A literatura frenética finissecular nos folhetins de Gomes Leal
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/51545 |
Resumo: | A produção novelística de António Duarte Gomes Leal (1848-1921), um dos mais novos da Geração de 70, é marcada por uma tensão erótica, entre o delírio e o mistério, nos moldes da chamada “literatura frenética”, dominante, na França, nos meados do século XIX, e mais para o fim do século, em Portugal, coincidindo com o período conhecido por “decadentismo”. Em sua obra, Eros é submetido à dor e à morte, e as paixões violentas se desenvolvem em locais soturnos, imersos em escuridão, nos quais predomina o sentimento de aprisionamento face ao exterior (cemitérios, castelos). O satanismo manifesta-se no gosto pelo excesso e o arrebatamento. Através de três novelas de Gomes Leal, publicadas em fascículos como brinde aos leitores do jornal Diário de Notícias, destacam-se a concepção de um universo marcado pelo fantástico e o grotesco, pelo masoquismo e o sadismo, expressando uma visão dualista do homem, inspirada em Baudelaire, e bem ao gosto dos leitores dos folhetins do final do século XIX. |
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