em um mundo para gente grande, o que podem os corpos pequenos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: braga, laíra assunção
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: zamboni, jésio, rodrigues, alexsandro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/44527
Resumo: O texto parte de uma pesquisa de mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Psicologia Institucional, da Universidade Federal do Espírito Santo, apresentada no ano de 2019 e que se propôs a trabalhar, junto às crianças, as relações e negociações feitas com as normas de gênero e sexualidade. As crianças apareceram em situações e lugares diversos, com destaque para duas pracinhas de bairro, onde se deu a maior parte da pesquisa. A dissertação não tinha como objetivo fazer uso de teorias desenvolvimentistas, descrever e enquadrar as crianças em categorias, pois entendeu-se que isso também seria a reprodução das lógicas adultocêntricas. Movimentos crianceiros foram considerados em sua potência de existir por si e, por essa autonomia, foi possível visualizar como eles conseguem fazer questão sobre os lugares e identidades que os adultos insistem em reafirmar sobre os corpos através da diferença sexual. Os resultados da pesquisa apontaram que as crianças conseguem agir taticamente dentro das questões de gênero, subvertendo a lógica das estratégias que incidem sobre seus corpos e os colocam constantemente na posição de projetos de adultos. A partir da pesquisa, pensamos como as crianças podem indicar, nos diversos campos de experiência humana, outros modos de se relacionar e estar no mundo
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Movimentos crianceiros foram considerados em sua potência de existir por si e, por essa autonomia, foi possível visualizar como eles conseguem fazer questão sobre os lugares e identidades que os adultos insistem em reafirmar sobre os corpos através da diferença sexual. Os resultados da pesquisa apontaram que as crianças conseguem agir taticamente dentro das questões de gênero, subvertendo a lógica das estratégias que incidem sobre seus corpos e os colocam constantemente na posição de projetos de adultos. A partir da pesquisa, pensamos como as crianças podem indicar, nos diversos campos de experiência humana, outros modos de se relacionar e estar no mundoThe text is part of a masters research presented to the Postgraduate Program in Institutional Psychology of the Federal University of Espírito Santo, presented in 2019 and that proposed to work with the children, the relations and negotiations made with the norms of gender and sexuality. The children approach was in different situations and places but often on two neighborhood squares, where most of the research took place. The dissertation was not intended to use developmentalist theories, describe and classify children into categories, because it was understood that these would also be the replication of adultcentered logic. Childhood movements and cleverness were considered in their power to exist by themselves and through this autonomy it was possible to visualize how they can make a point about the places and identities that adults insist on reaffirming about their bodies through sexual difference. The research results indicated the children can act tactically within gender issues, subverting the logic of strategies that focus on their bodies and constantly place them in the position of an adult in the making. From research, we think about how children can indicate, in various fields of human experience, other ways to relate and be in the world.El texto es parte de una investigación de maestría en el Programa de Posgrado en Psicología Institucional de la Universidad Federal de Espírito Santo, presentado en 2019, que tenía como propósito trabajar con niños y niñas las relaciones y negociaciones realizadas con las normas de género y sexualidad. Niños y niñas aparecen en diferentes situaciones y lugares mayormente en dos plazas de barrio donde sucedió la mayor parte de la investigación. La tesis no pretendía hacer uso de teorías del desarrollo, describir y clasificar a niños y niñas en categorías, ya que se entendía que esto también sería la reproducción del adultocentrismo. Los movimientos de niños y niñas fueron considerados en su poder para existir para sí mismos y a través de esta autonomía fue posible visualizar cómo logran cuestionar los lugares e identidades que los adultos insisten en re-afirmar sobre sus cuerpos a través de la diferencia sexual. Los resultados de la investigación indicaron que niños y niñas pueden actuar tácticamente dentro de los problemas de género subvirtiendo la lógica de las estrategias que se centran en sus cuerpos y los colocan constantemente en la posición de proyectos de adultos. A partir de la investigación pensamos en cómo niños y niñas pueden indicar en los diversos campos de la experiencia humana otras formas de relacionarse y estar en el mundo.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/4452710.12957/childphilo.2019.44527childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-21childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-21childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-211984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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