argumenta (Online) |
spelling |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de EstadoSob a perspectiva da necropolítica de Achille Mbembe pretende-se, por meio da pesquisa crítico-metodológica, demonstrar como o racismo de Estado, conceituado por Michel Foucault, age sobre as travestis e mulheres trans, especialmente negras, que são tidas como corpos que não importam ou corpos feitos para morrer. Para isso, trabalha-se com o conceito de Necropolítica, apresentando como as políticas de Estado atuam diretamente sobre as travestis e as mulheres trans negras, de modo a determinar quem irá viver e quem irá morrer. Essa população é interpelada negativamente por aquela prática, de tal forma que a necropolítica se manifesta com a morte delas. Dessa maneira, o trabalho justifica-se pelo crescente número de assassinatos e crueldades praticados de forma institucional diante do estigma das travestis e mulheres trans negras. Por fim, conclui-se pela existência de um racismo de Estado, que é articulado com a formação do Estado-nação frente às pessoas trans.Universidade Estadual do Norte do Paraná2020-02-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/32610.35356/argumenta.v0i31.1727Argumenta Journal Law; n. 31 (2019): Argumenta Journal Law; 153-1702317-38821676-2800reponame:Argumenta (Online)instname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)instacron:UENPporhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/326/pdfCopyright (c) 2020 Argumenta Journal Lawinfo:eu-repo/semantics/openAccessBomfim, RainerSalles, Victória TaglialegnaBahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes2022-08-16T12:27:15Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/326Revistahttp://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/indexPUBhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/oai||mestrado.ccsa@uenp.edu.br2317-38821676-2800opendoar:2022-08-16T12:27:15Argumenta (Online) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
title |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
spellingShingle |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado Bomfim, Rainer Bomfim, Rainer |
title_short |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
title_full |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
title_fullStr |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
title_full_unstemmed |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
title_sort |
NECROPOLÍTICA TRANS: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado |
author |
Bomfim, Rainer |
author_facet |
Bomfim, Rainer Bomfim, Rainer Salles, Victória Taglialegna Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes Salles, Victória Taglialegna Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes |
author_role |
author |
author2 |
Salles, Victória Taglialegna Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bomfim, Rainer Salles, Victória Taglialegna Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes |
description |
Sob a perspectiva da necropolítica de Achille Mbembe pretende-se, por meio da pesquisa crítico-metodológica, demonstrar como o racismo de Estado, conceituado por Michel Foucault, age sobre as travestis e mulheres trans, especialmente negras, que são tidas como corpos que não importam ou corpos feitos para morrer. Para isso, trabalha-se com o conceito de Necropolítica, apresentando como as políticas de Estado atuam diretamente sobre as travestis e as mulheres trans negras, de modo a determinar quem irá viver e quem irá morrer. Essa população é interpelada negativamente por aquela prática, de tal forma que a necropolítica se manifesta com a morte delas. Dessa maneira, o trabalho justifica-se pelo crescente número de assassinatos e crueldades praticados de forma institucional diante do estigma das travestis e mulheres trans negras. Por fim, conclui-se pela existência de um racismo de Estado, que é articulado com a formação do Estado-nação frente às pessoas trans. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-02-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/326 10.35356/argumenta.v0i31.1727 |
url |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/326 |
identifier_str_mv |
10.35356/argumenta.v0i31.1727 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/326/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Argumenta Journal Law info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Argumenta Journal Law |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Norte do Paraná |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Norte do Paraná |
dc.source.none.fl_str_mv |
Argumenta Journal Law; n. 31 (2019): Argumenta Journal Law; 153-170 2317-3882 1676-2800 reponame:Argumenta (Online) instname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) instacron:UENP |
instname_str |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) |
instacron_str |
UENP |
institution |
UENP |
reponame_str |
Argumenta (Online) |
collection |
Argumenta (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Argumenta (Online) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||mestrado.ccsa@uenp.edu.br |
_version_ |
1822182981778800640 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.35356/argumenta.v0i31.1727 |