O papel dos contextos na análise de micromudanças que compõem a rota de construcionalização gramatical de “foi quando”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alexsandra Ferreira da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Soletras (São Gonçalo. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/13354
Resumo: O trabalho que propomos investiga usos de “foi quando” em uma perspectivapancrônica. Através da análise de amostras que remontam ao século XIII, observamos umprocesso de mudança que conduziu ao uso de “foi quando” como conector em sincronias maisrecentes. O resultado desse processo é analisado na perspectiva de ConstrucionalizaçãoGramatical, conforme Traugott e Trousdale (2013). Adotamos como referencial teórico ospressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso. Trata-se de uma abordagemresultante da união do Funcionalismo Linguístico norte-americano – na linha de Givón,Hopper, Bybee, Traugott, entre outros – com contribuições da Linguística Cognitiva,principalmente no que se refere à Gramática de Construções – na linha de Goldberg, Croft,entre outros. Com base no reconhecimento da importância de se abordar os fenômenoslinguísticos em seu contexto efetivo de uso, procedemos a uma pesquisa na qual sãoanalisadas, na sincronia atual, notícias publicadasnos sites www.g1.globo.com e www.odia.ig.com.br. Analisamos, também, dados diacrônicosatravés do Corpus do Português, em www.corpusdoportugues.org. Partimos da hipótese deque a expressão “foi quando”, em viés sincrônico, apresenta graus distintos degramaticalidade em que o uso mais gramatical dessa expressão se configura como umamicroconstrução, nos termos de Traugott (2008). Hipotetizamos, ainda, que os graus degramaticalidade de “foi quando” sejam decorrentes de um processo de mudança diacrônica.Esse processo é observado a partir do estudo dos Contextos que conduzem a mudança,conforme Heine (2002).
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