Aproveitamento da casca da jabuticaba e soro da fabricação de queijo de coagulação enzimática para a obtenção de bebida láctea cremosa probiótica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida Neta, Maria Carmélia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3623
Resumo: Este trabalho teve por objetivos desenvolver uma bebida láctea cremosa fermentada probiótica utilizando a casca da jabuticaba (Myrciaria cauliflora) e uma cultura nativa potencialmente probiótica de Lactobacillus plantarum (cepa CNPC 003), comparando-a com uma bebida láctea contendo uma cultura probiótica comercial (Lactobacillus rhamnosus LR32) e uma bebida controle (sem probióticos). Houve a realização de vários testes pilotos até a obtenção de formulações apropriadas da bebida láctea cremosa. Foram produzidos três lotes de bebidas lácteas cremosas contendo extrato hidroalcoólico e calda obtidos do aproveitamento da casca de jabuticaba, sendo realizadas avaliações quanto à viabilidade do microrganismo nativo, da bactéria comercial com potencial probiótico e da cultura starter, análises de contaminantes (coliformes a 37°C e a 45°C), análises quanto às características físico químicas (pH e acidez titulável), composição centesimal, textura instrumental, teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante ao longo do armazenamento a 4 ± 1°C, por até 21 dias, assim como avaliação sensorial realizada a partir de lote específico produzido para a determinação da aceitabilidade. A bebida láctea cremosa apresentou viabilidade de Lactobacillus plantarum superior a 7 log UFC g^-1, assim como a cultura probiótica comercial, ao longo do período de armazenamento (21 dias a 4 ± 1 °C). Os teores de fenólicos totais (45-60 mg GAE 100 g^-1) foram similares aos de outros estudos que avaliaram produtos lácteos contendo fontes vegetais. A respeito da capacidade antioxidante total, seriam necessários entre 200 g e 250 g de bebida láctea para a captura de 1 g de radicais DPPH. As formulações de bebidas lácteas cremosas foram consideradas de baixo teor de gordura, o que pode justificar a redução da consistência, a partir do décimo quarto dia do armazenamento. Também apresentaram aceitabilidade global adequada, cor atrativa e textura apreciável, porém com sabor ácido. A bebida láctea cremosa com Lactobacillus plantarum CNPC003 apresentou-se como uma alternativa viável para o reaproveitamento do soro de queijo e da casca de jabuticaba, além de poder auxiliar na promoção da saúde.
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Foram produzidos três lotes de bebidas lácteas cremosas contendo extrato hidroalcoólico e calda obtidos do aproveitamento da casca de jabuticaba, sendo realizadas avaliações quanto à viabilidade do microrganismo nativo, da bactéria comercial com potencial probiótico e da cultura starter, análises de contaminantes (coliformes a 37°C e a 45°C), análises quanto às características físico químicas (pH e acidez titulável), composição centesimal, textura instrumental, teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante ao longo do armazenamento a 4 ± 1°C, por até 21 dias, assim como avaliação sensorial realizada a partir de lote específico produzido para a determinação da aceitabilidade. A bebida láctea cremosa apresentou viabilidade de Lactobacillus plantarum superior a 7 log UFC g^-1, assim como a cultura probiótica comercial, ao longo do período de armazenamento (21 dias a 4 ± 1 °C). Os teores de fenólicos totais (45-60 mg GAE 100 g^-1) foram similares aos de outros estudos que avaliaram produtos lácteos contendo fontes vegetais. A respeito da capacidade antioxidante total, seriam necessários entre 200 g e 250 g de bebida láctea para a captura de 1 g de radicais DPPH. As formulações de bebidas lácteas cremosas foram consideradas de baixo teor de gordura, o que pode justificar a redução da consistência, a partir do décimo quarto dia do armazenamento. Também apresentaram aceitabilidade global adequada, cor atrativa e textura apreciável, porém com sabor ácido. A bebida láctea cremosa com Lactobacillus plantarum CNPC003 apresentou-se como uma alternativa viável para o reaproveitamento do soro de queijo e da casca de jabuticaba, além de poder auxiliar na promoção da saúde.The objective of this study was to develop a probiotic fermented creamy milk drink using jabuticaba bark (Myrciaria cauliflora) and a potentially probiotic native culture of Lactobacillus plantarum (strain CNPC 003), comparing it to a dairy beverage containing a commercial probiotic culture (Lactobacillus rhamnosus LR32) and a control drink (without probiotics). A number of pilot tests was performed until appropriate creamy beverage formulations were obtained. Three batches of creamy milk drinks containing hydroalcoholic extract and syrup obtained from the use of jabuticaba peel were produced and evaluated for microbial viability of native and commercial bacteria with probiotic potential and also the starter culture, contaminant analyzes (total and thermotolerant coliforms), physicochemical analyzes (pH and titratable acidity), proximate composition, instrumental texture, total phenolic content and antioxidant capacity throughout storage at 4 ± 1 ° C for up to 21 days, as well as sensory evaluation performed from a specific batch produced to determine acceptability. The creamy milk beverage presented viability of Lactobacillus plantarum higher than 7 log CFU g^-1, as well as the commercial probiotic culture The total phenolic content (45-60 mg GAE 100 g^-1) was similar to that of other studies evaluating dairy products containing plant sources. Regarding the total antioxidant capacity, portions between 200 g and 250 g of dairy beverage would be required to capture 1 g of DPPH radicals. Creamy milk beverage formulations were considered low in fat, which may justify a reduction in consistency, from the tenth fourth day of storage. Products also presented adequate global acceptability, attractive color and appreciable texture, but with an acidic flavor. Creamy drink with Lactobacillus plantarum CNPC003 was presented as a viable alternative for the reuse of cheese whey and jabuticaba peel, in addition to health promotion.Universidade Estadual da ParaíbaPró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGPBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCFFlorentino, Eliane Rolim41469674491http://lattes.cnpq.br/7204618689024854Buriti, Flávia Carolina Alonso21815735813http://lattes.cnpq.br/8720274041995523Saad, Susana Marta Isay05024662865http://lattes.cnpq.br/1365384005168417Almeida Neta, Maria Carmélia2020-05-05T15:40:45Z2018-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfALMEIDA NETA, M. C. Aproveitamento da casca da jabuticaba e soro da fabricação de queijo de coagulação enzimática para a obtenção de bebida láctea cremosa probiótica. 2018. 74f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3623porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPBinstname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)instacron:UEPB2020-05-06T04:33:37Zoai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/3623Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/PUBhttp://tede.bc.uepb.edu.br/oai/requestbc@uepb.edu.br||opendoar:2020-05-06T04:33:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)false
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