Reascensão da Rússia no cenário internacional e sua influência política no continente asiático: projeção da agenda de segurança russa na Organização para Cooperação de Xangai (2001-2018)

• Autor(a) principal: Lucena, Arthur Mastroiani Máximo de
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
• Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3434
• topic: Rússia; Organização para Cooperação de Xangai - OCX; Neoeurasianismo; Segurança russa; Política externa; Russia; Shanghai Cooperation Organization - SCO; Neoeurasianism; Russian security; Foreign policy; CIENCIA POLITICA::POLITICA INTERNACIONAL

A presente dissertação tem como objetivo analisar como a política externa russa, no âmbito da Organização para Cooperação de Xangai, na área de segurança, sugere o interesse russo em exercer um papel de liderança estratégica regional na Ásia Central. Para isto dá o seguinte problema de pesquisa: como a agenda de segurança russa, no âmbito da Organização para a Cooperação de Xangai, entre 2001 e 2018, reforça uma busca de liderança regional do país na Ásia Central? Para isto, serão discutidos quatro pontos principais, a saber: a) analisar a política externa russa na temática de segurança na Ásia Central, como forma de projeção de liderança regional a partir dos seguintes temas: terrorismo, migração ilegal, problemas de fronteira e tráfico de drogas; b) contextualizar o processo de criação da Organização para Cooperação de Xangai, bem como a importância do papel russo em sua criação; c) Avaliar a atuação da Rússia no âmbito da OCX, com foco na área de segurança, entre os anos 2001 a 2018 e os desafios enfrentados por este Estado na busca de projeção de liderança estratégica regional na Ásia Central; e d) analisar como o discurso neoeurasiano expansionista é instrumentalizado pela Rússia para reforçar a sua política no âmbito da OCX. Será feito o uso da abordagem qualitativa, com estudo exploratório e instrumentalização do estudo de caso da Organização para Cooperação de Xangai, bem como a utilização de estatística descritiva para dar robustez ao estudo proposto.