Políticas Linguísticas e multilinguismo em uma escola no interior do Paraná
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
Texto Completo: | http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2386 |
Resumo: | Este trabalho tem como contexto quatro localidades da área rural de Prudentópolis – PR, que são conhecidas pela descendência dos moradores, que estão relativamente ligadas aos imigrantes eslavos (ucranianos e poloneses). Os participantes desta pesquisa ainda hoje usam as línguas de imigrantes para as interações dentro da comunidade; com isso, muitas crianças têm essas línguas como língua materna. O foco do trabalho está nos usos linguísticos dessas crianças e das professoras no contexto escolar, entendendo que esses usos constituem políticas linguísticas situadas, que por sua vez são orientadas por ideologias linguísticas. Esses sujeitos, nos seus usos, se apropriam e (re-)significam políticas linguísticas oficiais. Desse modo, os objetivos desta pesquisa são: 1. investigar as políticas linguísticas nas interações realizadas nas comunidades e nas duas escolas multisseriadas em que esses alunos estudam, bem como 2. analisar estas políticas construídas por estes sujeitos, nas ações relativas ao contexto escolar; 3. refletir como as ideologias linguísticas dos sujeitos constituem e são constituídas pelas políticas linguísticas produzidas nessas ações e 4. investigar como a escola trabalha com esses alunos, focalizando as línguas usadas no contexto escolar. Para atender a esses objetivos, foi necessário realizar uma pesquisa etnográfica, com observações de aulas e do contexto escolar de modo mais amplo, anotações em diário de campo, gravações de aulas e entrevistas semi estruturadas com as professoras das turmas e com os pais dos estudantes. As análises dos dados gerados indicam que os sujeitos destas comunidades produzem políticas linguísticas relacionadas às línguas eslavas e também às línguas portuguesas faladas neste contexto, demarcando fronteiras linguísticas e também promovendo legitimação e deslegitimação destas línguas. No que se refere ao processo escolar, percebe-se que, na escola analisada, os sujeitos promovem uma política de pedagogia culturalmente sensível, de modo que a professora não só permite o uso das línguas imigrantes por seus alunos, como também trabalha usando estas línguas nas interações em sala de aula. Contudo, em assuntos relacionados aos conteúdos do livro didático, que envolvem a escrita e a leitura, a língua portuguesa é a que predomina. Com esta pesquisa foi possível perceber que os sujeitos promovem políticas linguísticas situadas, as quais dialogam com as políticas oficiais e orientam e são orientadas por ideologias linguísticas. |
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O foco do trabalho está nos usos linguísticos dessas crianças e das professoras no contexto escolar, entendendo que esses usos constituem políticas linguísticas situadas, que por sua vez são orientadas por ideologias linguísticas. Esses sujeitos, nos seus usos, se apropriam e (re-)significam políticas linguísticas oficiais. Desse modo, os objetivos desta pesquisa são: 1. investigar as políticas linguísticas nas interações realizadas nas comunidades e nas duas escolas multisseriadas em que esses alunos estudam, bem como 2. analisar estas políticas construídas por estes sujeitos, nas ações relativas ao contexto escolar; 3. refletir como as ideologias linguísticas dos sujeitos constituem e são constituídas pelas políticas linguísticas produzidas nessas ações e 4. investigar como a escola trabalha com esses alunos, focalizando as línguas usadas no contexto escolar. Para atender a esses objetivos, foi necessário realizar uma pesquisa etnográfica, com observações de aulas e do contexto escolar de modo mais amplo, anotações em diário de campo, gravações de aulas e entrevistas semi estruturadas com as professoras das turmas e com os pais dos estudantes. As análises dos dados gerados indicam que os sujeitos destas comunidades produzem políticas linguísticas relacionadas às línguas eslavas e também às línguas portuguesas faladas neste contexto, demarcando fronteiras linguísticas e também promovendo legitimação e deslegitimação destas línguas. No que se refere ao processo escolar, percebe-se que, na escola analisada, os sujeitos promovem uma política de pedagogia culturalmente sensível, de modo que a professora não só permite o uso das línguas imigrantes por seus alunos, como também trabalha usando estas línguas nas interações em sala de aula. Contudo, em assuntos relacionados aos conteúdos do livro didático, que envolvem a escrita e a leitura, a língua portuguesa é a que predomina. Com esta pesquisa foi possível perceber que os sujeitos promovem políticas linguísticas situadas, as quais dialogam com as políticas oficiais e orientam e são orientadas por ideologias linguísticas.This paper has as context four localities of the rural area of Prudentópolis - PR, that are known by the descendants of the residents, who are relatively related to the Slavic immigrants (Ukrainian and Polish). Participants in this research still today use immigrant languages for interactions within the community; With this, many children have these languages as their mother tongue. The focus of the work is on the linguistic uses of these children and the teachers in the school context, understanding that these uses are situated linguistic policies, which in turn are guided by linguistic ideologies. These subjects, in their uses, appropriate and (re-) signify official linguistic policies. In this way, the objectives of this research are: 1. to investigate the linguistic policies in the interactions carried out in the communities and in the two multisite schools in which these students study, as well as to analyze these policies constructed by these subjects in the actions related to the school context; 3. to reflect how the linguistic ideologies of the subjects constitute and are constituted by the linguistic policies produced in these actions and 4. to investigate how the school works with these students, focusing on the languages used in the school context. In order to meet these objectives, it was necessary to conduct an ethnographic research, with observations of classes and the school context in a broader way, notes in field diary, class recordings and semi structured interviews with class teachers and students' parents. The analyzes of the data indicate that the subjects of these communities produce linguistic policies related to the Slavic languages and also to the Portuguese languages spoken in this context, demarcating linguistic borders and also promoting legitimation and delegitimation of these languages. As far as the school process is concerned, it can be seen that, in the analyzed school, the subjects promote a pedagogical policy culturally sensitive to the monolingual teaching, so that the teacher not only allows the use of the immigrant languages by its students, but also works Using these languages in classroom interactions. However, in subjects related to the contents of the textbook, which involve writing and reading, the Portuguese language predominates. With this research it was possible to perceive that the subjects promote localized linguistic policies, which dialogue with the official policies and orient and are guided by linguistic ideologies.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2017-10-27T13:02:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertacao final Vanessa.pdf: 1671764 bytes, checksum: d0ec83de42722ca5c5da43365457c0b7 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-27T13:02:26Z (GMT). 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