O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544 |
Resumo: | Na antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino. |
id |
UERJ-13_038cd6d6c374092a45f645209c97c19c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/4544 |
network_acronym_str |
UERJ-13 |
network_name_str |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETTNa antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2012-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; N. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; n. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143Revista Soletras; Núm. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-1432316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544/3320Cruz, Carlos Eduardo Soares daMoraes, Camilla CanellaMendes, Leonardo Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-20T17:04:47Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/4544Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2018-07-20T17:04:47Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
title |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
spellingShingle |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT Cruz, Carlos Eduardo Soares da |
title_short |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
title_full |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
title_fullStr |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
title_full_unstemmed |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
title_sort |
O TEMPO PAROU A CRISE DA MODERNIDADE EM ESPERANDO GODOT, DE SAMUEL BECKETT |
author |
Cruz, Carlos Eduardo Soares da |
author_facet |
Cruz, Carlos Eduardo Soares da Moraes, Camilla Canella Mendes, Leonardo Pinto |
author_role |
author |
author2 |
Moraes, Camilla Canella Mendes, Leonardo Pinto |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cruz, Carlos Eduardo Soares da Moraes, Camilla Canella Mendes, Leonardo Pinto |
description |
Na antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiamseu destino. A Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorteou azar para as pessoas. Equivalente à deusa grega Tyche, que eraconsiderada deusa da mudança, dos acontecimentos e do destino, adivindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada,carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme. Aprimeira era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem sabera quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesmaproporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo ainstabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o lemeera para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imagináriopopular. As mudanças no destino, equivalentes às voltas daroda, eram vistas como parte do plano de Deus sobre o qual não temosconhecimento ou influência (WIKIPEDIA). Somente a modernidadevai romper com essa idéia, introduzindo o conceito de causa econseqüência. Dessa forma, o homem passa a ser, então, senhor doseu destino. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/4544/3320 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143 SOLETRAS; N. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143 SOLETRAS; n. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143 Revista Soletras; Núm. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143 SOLETRAS; No. 9 (2005): Janeiro-Junho; 131-143 2316-8838 1519-7778 reponame:Soletras (São Gonçalo. Online) instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
collection |
Soletras (São Gonçalo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br |
_version_ |
1799318598301253632 |