O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Carlos Eduardo Soares da
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Moraes, Camilla Canella, Mendes, Leonardo Pinto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Soletras (São Gonçalo. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544
Resumo: Na antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino.
id UERJ-13_038cd6d6c374092a45f645209c97c19c
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/4544
network_acronym_str UERJ-13
network_name_str Soletras (São Gonçalo. Online)
repository_id_str
spelling O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETTNa antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2012-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; N. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; n. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143Revista Soletras; Núm. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-1432316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544/3320Cruz, Carlos Eduardo Soares daMoraes, Camilla CanellaMendes, Leonardo Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-20T17:04:47Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/4544Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2018-07-20T17:04:47Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
title O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
spellingShingle O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
Cruz, Carlos Eduardo Soares da
title_short O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
title_full O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
title_fullStr O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
title_full_unstemmed O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
title_sort O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
author Cruz, Carlos Eduardo Soares da
author_facet Cruz, Carlos Eduardo Soares da
Moraes, Camilla Canella
Mendes, Leonardo Pinto
author_role author
author2 Moraes, Camilla Canella
Mendes, Leonardo Pinto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Carlos Eduardo Soares da
Moraes, Camilla Canella
Mendes, Leonardo Pinto
description Na antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544/3320
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143
SOLETRAS; N. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143
SOLETRAS; n. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143
Revista Soletras; Núm. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143
SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143
2316-8838
1519-7778
reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Soletras (São Gonçalo. Online)
collection Soletras (São Gonçalo. Online)
repository.name.fl_str_mv Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br
_version_ 1799318598301253632