Apresentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Emancipação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/580 |
Resumo: | Apresentação A Revista Emancipação, editada pelo Curso de Serviço Social e pelo Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG, tem investido na divulgação da produção intelectual de pesquisadores que desvelam realidades, confrontam posições, fundamentam pensamentos e práticas sociais nas mais diversas áreas afetas às Ciências Sociais. O valor atribuído a essa dimensão do trabalho intelectual deve ser elemento constante do universo acadêmico, para fazer avançar perspectivas crítico-emancipatórias do pensamento social e compor uma contracultura ao pensamento tradicional. Desta forma é tarefa dos periódicos científicos, avançar neste caminho e fortalecer os meios de socialização do conhecimento produzido. Com este intuito, a presente edição traz ricas contribuições para pensar questões que compõem a sociedade brasileira e latino-americana, numa leitura interdisciplinar. Apenas como uma provocação à leitura, apresentamos, em síntese, o conteúdo dos artigos desta edição. O primeiro artigo trata dos 35 anos de existência do Curso de Serviço Social na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Registra aspectos significativos desse percurso, bem como a filosofia de enfrentamento dos limites e dos desafios que orientaram o Curso desde o processo de criação. Na seqüência temos um artigo que apresenta uma sistematização da prática profissional do Assistente Social na Secretaria Municipal de Educação com destaque nas possibilidades e limites da prática profissional do Serviço Social na Educação. Ainda na linha das políticas públicas temos um artigo que trata da implementação da política de saúde mental em municípios de pequeno porte, reafirmando a necessidade do trabalho intersetorial para efetivar a cidadania dos sujeitos com transtorno mental. Os dois artigos “Impactos da construção de usinas hidrelétricas na vida de ribeirinhos” e “Gestão democrática das águas: o caso da microbacia do Rio Cachoeira, Antonina - PR” mostram os efeitos sobre as culturas e a vida econômica das populações locais impactadas com essas ações, implantadas sob a ótica de apropriação privada dos bens ambientais e compartilhamento social dos prejuízos decorrentes deste uso. Na sequência temos dois artigos instigantes, especialmente para quem opera no campo das Ciências Sociais. Em “O Mito do declínio do Welfare State”, o autor nos afirma que os impactos do atual processo de globalização nas políticas sociais e no futuro do Estado de Bem-Estar Social são motivos de grande controvérsia no meio acadêmico, especialmente no Brasil. Já em “Pluralismo de bienestar y gestión social”, um artigo vindo da Argentina, nos apresenta que a participação cidadã e o desenvolvimento local se apresentam na atualidade como um duplo desafio na América Latina. Nas palavras do autor: “El desafío político y ciudadano que tendremos que enfrentares que en las condiciones actuales no es posible que el estado pueda organizar una unidad en base a algún principio de racionalidad prefigurado sino que el problema es ordenar diferencias”. O artigo sobre a “Midiatização” é um artigo que faz uma reflexão sobre o processo de midiatização na sociedade contemporânea, marcada pelo atravessamento de lógicas dos processos inter-racionais dos meios midiáticos. Chama atenção para as formas de relações e interações entre indivíduos e meios, realizados na constituição de vínculos estabelecidos no contexto da midiatização das práticas sociais. Esta edição traz também um artigo que aborda a problemática tanto da dissolução da economia clássica quanto do nascimento da Sociologia como dois lados de uma mesma moeda: fazem parte do que Lukács chamou de “destruição da razão burguesa”. O artigo de fecho deste número da revista tem por objetivo discutir a importância das instâncias caóticas e imprevisíveis como elementos significativos na inventividade das lógicas do cotidiano. Mas um pouco do “possível” é o desejável... ainda que seja “por um triz”. Danuta E. Cantoia Luiz Selma Maria Schons Coordenação da Revista |
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