A potencialidade contrassexual do corpo na narrativa transmídia azul é a cor mais quente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB |
Texto Completo: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3662 |
Resumo: | Propõe-se, na presente dissertação, um estudo sobre os corpos e afetos das lésbicas em dois suportes de linguagem: o romance gráfico (graphic novel) azul é a cor mais quente (Le Bleu est une couleur chaude, original em francês, 2010) de autoria de Julie Maroh e o filme La vie d'Adèle (2013) dirigido por Abdellatif Kechiche. Para isso, objetivamos problematizar a construção das lesbianidades nas mídias, a fim de perceber a maneira como os corpos lésbicos são reinventados e utilizados, como novas formas de pensar e entender a sexualidade. Tomamos como pressupostos teóricos os estudos de Butler (2016), Foucault (2007) e Preciado (2004), para refletirmos sobre corpo, gênero e sexualidades, no tocante às lesbianidades e categorias da narrativa transmídia. A tese que desejamos apresentar, por intermédio das mídias, é que o corpo é utilizado como uma potência política que atende à contrassexualidade e transgride a ordem heteronormativa. Isso implica afirmar que as mídias utilizam discursos e metáforas, com o intuito de (des)construir significações sobre as lésbicas, sobretudo através das cores. O objetivo dessas mídias é mostrar para a sociedade as relações lesboeróticas, que existem, resistem e transcendem aos papéis socialmente atribuídos para seu sexo. Portanto, esta pesquisa propõe discussões consistentes que contribuem para o entendimento do processo de transmidialidade, bem como para a crítica das relações de gênero, sexo e corpo. |
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A potencialidade contrassexual do corpo na narrativa transmídia azul é a cor mais quenteLesbianismoCorpoContrassexualidadeNarrativa transmídiaLETRAS::LINGUA PORTUGUESAPropõe-se, na presente dissertação, um estudo sobre os corpos e afetos das lésbicas em dois suportes de linguagem: o romance gráfico (graphic novel) azul é a cor mais quente (Le Bleu est une couleur chaude, original em francês, 2010) de autoria de Julie Maroh e o filme La vie d'Adèle (2013) dirigido por Abdellatif Kechiche. Para isso, objetivamos problematizar a construção das lesbianidades nas mídias, a fim de perceber a maneira como os corpos lésbicos são reinventados e utilizados, como novas formas de pensar e entender a sexualidade. Tomamos como pressupostos teóricos os estudos de Butler (2016), Foucault (2007) e Preciado (2004), para refletirmos sobre corpo, gênero e sexualidades, no tocante às lesbianidades e categorias da narrativa transmídia. A tese que desejamos apresentar, por intermédio das mídias, é que o corpo é utilizado como uma potência política que atende à contrassexualidade e transgride a ordem heteronormativa. Isso implica afirmar que as mídias utilizam discursos e metáforas, com o intuito de (des)construir significações sobre as lésbicas, sobretudo através das cores. O objetivo dessas mídias é mostrar para a sociedade as relações lesboeróticas, que existem, resistem e transcendem aos papéis socialmente atribuídos para seu sexo. Portanto, esta pesquisa propõe discussões consistentes que contribuem para o entendimento do processo de transmidialidade, bem como para a crítica das relações de gênero, sexo e corpo.Il est proposé, dans la présente dissertation, une étude sur les corps et les affections des lesbiennes en deux supports de langage : le roman graphique (graphic novel) azul é a cor mais quente (Le Bleu est une couleur chaude, original en français, 2010) de création de Julie Maroh et le film La vie d'Adèle (2013) dirigé par Abdellatif Kechiche. Ainsi, nous avons pour objectif problématiser la construction des lesbiennes dans les médias, afin de comprendre la manière comme les corps lesbiennes sont réinventés et utilisés comme de nouvelles formes de pensée et comprendre la sexualité. Nous prenons comme présupposés théoriques les études de Butler (2016), Foucault (2007) et Preciado (2004), pour nous réfléchissons sur le corps, le genre et les sexualités, ce qui concerne les lesbiennes et les catégories de narrative transmédia. La thèse que nous souhaitons présenter, à travers les médias, ce qui le corps est utilisé comme un pouvoir qui répond la contra-sexualité, et transgresse l'ordre hétéronormatif. Cela implique affirmer qui les médias utilisent des discours et des métaphores afin de (dés)construire les significations sur les femmes lesbiennes, surtout, à travers les couleurs. L’objectif de ces médias est de montrer à la société les relations lesboérotiques, qui existent, résistent et transcendent les rôles socialement assignés à leur sexe. Par conséquent, la recherche proposée des discussions cohérentes qui contribuent à la compréhension du processus de transmédia, ainsi qu'à la critique du genre, du sexe et corps.CAPESUniversidade Estadual da ParaíbaCentro de Educação - CEDUCBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLISilva, Antônio de Pádua Dias daSousa, Fabrício Batista de2020-11-04T11:39:27Z2020-07-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOUSA, Fabrício Batista de. A potencialidade contrassexual do corpo na narrativa transmídia azul é a cor mais quente. 2020. 118f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina grande, 2020.http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3662porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPBinstname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)instacron:UEPB2020-11-05T04:19:28Zoai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/3662Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/PUBhttp://tede.bc.uepb.edu.br/oai/requestbc@uepb.edu.br||opendoar:2020-11-05T04:19:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)false |
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