la autenticidad como ideal inarticulado en el discurso contemporáneo sobre buenas infancias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/55770 |
Resumo: | Este artigo consiste em uma investigação inicial sobre o significado de uma boa infância baseado no ideal ético da autenticidade. Nesta introdução a uma filosofia da infância e autenticidade, o tema central é investigar como o ideal de autenticidade já está pressuposto no discurso contemporâneo sobre o que constitui uma boa infância. No emergente campo da filosofia da infância, as capacidades de agência, autonomia e comprometimento das crianças, assim como o papel fundamental dos pais em garantir possibilidades de exercer tais capacidades, vêm sendo cada vez mais destacadas, juntamente com um discurso de que existe um valor intrínseco da infância. Esses desenvolvimentos são paralelos às reconstruções contemporâneas da autenticidade como um ideal ético. Os debates atuais enfatizam a importância de uma pessoa encontrar, criar e construir sua originalidade e como realizá-la. Ao mesmo tempo, essa busca deve reconhecer as demandas que emanam de algo além do que desejos humanos: de sua cultura e comunidade. A dinâmica paralela entre esses dois discursos - filhos-pais e indivíduo-sociedade - aponta para uma direção em que a aplicação do conceito de autenticidade à construção de novas interpretações e práticas de uma boa infância pode trazer resultados frutíferos. Depois de examinar tais paralelos, algumas dessas práticas que emergem da equação de boa infância com infância autêntica são demonstradas, como a importância de cultivar os momentos de cuidado e compromisso das crianças e o desenvolvimento de projetos pessoais. O artigo conclui explorando algumas limitações da metodologia aplicada e como ela pode ser um ponto forte em pesquisas futuras sobre este tópico. |
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No emergente campo da filosofia da infância, as capacidades de agência, autonomia e comprometimento das crianças, assim como o papel fundamental dos pais em garantir possibilidades de exercer tais capacidades, vêm sendo cada vez mais destacadas, juntamente com um discurso de que existe um valor intrínseco da infância. Esses desenvolvimentos são paralelos às reconstruções contemporâneas da autenticidade como um ideal ético. Os debates atuais enfatizam a importância de uma pessoa encontrar, criar e construir sua originalidade e como realizá-la. Ao mesmo tempo, essa busca deve reconhecer as demandas que emanam de algo além do que desejos humanos: de sua cultura e comunidade. A dinâmica paralela entre esses dois discursos - filhos-pais e indivíduo-sociedade - aponta para uma direção em que a aplicação do conceito de autenticidade à construção de novas interpretações e práticas de uma boa infância pode trazer resultados frutíferos. Depois de examinar tais paralelos, algumas dessas práticas que emergem da equação de boa infância com infância autêntica são demonstradas, como a importância de cultivar os momentos de cuidado e compromisso das crianças e o desenvolvimento de projetos pessoais. O artigo conclui explorando algumas limitações da metodologia aplicada e como ela pode ser um ponto forte em pesquisas futuras sobre este tópico. Este artículo consiste en una investigación inicial sobre el significado de una buena infancia siguiendo el ideal ético de la autenticidad. En esta introducción a una filosofía de la infancia y autenticidad, el tema central es investigar cómo el ideal de autenticidad ya se presupone en el discurso contemporáneo sobre lo que constituye una buena infancia. En el campo emergente de la filosofía de la infancia, se destacan cada vez más las capacidades de agencia, autonomía y compromiso de los niños y el papel fundamental de los padres en garantizar las posibilidades de ejercer tales capacidades, junto a un discurso de que existen unos bienes intrínsecos de la infancia. Estos desarrollos son paralelos a las reconstrucciones contemporáneas de la autenticidad como un ideal ético. Los debates actuales enfatizan la importancia de encontrar, crear y construir la propia originalidad y cómo realizarla. Al mismo tiempo, esta búsqueda debe reconocer demandas que emanan de algo más que los solos deseos humanos: de la propia cultura y comunidad. Las dinámicas paralelas entre estos dos discursos -hijos-padres e individuo-sociedad- apuntan en la dirección de que aplicar el concepto de autenticidad a la construcción de interpretaciones y prácticas novedosas de una buena infancia puede dar resultados fructíferos. Tras examinar tales paralelismos, se señalan algunas de estas prácticas que surgen del análisis de las buenas infancias como infancias auténticas, tales como la importancia de cultivar los momentos de cuidado y compromiso de los niños y el desarrollo de proyectos personales. El artículo concluye explorando algunas limitaciones de la metodología aplicada y cómo puede ser una fortaleza en futuras investigaciones sobre este tema. This paper consists of an initial investigation about the meaning of a good childhood following the ethical ideal of authenticity. In this introduction to a philosophy of childhood and authenticity, the central theme is to investigate how the authenticity ideal is already presupposed in the contemporary discourse on what constitutes a good childhood. In the emerging field of philosophy of childhood, the capacities of children for agency, autonomy, and committing and the fundamental role of parents in guaranteeing possibilities to exercise them are being increasingly highlighted, together with a discourse that there are some intrinsic goods of childhood. These developments parallel contemporary reconstructions of authenticity as an ethical ideal. Current debates emphasize the importance of a person finding, creating and constructing their originality, and how to realize it. At the same time, this search must recognize demands emanating from something more than human desires: from one’s culture and community. The parallel dynamics between these two discourses - children-parent and individual-society - point to a direction that applying the concept of authenticity to the construction of novel interpretations and practices of a good childhood can bring fruitful results. After examining such parallels, some of these practices that emerge from the analysis of good childhoods as authentic childhood are pointed out, such as the importance of cultivating children’s moments of caring and committing, and the development of personal projects. The paper concludes by exploring some limitations of the applied methodology and how it can be a strength in future research on this topic.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/5577010.12957/childphilo.2021.55770childhood & philosophy; Vol. 17 (2021); 01 - 28childhood & philosophy; v. 17 (2021); 01 - 28childhood & philosophy; Vol. 17 (2021); 01 - 281984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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