infancia y niños: entre movimientos, umbrales y fonteras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/69270 |
Resumo: | Apresentamos o dossiê “Estudos da infância: movimentos, limiares e fronteiras”, temática abordada no III Congresso de Estudos da Infância (CEI) organizado por integrantes do Departamento de Estudos da Infância (DEDI) e do Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd) da Faculdade de Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os artigos que compõem o dossiê resgatam os debates que ocorreram nos dias do evento fundamentados nos campos da educação, relações internacionais e questões étnico-raciais. Nesta apresentação, inspiradas pelo poema “A ponte” de Mario Benedetti, exploramos a potência de três palavras para pensar a infância e a relação que estabelecemos com ela: fronteiras, estrangeridade e movimentos. Quantas fronteiras a infância e as crianças atravessam na ordem da vida política, cultural, social e biológica? Que movimentos ou mudanças elas produzem, reproduzem e difundem? Como desestrangeirizar a infância, no sentido de tensionar as ações e produções discursivas que fomentam exclusões de diversas ordens? Que movimentos – no campo da pesquisa e na sociedade de forma geral – são instituídos de modo a potencializar a agência da infância? Partindo da ideia de que tanto nossa cultura quanto nossa subjetividade se constituem na relação entre um dentro e um fora que se colocam em tensão, recorremos à filosofia, à literatura, à psicanálise e aos estudos culturais para percorrer essas questões. Neste dossiê, os textos compõem um arranjo que dialoga com a filosofia da infância e se encaminha para além das fronteiras conceituais e metodológicas, no sentido de fazer movimentos para compreender as crianças e a infância por suas perspectivas, suas ações, suas linguagens e posições, em uma ordem tanto objetiva quanto subjetiva. |
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Nesta apresentação, inspiradas pelo poema “A ponte” de Mario Benedetti, exploramos a potência de três palavras para pensar a infância e a relação que estabelecemos com ela: fronteiras, estrangeridade e movimentos. Quantas fronteiras a infância e as crianças atravessam na ordem da vida política, cultural, social e biológica? Que movimentos ou mudanças elas produzem, reproduzem e difundem? Como desestrangeirizar a infância, no sentido de tensionar as ações e produções discursivas que fomentam exclusões de diversas ordens? Que movimentos – no campo da pesquisa e na sociedade de forma geral – são instituídos de modo a potencializar a agência da infância? Partindo da ideia de que tanto nossa cultura quanto nossa subjetividade se constituem na relação entre um dentro e um fora que se colocam em tensão, recorremos à filosofia, à literatura, à psicanálise e aos estudos culturais para percorrer essas questões. Neste dossiê, os textos compõem um arranjo que dialoga com a filosofia da infância e se encaminha para além das fronteiras conceituais e metodológicas, no sentido de fazer movimentos para compreender as crianças e a infância por suas perspectivas, suas ações, suas linguagens e posições, em uma ordem tanto objetiva quanto subjetiva.We present the dossier “Studies of Childhood: movements, limits and frontiers”, a theme discussed in the III Brazilian Congress Childhood Studies (CEI). The Congress was organized by members of the Department of Childhood Studies (DEDI) and the Graduate Program in Education (ProPEd) of the State University of Rio de Janeiro. The articles that compose the dossier review the debates that took place during the event in the fields of education, international relations, and ethno-racial issues. In this presentation, inspired by Mario Benedetti's poem “The Bridge”, we explore the power of three words to think about childhood and the relationship we establish with children: borders, strangeness and movements. How many borders do childhood and children cross into the political, cultural, social, and biological order of life? Which movements or changes do they produce, reproduce, and spread? How to destrange childhood, in the sense of challenging the actions and discursive productions that promote exclusions of various forms? Which movements – in the field of research and in society in general – are instituted to encourage the agency of childhood? Starting from the idea that both our culture and our subjectivity are constituted in the relationship between an interior and an exterior that are placed in tension, we draw on philosophy, literature, psychoanalysis, and cultural studies to explore these questions. In this dossier, the texts compose a set that dialogues with the philosophy of childhood and goes beyond conceptual and methodological limits, in the sense of making moves to understand children and childhood through their perspectives, actions, languages and positions, in an objective and subjective form.Presentamos el dossier “Estudios de la infancia: movimientos, umbrales y fronteras”, temática abordada em el III Congreso de Estudios de la Infancia (CEI) organizado por integrantes del Departamento de Estudios de la Infancia (DEDI) y del Programa de Posgrado en Educación (ProPEd) de la Facultad de Educación de la Universidad del Estado de Río de Janeiro. Los artículos que componen el dossier, fundamentados en los campos de la educación, las relaciones internacionales y las cuestiones étnico-raciales, rescatan los debates que acontecieron durante el evento. En esta presentación, inspiradas por el poema “El puente” de Mario Benedetti, exploramos la potencia de tres palabras para pensar la infancia y la relación que establecemos con ella: fronteras, extranjeridad y movimientos. ¿Cuántas fronteras la infancia y los niños atraviesan en el orden de la vida política, cultural, social y biológica? ¿Qué movimientos o mudanzas ellos producen, reproducen y difunden? ¿Cómo desestranjerizar la infancia, en el sentido de tensionar las acciones y producciones discursivas que fomentan exclusiones de diversos órdenes? ¿Qué movimientos – en el campo de la investigación y en la sociedad de modo general – son instituidos a fin de potenciar la agencia de la infancia? Partiendo de la idea de que tanto nuestra cultura como nuestra subjetividad se constituyen en la relación entre un adentro y un afuera que se colocan en tensión, recurrimos a la filosofía, la literatura, el psicoanálisis y los estudios culturales para transitar esas cuestiones. Los textos que componen este dossier conforman una configuración que dialoga con la filosofía de la infancia y va más allá de las fronteras conceptuales y metodológicas, en ellos se realizan movimientos para comprender a los niños y a la infancia desde sus propias perspectivas, acciones, lenguajes y posiciones en un orden tanto objetivo como subjetivo.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2022-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/6927010.12957/childphilo.2022.69270childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 13childhood & philosophy; v. 18 (2022); 01 - 13childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 131984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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