AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guedes, Duwylho Moraes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Cuba Teran, Francisco Javier, dos Santos Aguiar Guedes, Priscila Gracielle
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Internacional de Ciência
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/42731
Resumo: As limitações de estudos mais aprofundados e específicos acerca dos efluentes industriais levam cada vez mais os profissionais a utilizarem de parâmetros que destoam da realidade, pelo fato de adotarem coeficientes tabelados que nem sempre refletem a real característica de tais efluentes. O presente trabalho teve por objetivo principal determinar o coeficiente de desoxigenação (K1) no corpo receptor que recebe efluentes de uma indústria láctea situada no interior de Goiás. Também foi realizado o estudo de autodepuração utilizando o método de Streeter-Phelps, onde foi possível analisar as diferenças entre o coeficiente teórico e experimental. O Coeficiente de desoxigenação teórico foi adotado pela literatura de Von Sperling para esgoto tratado secundário, variando entre 0,12 d-1 (mínimo), 0,18 d-1 (médio) e 0,24 d-1 (máximo), sendo que esses valores foram corrigidos em função da temperatura do efluente resultando em K126°C = 0,16 d-1, 0,24 d-1 e 0,32 d-1, respectivamente. Já o coeficiente experimental foi determinado pelo Método de Thomas. O resultado encontrado do coeficiente K1 corrigido em função da temperatura resultou em K126°C = 0,46 d-1. Com o estudo de modelagem da autodepuração, foi possível verificar que o efluente industrial teve maior impacto no corpo receptor, o K126°Cexperimental apresentou valores menores de concentração crítica de oxigênio dissolvido e consequentemente após a zona de decomposição ativa houve uma gradual melhora na recuperação do oxigênio dissolvido utilizando o K126°C experimental, isso levou a recuperação das características iniciais da zona de águas limpas em uma distância menor em comparação com os K126°C teóricos.
id UERJ-16_01d66170ebc0460a3da6be0f17f20c5d
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/42731
network_acronym_str UERJ-16
network_name_str Revista Internacional de Ciência
repository_id_str
spelling AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEAcoeficiente de desoxigenaçãoDBOStreeter-Phelpsautodepuraçãocorpo receptorAs limitações de estudos mais aprofundados e específicos acerca dos efluentes industriais levam cada vez mais os profissionais a utilizarem de parâmetros que destoam da realidade, pelo fato de adotarem coeficientes tabelados que nem sempre refletem a real característica de tais efluentes. O presente trabalho teve por objetivo principal determinar o coeficiente de desoxigenação (K1) no corpo receptor que recebe efluentes de uma indústria láctea situada no interior de Goiás. Também foi realizado o estudo de autodepuração utilizando o método de Streeter-Phelps, onde foi possível analisar as diferenças entre o coeficiente teórico e experimental. O Coeficiente de desoxigenação teórico foi adotado pela literatura de Von Sperling para esgoto tratado secundário, variando entre 0,12 d-1 (mínimo), 0,18 d-1 (médio) e 0,24 d-1 (máximo), sendo que esses valores foram corrigidos em função da temperatura do efluente resultando em K126°C = 0,16 d-1, 0,24 d-1 e 0,32 d-1, respectivamente. Já o coeficiente experimental foi determinado pelo Método de Thomas. O resultado encontrado do coeficiente K1 corrigido em função da temperatura resultou em K126°C = 0,46 d-1. Com o estudo de modelagem da autodepuração, foi possível verificar que o efluente industrial teve maior impacto no corpo receptor, o K126°Cexperimental apresentou valores menores de concentração crítica de oxigênio dissolvido e consequentemente após a zona de decomposição ativa houve uma gradual melhora na recuperação do oxigênio dissolvido utilizando o K126°C experimental, isso levou a recuperação das características iniciais da zona de águas limpas em uma distância menor em comparação com os K126°C teóricos.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/4273110.12957/ric.2019.42731Revista Internacional de Ciências; v. 9 n. 3 (2019): Revista Internacional de Ciências; 32-462316-7041reponame:Revista Internacional de Ciênciainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/42731/31629Copyright (c) 2019 Duwylho Moraes Guedes, Francisco Javier Cuba Teran, Priscila Gracielle dos Santos Aguiar Guedesinfo:eu-repo/semantics/openAccessGuedes, Duwylho MoraesCuba Teran, Francisco Javierdos Santos Aguiar Guedes, Priscila Gracielle2020-04-29T19:02:54Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/42731Revistahttp://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ric/indexPUBhttp://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ric/oairevistaric.ouerj@gmail.com || manoel.grodrigues@gmail.com || ppeuerj@eduerj.uerj.br2316-70412316-7041opendoar:2020-04-29T19:02:54Revista Internacional de Ciência - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
title AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
spellingShingle AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
Guedes, Duwylho Moraes
coeficiente de desoxigenação
DBO
Streeter-Phelps
autodepuração
corpo receptor
title_short AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
title_full AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
title_fullStr AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
title_full_unstemmed AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
title_sort AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) TEÓRICO E EXPERIMENTAL NO MODELO DE AUTODEPURAÇÃO EM UM CORPO HÍDRICO RECEPTOR DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA LÁCTEA
author Guedes, Duwylho Moraes
author_facet Guedes, Duwylho Moraes
Cuba Teran, Francisco Javier
dos Santos Aguiar Guedes, Priscila Gracielle
author_role author
author2 Cuba Teran, Francisco Javier
dos Santos Aguiar Guedes, Priscila Gracielle
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guedes, Duwylho Moraes
Cuba Teran, Francisco Javier
dos Santos Aguiar Guedes, Priscila Gracielle
dc.subject.por.fl_str_mv coeficiente de desoxigenação
DBO
Streeter-Phelps
autodepuração
corpo receptor
topic coeficiente de desoxigenação
DBO
Streeter-Phelps
autodepuração
corpo receptor
description As limitações de estudos mais aprofundados e específicos acerca dos efluentes industriais levam cada vez mais os profissionais a utilizarem de parâmetros que destoam da realidade, pelo fato de adotarem coeficientes tabelados que nem sempre refletem a real característica de tais efluentes. O presente trabalho teve por objetivo principal determinar o coeficiente de desoxigenação (K1) no corpo receptor que recebe efluentes de uma indústria láctea situada no interior de Goiás. Também foi realizado o estudo de autodepuração utilizando o método de Streeter-Phelps, onde foi possível analisar as diferenças entre o coeficiente teórico e experimental. O Coeficiente de desoxigenação teórico foi adotado pela literatura de Von Sperling para esgoto tratado secundário, variando entre 0,12 d-1 (mínimo), 0,18 d-1 (médio) e 0,24 d-1 (máximo), sendo que esses valores foram corrigidos em função da temperatura do efluente resultando em K126°C = 0,16 d-1, 0,24 d-1 e 0,32 d-1, respectivamente. Já o coeficiente experimental foi determinado pelo Método de Thomas. O resultado encontrado do coeficiente K1 corrigido em função da temperatura resultou em K126°C = 0,46 d-1. Com o estudo de modelagem da autodepuração, foi possível verificar que o efluente industrial teve maior impacto no corpo receptor, o K126°Cexperimental apresentou valores menores de concentração crítica de oxigênio dissolvido e consequentemente após a zona de decomposição ativa houve uma gradual melhora na recuperação do oxigênio dissolvido utilizando o K126°C experimental, isso levou a recuperação das características iniciais da zona de águas limpas em uma distância menor em comparação com os K126°C teóricos.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/42731
10.12957/ric.2019.42731
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/42731
identifier_str_mv 10.12957/ric.2019.42731
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/ric/article/view/42731/31629
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Internacional de Ciências; v. 9 n. 3 (2019): Revista Internacional de Ciências; 32-46
2316-7041
reponame:Revista Internacional de Ciência
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Revista Internacional de Ciência
collection Revista Internacional de Ciência
repository.name.fl_str_mv Revista Internacional de Ciência - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv revistaric.ouerj@gmail.com || manoel.grodrigues@gmail.com || ppeuerj@eduerj.uerj.br
_version_ 1799317684673839104