A carta aberta como instrumento de ação social: uma proposta de intervenção à luz do letramento na EJA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB |
Texto Completo: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3095 |
Resumo: | Essa pesquisa nasceu de nossa reflexão enquanto docentes de língua portuguesa, sobre como reconfigurar o ensino de produção de texto na escola, que muitas vezes ocorre desvinculado de qualquer situação sociocomunicativa, sem leitores reais e apenas com o único objetivo de cumprir um exercício escolar. Portanto, este trabalho tem por objetivo geral analisar de que modo uma proposta de produção de texto, fundamentada na concepção de escrita enquanto processo de interação social e na teoria dos gêneros textuais, pode contribuir para possibilitar o letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, no que diz respeito a uma escrita eficiente e de relevância social. Para alcançar essa pretensão, elaboramos uma sequência didática - SD, segundo proposta de Schneuwly; Dolz e Noverraz (2004), para trabalharmos a produção do gênero Carta Aberta numa turma de 20 alunos do ciclo IV, EJA, de uma escola estadual localizada em Remígio-PB. Para nossa reflexão teórica, utilizamos, principalmente, os estudos de Soares (2004), Kleiman (2005, 2006 e 2008), Rojo (2009 e 2012) sobre as concepções de letramento, e Bakhtin (1992 e 1997) e Marcuschi (2003 e 2008), acerca da teoria interacionista e dos gêneros textuais. Ainda trouxemos algumas discussões referentes ao ensino e à avaliação da produção de texto na sala de aula, a partir da visão de Antunes (2003 e 2006), Geraldi (2012), entre outros. O corpus do trabalho foi constituído das produções de texto iniciais e finais dos alunos, após a aplicação da SD. Como critérios de análise, observamos nas produções a adequação à situacionalidade comunicativa, aos elementos da textualidade e aos elementos linguísticos. Para cada conhecimento desses, elaboramos, com base em Antunes (2006), habilidades (descritores) que julgamos necessárias os alunos desenvolverem para o processo de produção do gênero Carta Aberta. Os dados obtidos com esta pesquisa revelaram que o ensino da escrita fundamentada na interação social, na escrita enquanto processo e na teoria dos gêneros textuais resulta numa aprendizagem significativa por parte dos alunos. Após as análises, constatamos que muitos textos já atendiam, nas produções iniciais, aos objetivos da produção, à adequação à estrutura composicional do gênero e a forma do locutor se inserir no discurso. Além disso, observamos que o critério da adequação linguística foi o que mais os alunos demostraram dificuldades, principalmente pela influência da linguagem oral na escrita. Por outro lado, as etapas da revisão e reescrita final desempenharam papel fundamental nesse processo de escrita, tendo em vista que, a partir delas, as produções finais da turma apresentou um aperfeiçoamento considerável no tocante aos critérios de avaliação que elaboramos para as cartas. |
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Para alcançar essa pretensão, elaboramos uma sequência didática - SD, segundo proposta de Schneuwly; Dolz e Noverraz (2004), para trabalharmos a produção do gênero Carta Aberta numa turma de 20 alunos do ciclo IV, EJA, de uma escola estadual localizada em Remígio-PB. Para nossa reflexão teórica, utilizamos, principalmente, os estudos de Soares (2004), Kleiman (2005, 2006 e 2008), Rojo (2009 e 2012) sobre as concepções de letramento, e Bakhtin (1992 e 1997) e Marcuschi (2003 e 2008), acerca da teoria interacionista e dos gêneros textuais. Ainda trouxemos algumas discussões referentes ao ensino e à avaliação da produção de texto na sala de aula, a partir da visão de Antunes (2003 e 2006), Geraldi (2012), entre outros. O corpus do trabalho foi constituído das produções de texto iniciais e finais dos alunos, após a aplicação da SD. Como critérios de análise, observamos nas produções a adequação à situacionalidade comunicativa, aos elementos da textualidade e aos elementos linguísticos. Para cada conhecimento desses, elaboramos, com base em Antunes (2006), habilidades (descritores) que julgamos necessárias os alunos desenvolverem para o processo de produção do gênero Carta Aberta. Os dados obtidos com esta pesquisa revelaram que o ensino da escrita fundamentada na interação social, na escrita enquanto processo e na teoria dos gêneros textuais resulta numa aprendizagem significativa por parte dos alunos. Após as análises, constatamos que muitos textos já atendiam, nas produções iniciais, aos objetivos da produção, à adequação à estrutura composicional do gênero e a forma do locutor se inserir no discurso. Além disso, observamos que o critério da adequação linguística foi o que mais os alunos demostraram dificuldades, principalmente pela influência da linguagem oral na escrita. Por outro lado, as etapas da revisão e reescrita final desempenharam papel fundamental nesse processo de escrita, tendo em vista que, a partir delas, as produções finais da turma apresentou um aperfeiçoamento considerável no tocante aos critérios de avaliação que elaboramos para as cartas.Essa pesquisa nasceu de nossa reflexão enquanto docentes de língua portuguesa, sobre como reconfigurar o ensino de produção de texto na escola, que muitas vezes ocorre desvinculado de qualquer situação sociocomunicativa, sem leitores reais e apenas com o único objetivo de cumprir um exercício escolar. Portanto, este trabalho tem por objetivo geral analisar de que modo uma proposta de produção de texto, fundamentada na concepção de escrita enquanto processo de interação social e na teoria dos gêneros textuais, pode contribuir para possibilitar o letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, no que diz respeito a uma escrita eficiente e de relevância social. Para alcançar essa pretensão, elaboramos uma sequência didática - SD, segundo proposta de Schneuwly; Dolz e Noverraz (2004), para trabalharmos a produção do gênero Carta Aberta numa turma de 20 alunos do ciclo IV, EJA, de uma escola estadual localizada em Remígio-PB. Para nossa reflexão teórica, utilizamos, principalmente, os estudos de Soares (2004), Kleiman (2005, 2006 e 2008), Rojo (2009 e 2012) sobre as concepções de letramento, e Bakhtin (1992 e 1997) e Marcuschi (2003 e 2008), acerca da teoria interacionista e dos gêneros textuais. Ainda trouxemos algumas discussões referentes ao ensino e à avaliação da produção de texto na sala de aula, a partir da visão de Antunes (2003 e 2006), Geraldi (2012), entre outros. O corpus do trabalho foi constituído das produções de texto iniciais e finais dos alunos, após a aplicação da SD. Como critérios de análise, observamos nas produções a adequação à situacionalidade comunicativa, aos elementos da textualidade e aos elementos linguísticos. 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Dissertação( Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3095porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPBinstname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)instacron:UEPB2018-06-12T04:24:44Zoai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/3095Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/PUBhttp://tede.bc.uepb.edu.br/oai/requestbc@uepb.edu.br||opendoar:2018-06-12T04:24:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)false |
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