ANÁFORA: DA ABORDAGEM CLÁSSICA À ABORDAGEM DISCURSIVA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Soletras (São Gonçalo. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5293 |
Resumo: | Neste trabalho, faz-se um panorama histórico sobre o estudodas anáforas, que se inicia na abordagem clássica (anos 1970) e segueaté a abordagem discursiva (anos 2000). Para tanto, baseamonosem diversos trabalhos a respeito de referenciação e de anáfora,como em Araújo (2004), Koch (2002), Marcuschi (2005) entre outros.Nota-se, com base nesse panorama, que as ideias e os pensamentossobre referenciação modificam-se de acordo com o tempo ecom a escola filosófica e linguística à qual se relacionam. Deste modo,para que seja compreensível observar os avanços no estudo dasanáforas, faz-se necessário que se desenvolva um panorama da própriateoria da referenciação e das ideias de alguns filósofos e linguistas,que, de acordo com seu tempo e com a escola ou linha a que sevinculavam, propuseram diferentes explicações para a teoria da referenciaçãoou da referência. Dentre elas, destacam-se as ideias deSaussure, segundo o qual os referentes não se relacionam diretamenteaos signos linguísticos a que se referem. Também será discutida aideia do “espelho”, exposta em Mondada e Dubois (2003), segundo aqual os referentes refletem a realidade concreta, ou seja, para se falarde uma coisa, seria necessário que ela pertencesse, necessariamente,à realidade. Será discutida, finalmente, a abordagem discursiva da referenciação(KOCH, 2002), segundo a qual os referentes não fazem,necessariamente, parte da realidade concreta, mas de uma realidadediscursiva, isto é, construída no e pelo discurso. |
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