A Duração e o Nada: Para uma Meontologia do Tempo em Bachelard à luz do bergsonismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Fernando da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/62000
Resumo: Objetivamos esmiuçar o profícuo diálogo filosófico que há entre o pensamento de Gaston Bachelard (1884-1962) e Henri Bergson (1859-1941) no que concerne a questão do Nada e sua afinidade com o conceito de Duração. De início, exporemos a tese basilar bergsoniana sobre o Nada enquanto um ser-mais que aparece no último capítulo de sua obra A evolução criadora (1907), bem como sua conexão com o conceito de Duração contínua, marco teórico que perpassa todo seu pensamento. Logo em seguida, retrataremos de igual forma as teses bachelardianas sobre a Duração e o Nada, ambas apresentadas em A dialética da duração (1936), se atentando para o fato de que se trata aí de uma releitura crítica do pensamento meontológico-temporal bergsoniano, onde o próprio Bachelard se utiliza de determinadas categorias determinantes no próprio bergosonismo, como por exemplo, de descontinuidade e multiplicidade temporal, porém, com uma nova roupagem. Por fim, analisaremos de que modo e em que condições uma alternância fenomenológico-temporal do Ser e do Nada, segundo a acepção de Bachelard, permite a renovação de nossa intuição e conhecimento a respeito do Tempo.
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