O Ensino de História a partir do cinema documentário: possibilidades com “O dia que durou 21 anos”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, José Alexandre da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
Texto Completo: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3409
Resumo: Este trabalho faz uma análise e propõe maneiras de utilização, no Ensino de História, do documentário sobre o Golpe Civil Militar de 1964, O dia que durou 21 anos, dirigido por Camilo Tavares e produzido pela Pequi Filmes no ano de 2012. Seu objetivo é investigar como o filme documentário “O dia que durou 21 anos” representou em sua narrativa a temática da Ditadura Militar, e fornecer um material didático aos professores de História como ferramenta que possa auxiliar no trabalho com o Cinema. As fontes utilizadas neste trabalho são o documentário dirigido por Camilo Tavares “O dia que durou 21 anos” e entrevistas fornecidas pelo autor e equipe de produção no ato de lançamento do filme. O material de divulgação foi analisado por meio da técnica de análise de enunciação, Bardin (2011). No momento em que respondem a questões de jornalistas e ou críticos, os realizadores do filme podem criar novos significados bastante reveladores para a compreensão da narrativa. O filme foi analisado pela perspectiva da análise fílmica, que leva em conta os aspectos mais relevantes da linguagem cinematográfica, cenas, planos e sequências. Também foi levado em conta nesta perspectiva metodológica as especificidades do gênero documentário e suas proximidades com o trabalho do historiador, conforme Barros (2007). O referencial teórico da pesquisa está embasado no conceito de representação de Roger Chartier (1991) e no conceito de Memória de Paul Ricoeur (2005). Nessa perspectiva, filmes são considerados como representações que podem mobilizar e veicular memórias hegemônicas e contrahegemônicas do período da Ditadura Militar 1964-1985. Também podem participar ou aderir a uma perspectiva historiográfica, conforme apontam Ferreira (2018) e Fonseca (2016). A análise aponta na direção de que o filme escolhido se insere na corrente historiográfica que analisa o Golpe de 1964 como tendo sido causado principalmente por uma conspiração urdida por agentes dos Estados Unidos. Aponta também que uma abordagem historiográfica sobre este período, traumático para muitas pessoas, pode ganhar e muito se utilizar as memórias daqueles que vivenciaram os eventos no calor da hora como vetor de análise. A oposição entre Memória e História dá lugar, então, a um movimento em que as narrativas traumáticas podem ser recontadas e reelaboradas executando um trabalho de Memória.
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Seu objetivo é investigar como o filme documentário “O dia que durou 21 anos” representou em sua narrativa a temática da Ditadura Militar, e fornecer um material didático aos professores de História como ferramenta que possa auxiliar no trabalho com o Cinema. As fontes utilizadas neste trabalho são o documentário dirigido por Camilo Tavares “O dia que durou 21 anos” e entrevistas fornecidas pelo autor e equipe de produção no ato de lançamento do filme. O material de divulgação foi analisado por meio da técnica de análise de enunciação, Bardin (2011). No momento em que respondem a questões de jornalistas e ou críticos, os realizadores do filme podem criar novos significados bastante reveladores para a compreensão da narrativa. O filme foi analisado pela perspectiva da análise fílmica, que leva em conta os aspectos mais relevantes da linguagem cinematográfica, cenas, planos e sequências. Também foi levado em conta nesta perspectiva metodológica as especificidades do gênero documentário e suas proximidades com o trabalho do historiador, conforme Barros (2007). O referencial teórico da pesquisa está embasado no conceito de representação de Roger Chartier (1991) e no conceito de Memória de Paul Ricoeur (2005). Nessa perspectiva, filmes são considerados como representações que podem mobilizar e veicular memórias hegemônicas e contrahegemônicas do período da Ditadura Militar 1964-1985. Também podem participar ou aderir a uma perspectiva historiográfica, conforme apontam Ferreira (2018) e Fonseca (2016). A análise aponta na direção de que o filme escolhido se insere na corrente historiográfica que analisa o Golpe de 1964 como tendo sido causado principalmente por uma conspiração urdida por agentes dos Estados Unidos. Aponta também que uma abordagem historiográfica sobre este período, traumático para muitas pessoas, pode ganhar e muito se utilizar as memórias daqueles que vivenciaram os eventos no calor da hora como vetor de análise. A oposição entre Memória e História dá lugar, então, a um movimento em que as narrativas traumáticas podem ser recontadas e reelaboradas executando um trabalho de Memória.The objective of this research is to investigate how the documentary film “ The day that lasted twenty-one years”. This film meant in its narrative the topic of the military dictatorship, and give an didacty material in order to provide to History teachers an instrument that can help in the work with movie about this issue of the military dictatorship. We use as source the documentary drove for Camilo Tavares. “The day that lasted twenty-one years” and in-depth interviews given by author and his in the act of the release of the film.The material of divulgence was treated trough of the techincal of the analyse of the enunciation, Bardin (2011). This is moment when he answers the questions of the journalists and critics. The makers of the film can make new means very revealing for the comprehension of this narrative. This film itself that take the aspects more important of the cinematographic language such as: scenes, plains and sequence beyond of the symbolic dimension of the cinematographic langua ge. It was also taken into account in this methodological perspective the specificities of the genre documentary and her proximity with the work of the historian, accordind to Barros (2007). This material is important in the analyses about the film to explain the objectives of the her makers and to inform the History teachers valuable elements about the prodution. The theorical referential of the research is grounded in the concept of the representation of the Roger Chartier (1991) and the concept of the memory of the Paul Ricouer (2005). The movies are representation that can mobilize and disseminate hegemonic memories and count hegemonic in the military dictatorship in since 1964-1985. The starting of the basic idea who movies can to participate and to includ of the historiographic perspective how point Ferreira (2018) and Fonseca (2016). This reflexion shows who the film chosen are part in the historiographic current who analise the putsch since 1964 caused for the conspiracy maked for public officiais of the United State of America. This research to show also that a history approach about this periods, traumatic for many people it can give and a lot if to utilize the memories whose that live the facts in the heat moments as vector of the analysis. The old oposition between Memory and History give a move where the traumatic narratives can be reconted and reconsiders by way of Memory working.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2021-07-16T22:27:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) José Alexandre da Silva.pdf: 2603806 bytes, checksum: f5f04b957cf1fd3bb0ff33770ab3935f (MD5)Made available in DSpace on 2021-07-16T22:27:01Z (GMT). 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