the facilitator as liberator and enabler: ethical responsibility in communities of philosophical inquiry

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: kizel, arie
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/53450
Resumo: Desde seu início, a filosofia para/ com as crianças (FpcC) tem procurado promover uma discussão filosófica com crianças com base nas próprias questões destas últimas e um método pedagógico projetado para incentivar o pensamento crítico, criativo e cuidadoso. Entretanto, as comunidades de investigação podem ser atormentadas por lutas de poder motivadas por diversas identidades. Nem sempre destacadas na literatura ou no discurso da FpcC, este artigo propõe um modelo em duas etapas para os facilitadores como parte de sua responsabilidade ética. Na primeira fase, eles devem se libertar das suposições e da mentalidade fechada. Eles devem se libertar da pedagogia do medo e da "educação bancária" para agir livremente em um espaço educacional caracterizado pela improvisação que cultiva a participação das crianças. Aqui, o texto se baseia na normalização dos princípios da educação, da contra-educação e das abordagens de educação diaspórica, a fim de garantir abertura e inclusão. No segundo, eles devem abraçar visões e práticas possibilitadoras de identidade, a fim de tornar a comunidade de investigação tão ampla e rica quanto possível, reconhecendo e legitimando as diferenças dos participantes. Aqui, o texto é baseado em princípios como o reconhecimento de jogos de poder como parte da comunidade, garantindo um ambiente humano multi-narrativo e possibilitando justiça epistêmica, a fim de assegurar a multiplicidade de perspectivas, identidades múltiplas e a legitimação da diferença caracterizada por uma pedagogia de busca.
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Entretanto, as comunidades de investigação podem ser atormentadas por lutas de poder motivadas por diversas identidades. Nem sempre destacadas na literatura ou no discurso da FpcC, este artigo propõe um modelo em duas etapas para os facilitadores como parte de sua responsabilidade ética. Na primeira fase, eles devem se libertar das suposições e da mentalidade fechada. Eles devem se libertar da pedagogia do medo e da "educação bancária" para agir livremente em um espaço educacional caracterizado pela improvisação que cultiva a participação das crianças. Aqui, o texto se baseia na normalização dos princípios da educação, da contra-educação e das abordagens de educação diaspórica, a fim de garantir abertura e inclusão. No segundo, eles devem abraçar visões e práticas possibilitadoras de identidade, a fim de tornar a comunidade de investigação tão ampla e rica quanto possível, reconhecendo e legitimando as diferenças dos participantes. Aqui, o texto é baseado em princípios como o reconhecimento de jogos de poder como parte da comunidade, garantindo um ambiente humano multi-narrativo e possibilitando justiça epistêmica, a fim de assegurar a multiplicidade de perspectivas, identidades múltiplas e a legitimação da diferença caracterizada por uma pedagogia de busca.From its inception, philosophy for/with children (P4wC) has sought to promote philosophical discussion with children based on the latter’s own questions and a pedagogic method designed to encourage critical, creative, and caring thinking. Communities of inquiry can be plagued by power struggles prompted by diverse identities, however. These not always being highlighted in the literature or P4wC discourse, this article proposes a two-stage model for facilitators as part of their ethical responsibility. In the first phase, they should free themselves from assumptions and closed-mindedness. They should liberate themselves from pedagogy of fear and “banking education” in order to act freely in an educational space characterized by improvisation that cultivates participation of the children. Here, the text is based on normalizing education principles, counter-education and diasporic-education approaches in order to ensure openness and inclusiveness. In the second, they should embrace enabling-identity views and practices in order to make the community of inquiry as identity-broad and -rich as possible, recognizing and legitimizing the participants’ differences. Here, the text is based on principles such as recognizing power games as part of the community, ensuring multi-narratives human environment and enabling epistemic justice in order to ensure perspectival multiplicity, multiple identities, and the legitimization of difference characterized by pedagogy of search.Desde sus inicios, la filosofía para/con los niños (Fp/cN) ha tratado de promover el debate filosófico con niños y niñas a partir de las propias preguntas de éstos y de un método pedagógico concebido para fomentar el pensamiento crítico, creativo y solidario. Sin embargo, las comunidades de investigación pueden estar plagadas de luchas de poder provocadas por las diversas identidades. Como no siempre se destacan en la literatura o en el discurso de la Fp/cN, este artículo propone un modelo en dos fases para los facilitadores como parte de su responsabilidad ética. En la primera fase, deben liberarse de las suposiciones y de la mentalidad cerrada. Deben liberarse de la pedagogía del miedo y de la "educación bancaria" para actuar libremente en un espacio educativo caracterizado por la improvisación que cultiva la participación de niñas y niños. En este caso, el texto se basa en los principios de la educación normalizadora, la contraeducación y los enfoques de la educación diaspórica para garantizar la apertura y la inclusión. En el segundo, deben adoptar puntos de vista y prácticas de habilitación de la identidad para que la comunidad de investigación sea lo más amplia y rica posible en identidades, reconociendo y legitimando las diferencias de los participantes. En este caso, el texto se basa en principios como el reconocimiento de los juegos de poder como parte de la comunidad, la garantía de un entorno humano multinarrativo y la habilitación de la justicia epistémica con el fin de garantizar la multiplicidad de perspectivas, las identidades múltiples y la legitimación de la diferencia caracterizada por la pedagogía de la búsqueda.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/5345010.12957/childphilo.2021.53450childhood & philosophy; Vol. 17 (2021); 01 - 20childhood & philosophy; v. 17 (2021); 01 - 20childhood & philosophy; Vol. 17 (2021); 01 - 201984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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