Rural social experiences and the implications of silencing: History and Sociology dialogues
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Maracanan (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/45107 |
Resumo: | Este artigo recupera, nos estudos rurais no campo da historiografia e sociologia produzidos a partir da segunda metade do século XX, questões associadas a importância de compreendermos os espaços agrários do ponto de vistas das experiências sociais camponesas que coexistem com outros modos de produzir, mantendo relações de interdependência, fundamentais a reprodução social. Surge de uma necessidade de resposta aos que apostam no silenciamento das experiências sociais desenvolvidas pelas populações do campo como estratégia de dominação e apropriação das terras historicamente ocupadas por estas comunidades. Neste aspecto, procuramos apresentar um conjunto de trabalhos que nos permite pensar acerca das transformações do rural, da diversidade das formas de existência no e do campo e sobre o conhecimento produzido das diversas situações. A proposta é superar a crença no caráter único e inexorável de apenas uma via de desenvolvimento, o que privilegiaria os grandes estabelecimentos agroindustriais, hoje batizados de agronegócio, para desde o início apontar que devemos estar atentos à pluralidade do rural. Ao esquadrinharmos a produção acadêmica com as transformações políticas e sociais no Brasil e como agentes sociais anteriormente silenciados foram emergindo, observamos não mais um mundo rural dicotômico, dividido entre dominantes e dominadores, mas gradualmente surgem descrições e análises de um campesinato marginal as áreas de grandes plantações, nas margens dos rios e ocupando os espaços de florestas, como sitiantes, colonos, posseiros, arrendatários, agregados, moradores, extratores, ribeirinhos, entre outros. O mérito desta reflexão é apresentar o processo de construção nos estudos da sociologia e da história de uma representação do espaço rural que permitiu que estes grupos fossem visibilizados na sua experiência de acesso e uso da terra. |
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Rural social experiences and the implications of silencing: History and Sociology dialoguesExperiências sociais rurais e as implicações dos silenciamentos:diálogos entre História e SociologiaAgrarian StudiesSociology and HistoryRural PopulationsEstudos AgráriosSociologia e HistóriaPopulações RuraisEste artigo recupera, nos estudos rurais no campo da historiografia e sociologia produzidos a partir da segunda metade do século XX, questões associadas a importância de compreendermos os espaços agrários do ponto de vistas das experiências sociais camponesas que coexistem com outros modos de produzir, mantendo relações de interdependência, fundamentais a reprodução social. Surge de uma necessidade de resposta aos que apostam no silenciamento das experiências sociais desenvolvidas pelas populações do campo como estratégia de dominação e apropriação das terras historicamente ocupadas por estas comunidades. Neste aspecto, procuramos apresentar um conjunto de trabalhos que nos permite pensar acerca das transformações do rural, da diversidade das formas de existência no e do campo e sobre o conhecimento produzido das diversas situações. A proposta é superar a crença no caráter único e inexorável de apenas uma via de desenvolvimento, o que privilegiaria os grandes estabelecimentos agroindustriais, hoje batizados de agronegócio, para desde o início apontar que devemos estar atentos à pluralidade do rural. Ao esquadrinharmos a produção acadêmica com as transformações políticas e sociais no Brasil e como agentes sociais anteriormente silenciados foram emergindo, observamos não mais um mundo rural dicotômico, dividido entre dominantes e dominadores, mas gradualmente surgem descrições e análises de um campesinato marginal as áreas de grandes plantações, nas margens dos rios e ocupando os espaços de florestas, como sitiantes, colonos, posseiros, arrendatários, agregados, moradores, extratores, ribeirinhos, entre outros. O mérito desta reflexão é apresentar o processo de construção nos estudos da sociologia e da história de uma representação do espaço rural que permitiu que estes grupos fossem visibilizados na sua experiência de acesso e uso da terra.This article recovers, in rural studies in the field of historiography and sociology produced from the second half of the twentieth century, issues associated with the importance of understanding agrarian spaces from the point of view of peasant social experiences that coexist with other modes of production, maintaining relationships. interdependence, fundamental to social reproduction. It arises from a need to respond to those who bet on the silencing of the social experiences developed by the rural populations as a strategy of domination and appropriation of the lands historically occupied by these communities. In this aspect, we seek to present a set of works that allow us to think about the transformations of the rural, the diversity of forms of existence in and of the countryside and about the knowledge produced from the various situations. The proposal is to overcome the belief in the unique and inexorable character of only one developmental path, which would favor the large agricultural establishments, today called agribusiness, from the outset to point out that we must be aware of the plurality of the rural. As we scrutinize academic production with political and social transformations in Brazil, and as previously silenced social agents have emerged, we no longer see a dichotomous rural world divided between dominant and dominant, but gradually come descriptions and analyzes of a marginal peasantry in the areas of large plantations, on the banks of the rivers and occupying the spaces of forests, such as besiegers, settlers, squatters, tenants, households, residents, extractors, among others. The merit of this reflection is to present the process of construction in the studies of sociology and history of a representation of rural space that allowed these groups to be seen in their experience of access and use of land.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2020-01-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/4510710.12957/revmar.2020.45107Revista Maracanan; n. 23 (2020): História das Propriedades e Direitos de Acesso; 268-2872359-00921807-989Xreponame:Revista Maracanan (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/45107/32017Copyright (c) 2020 Revista Maracananinfo:eu-repo/semantics/openAccessNunes, Francivaldo Alves2020-05-19T21:07:52Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/45107Revistahttp://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracananPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/oairevista.maracanan@gmail.com||revista.maracanan@gmail.com2359-00921807-989Xopendoar:2020-05-19T21:07:52Revista Maracanan (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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