Nem mãezinha, nem mãezona. Mães, familiares e ativismo nos arredores da prisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bouças do Lago, Natália
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/51233
Resumo: O artigo aborda as ambiguidades dos lugares ocupados pelas mães e familiares a partir de limites e possibilidades de agenciamento no ativismo em torno das prisões. Discuto a atuação de mães em uma associação de familiares de presos chamada Amparar, com sede em São Paulo, seguindo os trajetos de Railda Alves, uma de suas fundadoras. A Amparar existe desde 2004 e desenvolve suas atividades em articulação com outras organizações que atuam no campo dos Direitos Humanos. O reconhecimento como mãe de preso e a enunciação tanto da potência do vínculo materno quanto do sofrimento dele decorrente fazem parte das negociações que envolvem o diálogo e o trabalho em rede com outras organizações, ativistas e instituições estatais. A figura da mãe permite a participação em determinadas atividades e a construção de trajetórias ativistas, mas opera também como limitadora em contextos que envolvem, sobretudo, as negociações com o Estado.
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