Continuidade, Ruptura ou Reciclagem? Uma Análise do Programa Político do Banco Mundial após o Consenso de Washington
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dados - Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582015000200461 |
Resumo: | O presente artigo analisa a evolução do programa político do Banco Mundial entre os anos de 1989 e 2014, com base na documentação da própria instituição, considerada a partir da sua condição singular de emprestador, formulador e articulador de políticas e veiculador de ideias e prescrições sobre o que fazer em matéria de desenvolvimento capitalista, em clave anglo-saxônica. Argumenta-se que tal programa se reciclou, se expandiu e se diversificou, uma vez que, além da liberalização, da privatização e do ajuste macroeconômico, passou a impulsionar a reconstrução abrangente da economia, da relação sociedade-natureza, do Estado, da sociedade civil e do próprio self,em chave liberal, nos países clientes. Destaca-se a importância da incorporação do neo-institucionalismo para tal expansão e reciclagem e ressalta-se como esse processo foi concomitante ao alargamento contínuo do mandato do Banco Mundial. |
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Continuidade, Ruptura ou Reciclagem? Uma Análise do Programa Político do Banco Mundial após o Consenso de WashingtonBanco Mundialneoliberalismoneoinstitucionalismoreforma do Estadocombate à pobrezaO presente artigo analisa a evolução do programa político do Banco Mundial entre os anos de 1989 e 2014, com base na documentação da própria instituição, considerada a partir da sua condição singular de emprestador, formulador e articulador de políticas e veiculador de ideias e prescrições sobre o que fazer em matéria de desenvolvimento capitalista, em clave anglo-saxônica. Argumenta-se que tal programa se reciclou, se expandiu e se diversificou, uma vez que, além da liberalização, da privatização e do ajuste macroeconômico, passou a impulsionar a reconstrução abrangente da economia, da relação sociedade-natureza, do Estado, da sociedade civil e do próprio self,em chave liberal, nos países clientes. Destaca-se a importância da incorporação do neo-institucionalismo para tal expansão e reciclagem e ressalta-se como esse processo foi concomitante ao alargamento contínuo do mandato do Banco Mundial.Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582015000200461Dados v.58 n.2 2015reponame:Dados - Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/00115258201550info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,João Márcio Mendespor2015-08-17T00:00:00Zoai:scielo:S0011-52582015000200461Revistahttp://dados.iesp.uerj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dados@iesp.uerj.br1678-45880011-5258opendoar:2015-08-17T00:00Dados - Revista de Ciências Sociais - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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