Mirada ao abismo: uma experiência de leitura em Murilo Rubião e Maurits Cornelis Escher
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
Texto Completo: | http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4146 |
Resumo: | Murilo Rubião tensiona as fronteiras entre o real, o imaginário e o insólito em seus contos, desestabilizando as personagens e criando um espaço ameaçador à beira do abismo. Seus heróis são entidades ficcionais que se movem em terras estranhas, explorando o absurdo como forma de ser–no–mundo, assim como Sísifo em Camus (2020). Maurits Cornelis Escher, por sua vez, faz de suas composições visuais e gráficas um movimento exploratório dos limites da representação ao criar reflexos de uma condição absurda da imagem. Nesta dissertação objetivamos apresentar uma leitura em experimentação do trabalho de Murilo Rubião em conexão com a obra de Maurits Escher, utilizando o que denominamos de “mirada ao abismo” como estratégia de aproximação ao objeto artístico-literário e como direcionamento dissonante. Para tanto, o trabalho se organiza em oito partes que não se apresentam como "capítulos" na perspectiva tradicional do termo e sim em “platôs” (Deleuze; Guattari, 2011). Os platôs são operacionalizados na dissertação comouma abordagem não hierárquica e rizomática na produção do conhecimento científico, que não se pretende a fins e sim a multiplicidades. Nesse trabalho ampliamos a reflexão acerca da crítica contemporânea do objeto estético que questiona as práticas hermenêuticas em um movimento que tenta, de alguma forma, operar um trajeto que se afasta da interpretação e representação (Sontag, 2020). Além disso, exploramos a relação entre a revolução técnica da arte e novas formas de visualidade, considerando um processo de leitura de imagens mais amplo e , por conseguinte, de objetos de arte. Neste sentido o conceito de rizoma (Deleuze;Guattari, 2011) se apresenta como uma abordagem que desafia as estruturas lineares tradicionais e nos possibilita a expansão da compreensão do comparatismo no campo artístico literário (Garramuño, 2014; Krauss, 1979). No trabalho, o “abismo” como imagem rizomática atua como um centro de intensidades que nos desafia a concepção do ser e do experimentar o mundo e a arte, conectando–se à obra de Rubião e Escher e explorando a multiplicidade de significados do termo. A narrativa em espelho da mise en abyme (Dostál, 1990; Dällenbach, 1977; Hutcheon, 1988) e a condição absurda (Camus, 2020), em conexão rizomática, são elementos essenciais para compreendermos o abismo como um ponto de virada que permite mapear o desconhecido e experimentar o não–senso. A experimentação que propomos da obra literária de Murilo Rubião, passando por contos como “Marina a Intangível”, “O ex-mágico da Taberna Minhota”, “Teleco o coelhinho”, “O edifício” e “O bloqueio”, em relação à obra gráfica e plural de Maurits Escher se dá, aqui, numa perspectiva anti–mimética e pós–representacionista, buscando ampliar os limites do campo artístico–literário por meio da experimentação. Logo, esta pesquisa propõe uma abordagem de um agenciamento coletivo e uma proliferação de sentidos, sem esgotá–los em nenhum sentido. O objetivo é abrir novos horizontes de compreensãoe imaginação, agindo em um espaço fecundo para a expressão artística e crítica. |
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Mirada ao abismo: uma experiência de leitura em Murilo Rubião e Maurits Cornelis Escher. 2023. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2023.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4146Murilo Rubião tensiona as fronteiras entre o real, o imaginário e o insólito em seus contos, desestabilizando as personagens e criando um espaço ameaçador à beira do abismo. Seus heróis são entidades ficcionais que se movem em terras estranhas, explorando o absurdo como forma de ser–no–mundo, assim como Sísifo em Camus (2020). Maurits Cornelis Escher, por sua vez, faz de suas composições visuais e gráficas um movimento exploratório dos limites da representação ao criar reflexos de uma condição absurda da imagem. Nesta dissertação objetivamos apresentar uma leitura em experimentação do trabalho de Murilo Rubião em conexão com a obra de Maurits Escher, utilizando o que denominamos de “mirada ao abismo” como estratégia de aproximação ao objeto artístico-literário e como direcionamento dissonante. Para tanto, o trabalho se organiza em oito partes que não se apresentam como "capítulos" na perspectiva tradicional do termo e sim em “platôs” (Deleuze; Guattari, 2011). Os platôs são operacionalizados na dissertação comouma abordagem não hierárquica e rizomática na produção do conhecimento científico, que não se pretende a fins e sim a multiplicidades. Nesse trabalho ampliamos a reflexão acerca da crítica contemporânea do objeto estético que questiona as práticas hermenêuticas em um movimento que tenta, de alguma forma, operar um trajeto que se afasta da interpretação e representação (Sontag, 2020). Além disso, exploramos a relação entre a revolução técnica da arte e novas formas de visualidade, considerando um processo de leitura de imagens mais amplo e , por conseguinte, de objetos de arte. Neste sentido o conceito de rizoma (Deleuze;Guattari, 2011) se apresenta como uma abordagem que desafia as estruturas lineares tradicionais e nos possibilita a expansão da compreensão do comparatismo no campo artístico literário (Garramuño, 2014; Krauss, 1979). No trabalho, o “abismo” como imagem rizomática atua como um centro de intensidades que nos desafia a concepção do ser e do experimentar o mundo e a arte, conectando–se à obra de Rubião e Escher e explorando a multiplicidade de significados do termo. A narrativa em espelho da mise en abyme (Dostál, 1990; Dällenbach, 1977; Hutcheon, 1988) e a condição absurda (Camus, 2020), em conexão rizomática, são elementos essenciais para compreendermos o abismo como um ponto de virada que permite mapear o desconhecido e experimentar o não–senso. A experimentação que propomos da obra literária de Murilo Rubião, passando por contos como “Marina a Intangível”, “O ex-mágico da Taberna Minhota”, “Teleco o coelhinho”, “O edifício” e “O bloqueio”, em relação à obra gráfica e plural de Maurits Escher se dá, aqui, numa perspectiva anti–mimética e pós–representacionista, buscando ampliar os limites do campo artístico–literário por meio da experimentação. Logo, esta pesquisa propõe uma abordagem de um agenciamento coletivo e uma proliferação de sentidos, sem esgotá–los em nenhum sentido. O objetivo é abrir novos horizontes de compreensãoe imaginação, agindo em um espaço fecundo para a expressão artística e crítica.Murilo Rubião blurs the boundaries between the real, the imaginary, and the uncanny in his short stories, unsettling the characters and creating a threatening space on the edge of the abyss. His heroes are fictional entities that navigate in strange lands, exploring the absurd as a way of being-in-the-world, much like Sisyphus in Camus (2020). Maurits Cornelis Escher, in turn, turns his visual and graphic compositions into an exploratory movement of the limits of representation by creating reflections of an absurd condition of the image. In this dissertation, we aim to present an experimental reading of Murilo Rubião's work in connection with the work of Maurits Escher, using what we term "gazing into the abyss" as a strategy for approaching theartistic-literary object and as a dissonant direction. To do so, the work is organized into eight sections that are not presented as "chapters" in the traditional sense of the term but rather as "plateaus" (Deleuze; Guattari, 2011). These plateaus are operationalized in the dissertation as a non-hierarchical and rhizomatic approach to the production of scientific knowledge, which is not intended for ends but rather for multiplicities. In our work, we expand the reflection on contemporary criticism of the aesthetic object, which questions hermeneutic practices in a movement that seeks to operate a trajectory that moves away from interpretation and representation (Sontag, 2020). Furthermore, we explore the relationship between the technical revolution of art and new forms of visuality, considering a broader process of reading images and, consequently, art objects. In this sense, the concept of the rhizome (Deleuze; Guattari, 2011) presents itself as an approach that challenges traditional linear structures and allows us to expand the understanding of comparativism in the artistic-literary field (Garramuño, 2014; Krauss, 1979). In this work, the "abyss" as a rhizomatic image acts as a center of intensities that challenges our conception of being and experiencing the world and art, connecting to the works of Rubião and Escher and exploring the multiplicity of meanings of the term. The mirrored narrative of mise en abyme (Dostál, 1990; Dällenbach, 1977; Hutcheon, 1988) and the absurd condition (Camus, 2020), in rhizomatic connection, are essential elements for understanding the abyss as a turning point that allows us to map the unknown and experience the non-sense. The experimentation we propose with Murilo Rubião's literary work, focusing on stories like "Marina a Intangível," “O ex-mágico da Taberna Minhota," "Teleco o coelhinho," “O edifício," and “O bloqueio," in relation to the graphic and diverse work of Maurits Escher, occurs here from an anti-mimetic and post-representational perspective, seeking to expand the limits of the artistic-literary field through experimentation. Therefore, this research proposes an approach ofcollective agencement and a proliferation of meanings without exhausting them inany sense. The goal is to open new horizons of understanding and imagination, acting in a fertile space for artistic and critical expression.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2024-03-13T15:24:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Lincoln Felipe Freitas.pdf: 8669704 bytes, checksum: 6dfdb3d82aeae572413804b5c5339ae1 (MD5)Made available in DSpace on 2024-03-13T15:24:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Lincoln Felipe Freitas.pdf: 8669704 bytes, checksum: 6dfdb3d82aeae572413804b5c5339ae1 (MD5) Previous issue date: 2023-12-07Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós - Graduação em Estudos de LinguagemUEPGBrasilDepartamento de Estudos da LinguagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESAbsurdoLeitura e experimentaçãoMaurits Cornelis EscherMirada ao abismoMurilo RubiãoAbsurdGazing into the abyssMaurits Cornelis EscherMurilo RubiãoReading and experimentationMirada ao abismo: uma experiência de leitura em Murilo Rubião e Maurits Cornelis Escherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/4146/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/4146/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALLincoln Felipe Freitas.pdfLincoln Felipe Freitas.pdfdissertação completa em pdfapplication/pdf8669704http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/4146/1/Lincoln%20Felipe%20Freitas.pdf6dfdb3d82aeae572413804b5c5339ae1MD51prefix/41462024-03-13 12:24:45.342oai:tede2.uepg.br:prefix/4146TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2024-03-13T15:24:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
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CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES Absurdo Leitura e experimentação Maurits Cornelis Escher Mirada ao abismo Murilo Rubião Absurd Gazing into the abyss Maurits Cornelis Escher Murilo Rubião Reading and experimentation |
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Absurdo Leitura e experimentação Maurits Cornelis Escher Mirada ao abismo Murilo Rubião Absurd Gazing into the abyss Maurits Cornelis Escher Murilo Rubião Reading and experimentation |
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Murilo Rubião tensiona as fronteiras entre o real, o imaginário e o insólito em seus contos, desestabilizando as personagens e criando um espaço ameaçador à beira do abismo. Seus heróis são entidades ficcionais que se movem em terras estranhas, explorando o absurdo como forma de ser–no–mundo, assim como Sísifo em Camus (2020). Maurits Cornelis Escher, por sua vez, faz de suas composições visuais e gráficas um movimento exploratório dos limites da representação ao criar reflexos de uma condição absurda da imagem. Nesta dissertação objetivamos apresentar uma leitura em experimentação do trabalho de Murilo Rubião em conexão com a obra de Maurits Escher, utilizando o que denominamos de “mirada ao abismo” como estratégia de aproximação ao objeto artístico-literário e como direcionamento dissonante. Para tanto, o trabalho se organiza em oito partes que não se apresentam como "capítulos" na perspectiva tradicional do termo e sim em “platôs” (Deleuze; Guattari, 2011). Os platôs são operacionalizados na dissertação comouma abordagem não hierárquica e rizomática na produção do conhecimento científico, que não se pretende a fins e sim a multiplicidades. Nesse trabalho ampliamos a reflexão acerca da crítica contemporânea do objeto estético que questiona as práticas hermenêuticas em um movimento que tenta, de alguma forma, operar um trajeto que se afasta da interpretação e representação (Sontag, 2020). Além disso, exploramos a relação entre a revolução técnica da arte e novas formas de visualidade, considerando um processo de leitura de imagens mais amplo e , por conseguinte, de objetos de arte. Neste sentido o conceito de rizoma (Deleuze;Guattari, 2011) se apresenta como uma abordagem que desafia as estruturas lineares tradicionais e nos possibilita a expansão da compreensão do comparatismo no campo artístico literário (Garramuño, 2014; Krauss, 1979). No trabalho, o “abismo” como imagem rizomática atua como um centro de intensidades que nos desafia a concepção do ser e do experimentar o mundo e a arte, conectando–se à obra de Rubião e Escher e explorando a multiplicidade de significados do termo. A narrativa em espelho da mise en abyme (Dostál, 1990; Dällenbach, 1977; Hutcheon, 1988) e a condição absurda (Camus, 2020), em conexão rizomática, são elementos essenciais para compreendermos o abismo como um ponto de virada que permite mapear o desconhecido e experimentar o não–senso. A experimentação que propomos da obra literária de Murilo Rubião, passando por contos como “Marina a Intangível”, “O ex-mágico da Taberna Minhota”, “Teleco o coelhinho”, “O edifício” e “O bloqueio”, em relação à obra gráfica e plural de Maurits Escher se dá, aqui, numa perspectiva anti–mimética e pós–representacionista, buscando ampliar os limites do campo artístico–literário por meio da experimentação. Logo, esta pesquisa propõe uma abordagem de um agenciamento coletivo e uma proliferação de sentidos, sem esgotá–los em nenhum sentido. O objetivo é abrir novos horizontes de compreensãoe imaginação, agindo em um espaço fecundo para a expressão artística e crítica. |
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