Conflito em Hades: linguagem insurgente e memória em tensão com o trágico em É isto um homem?, de Primo Levi
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Italiano UERJ |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaitalianouerj/article/view/57418 |
Resumo: | RESUMO: Quantas mortes são necessárias para que um evento como o campo de concentração seja abolido da humanidade? A segunda grande guerra parecia ter dado mostras suficientes de terror para que eles não mais existissem, mas a sua sombra ainda nos ofusca o sol. Temendo a possibilidade de uma repetição do horror experimentado, Primo Levi dedicou sua vida pós-Auschwitz a denunciar os horrores experimentados nesse local de morte e sofrimento. Mais do que denunciá-lo, analisou as circunstâncias que envolveram as vidas de milhares de pessoas e desmitificou a barreira que separa o Bem do Mal, mostrando que essa não é tão clara e firme quanto se desejaria, especialmente em situações-limite como aquelas às quais a vida no lager submete as pessoas. Nas próximas páginas, para recordar as intenções de Levi, procuraremos revisitar este local de tanto horror para ver se entre as trevas vislumbramos alguma luz que nos ofereça alguma esperança para os dias que vivemos e ensinamentos para não deixar que essa tragédia se repita.Palavras-chave: Primo Levi. Auschwitz. Guerra. Intolerância. ABSTRACT: Quante morti sono necessarie perché un evento come il campo di concentramento sia abolito dall’umanità? La Seconda Guerra Mondiale pareva aver dimostrato in manieraconvincente e sufficiente i malefici di questo terrore, ma le sue ombre ancora ci offuscano il sole. Temendo la possibilità di una ripetizione dell’orrore sperimentato, Primo Levi ha dedicato la sua vita post-Auschwitz a denunciare gli orrori vissuti in questo luogo di morte e sofferenza. Oltre a denunciarlo ha esaminato le circostanze in cui si sono sviluppate le vite di migliaia di persone e ha demistificato la barriera che separa il bene dal male, rivelando che questa linea di confine non è tanto chiara quanto si sarebbe voluto, soprattutto in situazioni estreme, come quelle in cui la vita nel lager fa assoggettare le persone. Nelle pagine che seguono, per far ricordare le intenzioni di Levi,cercheremo di rivisitare questo luogo di tanto orrore per vedere se fra le tenebre intravedremo qualche luce che ci offra una speranza per i giorni in cui viviamoe lezioni perché non lasciamo ripetersi questa tragedia.Parole chiave: Primo Levi. Auschwitz. Guerra. Intolleranza. ABSTRACT: How many deaths are necessary for an event like the concentration camp to be abolished by humanity? The Second World War seemed to have convincingly and sufficiently demonstrated the evil spells of this terror, but its shadows still obscure the sun. Fearing the possibility of a repetition of the horror experienced, Primo Levi dedicated his post-Auschwitz life to denounce the horrors experienced in this place of death and suffering. In addition to denounc ingit, he examined the circumstances in which the lives of thousands of people developed and demystified the barrier that separates good from evil, revealing that this boundary line is not as clear as it would have been, especially in extreme situations, like those in which life in the concentration camp makes people subject. In the following pages, to remember Levi’s intentions,we will try to revisit this place of so much horror to see if in the darkness we will see some light that offers us hope for the days in which we live and lessons because we do not let this tragedy repeat it self.Keywords: Primo Levi. Auschwitz. War. Intolerance. |
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