Repensando a Dimensão Ideológica da Acumulação Primitiva a partir de Stuart Hall / Rethinking the ideological Dimension of Primitive Accumulation with Stuart Hall
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Direito e Práxis |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/36555 |
Resumo: | DOI:10.1590/2179-8966/2018/36555ResumoO artigo introduz uma interpretação da acumulação primitiva contínua com foco em sua dimensão ideológica. A tese principal do trabalho é que a dimensão ideológica da acumulação primitiva é necessária para analisar a) a obtenção do consentimento social em processos de acumulação primitiva como um processo sem alternativa; b) entender os processos da acumulação primitiva contínua também no nível cultural e simbólico para poder intervir politicamente em novas áreas valorizadas economicamente; e c) conectar este conceito marxista com perspectivas des- ou pós-coloniais. A fim de demonstrar o exposto, primeiramente, a leitura mais comum da “assim chamada acumulação primitiva” é esboçada com foco na dimensão crítica-ideológica, que, como será mostrado, já fora pensada no texto original de Marx. No segundo passo, essa dimensão crítica-ideológica de Marx é conectada com as reflexões críticas-ideológicas de Stuart Hall. Depois de um pequeno resumo de uma concepção heurística da acumulação primitiva contínua, alguns pontos de partida são mostrados para a conexão da análise de processos atuais da acumulação primitiva continua com perspectivas des- e pós-colonais. Palavras-chaves: Acumulação primitiva continua; Ideologia; Stuart Hall; Marxismo cultural. AbstractThe paper presents an interpretation on continuous primitive accumulation with regards to its ideological dimension. The work´s main thesis is that the ideological dimension of primitive accumulation is necessary to analyze a) the obtaining of social consent in primitive accumulation processes as a process without alternative; b) to understand the processes also at the symbolic and cultural level, in order to intervene politically in new areas economically valuated; c) to connect this Marxist concept with de- or post-colonial perspectives. In order to demonstrate the aforementioned, firstly, the most common reading on “so called primitive accumulation” is outlined with a focus on the ideological-critical dimension, which, as will be presented, has already been considered in Marx’s original text. Secondly, this ideological-critical dimension by Marx is connected with Stuart Hall’s ideological-critical reflections. Following a brief summary of a heuristic conception of continuous primitive accumulation, some starting points are shown for the connection between the analysis of current processes of continuous primitive accumulation and de- and post-colonial perspectives. Keywords: Continuous primitive accumulation; ideology; Stuart Hall; Cultural Marxism. |
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Repensando a Dimensão Ideológica da Acumulação Primitiva a partir de Stuart Hall / Rethinking the ideological Dimension of Primitive Accumulation with Stuart HallAcumulação primitiva continuaIdeologiaStuart HallMarxismo cultural / Continuous primitive accumulationideologyCultural Marxism.DOI:10.1590/2179-8966/2018/36555ResumoO artigo introduz uma interpretação da acumulação primitiva contínua com foco em sua dimensão ideológica. A tese principal do trabalho é que a dimensão ideológica da acumulação primitiva é necessária para analisar a) a obtenção do consentimento social em processos de acumulação primitiva como um processo sem alternativa; b) entender os processos da acumulação primitiva contínua também no nível cultural e simbólico para poder intervir politicamente em novas áreas valorizadas economicamente; e c) conectar este conceito marxista com perspectivas des- ou pós-coloniais. A fim de demonstrar o exposto, primeiramente, a leitura mais comum da “assim chamada acumulação primitiva” é esboçada com foco na dimensão crítica-ideológica, que, como será mostrado, já fora pensada no texto original de Marx. No segundo passo, essa dimensão crítica-ideológica de Marx é conectada com as reflexões críticas-ideológicas de Stuart Hall. Depois de um pequeno resumo de uma concepção heurística da acumulação primitiva contínua, alguns pontos de partida são mostrados para a conexão da análise de processos atuais da acumulação primitiva continua com perspectivas des- e pós-colonais. Palavras-chaves: Acumulação primitiva continua; Ideologia; Stuart Hall; Marxismo cultural. AbstractThe paper presents an interpretation on continuous primitive accumulation with regards to its ideological dimension. The work´s main thesis is that the ideological dimension of primitive accumulation is necessary to analyze a) the obtaining of social consent in primitive accumulation processes as a process without alternative; b) to understand the processes also at the symbolic and cultural level, in order to intervene politically in new areas economically valuated; c) to connect this Marxist concept with de- or post-colonial perspectives. In order to demonstrate the aforementioned, firstly, the most common reading on “so called primitive accumulation” is outlined with a focus on the ideological-critical dimension, which, as will be presented, has already been considered in Marx’s original text. Secondly, this ideological-critical dimension by Marx is connected with Stuart Hall’s ideological-critical reflections. Following a brief summary of a heuristic conception of continuous primitive accumulation, some starting points are shown for the connection between the analysis of current processes of continuous primitive accumulation and de- and post-colonial perspectives. Keywords: Continuous primitive accumulation; ideology; Stuart Hall; Cultural Marxism. Universidade do Estado do Rio de Janeiro2018-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/36555Direito e Práxis; Vol. 9 Núm. 3 (2018): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 1753-1774Direito e Práxis; Vol. 9 No. 3 (2018): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 1753-1774Revista Direito e Práxis; v. 9 n. 3 (2018): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 1753-17742179-8966reponame:Revista Direito e Práxisinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/36555/26073Copyright (c) 2018 Revista Direito e Práxisinfo:eu-repo/semantics/openAccessBackhouse, Maria2018-09-04T12:25:32Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/36555Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/oai||carolvestena@gmail.com|| jr-cunha@uol.com.br|| direitoepraxis@gmail.com2179-89662179-8966opendoar:2018-09-04T12:25:32Revista Direito e Práxis - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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