“The chemistry between us just became weird”: Affective-sexual relationships of young men living with HIV/AIDS and with undetectable viral load
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/45126 |
Resumo: | Neste artigo, discutimos narrativas sobre as relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids, com carga viral indetectável e possibilidade de não transmissibilidade do HIV. Realizamos dez entrevistas semiestruturadas com homens que fazem sexo com homens, entre 18 e 30 anos, acompanhados em um SAE de Salvador-BA, em 2017. Nas narrativas em foco, a condição de indetectável aparece como uma mudança [bio]identitária importante, e sua manutenção como uma responsabilidade contínua consigo e com o outro. Apesar de avanços biomédicos e das novas possibilidades interativas abertas nesse cenário, os efeitos estigmatizantes do HIV persistem, sustentados pelos discursos de medo e culpa por uma possível transmissão do vírus. Uma noção de corpos perigosos, de risco, em detrimento dos avanços alcançados com os estudos que indicam que indetectável=intransmissível. |
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“The chemistry between us just became weird”: Affective-sexual relationships of young men living with HIV/AIDS and with undetectable viral load“Eu acho que a química entrou em reprovação” Relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids e com carga viral indetectável“Creo que la química ya no fue la misma”: Relaciones afectivo-sexuales de hombres jóvenes que viven con VIH/sida y con carga viral indelectableHIV/aidscarga viral indetectávelhomens que fazem sexo com homenssexualidadepráticas de cuidadoHIV/AIDSundetectable viral loadmen who have sex with mensexualitypractices of careVIH/SIDAcarga viral indetectablehombres que tienen sexo con hombrespracticas de cuidadoNeste artigo, discutimos narrativas sobre as relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids, com carga viral indetectável e possibilidade de não transmissibilidade do HIV. Realizamos dez entrevistas semiestruturadas com homens que fazem sexo com homens, entre 18 e 30 anos, acompanhados em um SAE de Salvador-BA, em 2017. Nas narrativas em foco, a condição de indetectável aparece como uma mudança [bio]identitária importante, e sua manutenção como uma responsabilidade contínua consigo e com o outro. Apesar de avanços biomédicos e das novas possibilidades interativas abertas nesse cenário, os efeitos estigmatizantes do HIV persistem, sustentados pelos discursos de medo e culpa por uma possível transmissão do vírus. Uma noção de corpos perigosos, de risco, em detrimento dos avanços alcançados com os estudos que indicam que indetectável=intransmissível.En este artículo, discutimos narrativas sobre las relaciones afectivo-sexuales de hombres jóvenes que viven con VIH/sida, con carga viral indetectable y posibilidades de no transmisibilidad del VIH. Hicimos diez entrevistas semi-estructuradas con hombres que tienen sexo con hombres, entre 18 y 30 años, en seguimiento en el servicio especializado de salud, en Salvador de Bahía, 2017. En las narrativas en foco, la condición de indetectable expresa un cambio bio-identitario importante, y su mantenimiento una responsabilidad continua consigo y con el otro. A pesar de los avances biomédicos y de las nuevas posibilidades interactivas abiertas en ese escenario, los efectos estigmatizantes del VIH persisten, respaldados en discursos de miedo y culpa por la posible transmisión del virus. Una noción de cuerpos peligrosos y riesgosos, a pesar de los avances logrados en los estudios que afirman indetectable=intransmisible.In this article, we discuss narratives on affective-sexual relationships of young men living with HIV/AIDS, with undetectable viral load and possibility of not transmitting HIV. We conducted ten semi-structured interviews with men who have sex with men, aged between 18 and 30 years old, followed at a specialized health service in Salvador, Bahia, Brazil, in 2017. In these narratives, the undetectable condition appears as an important [bio]identity change, and its maintenance as an ongoing responsibility to themselves and others. Despite biomedical advances, the ‘undetectable equals Untransmittable’ (U= U) campaign and new interactive possibilities open up in this scenario, the stigma of HIV as well as a notion of dangerous/risky bodies persist, supported by discourses of fear and guilt for a possible virus transmission.CLAM/IMS/UERJ2020-05-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPesquisa qualitativa/narrativaArtículo revisado por pares doble ciegoapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/45126Sexuality, Health and Society - Latin American Journal; No. 34 (2020); 25-45Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana; Núm. 34 (2020); 25-45Sexualidade, Saúde e Sociedade Revista Latino-Americana; n. 34 (2020); 25-451984-6487reponame:Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/45126/33408Derechos de autor 2020 Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericanainfo:eu-repo/semantics/openAccessVasconcelos da Silva, Luís AugustoDuarte, Filipe MateusLima, Mônica2020-05-14T21:49:41Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/45126Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedadPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/oaimariaglugones@gmail.com||sexualidadsaludysociedad@gmail.com1984-64871984-6487opendoar:2020-05-14T21:49:41Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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