A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assy, Bethania
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rolo, Rafael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Direito e Práxis
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973
Resumo: DOI: 10.1590/2179-8966/2019/37973ResumoEsse artigo reivindica a inscrição da antropologia americanista na obra de Viveiros de Castros no seio de uma teoria-prática da descolonização permanente do pensamento. O esquema conceptual à disposição no perspectivismo e multinaturalismo ameríndio, se levado à sério, muito mais do que simplesmente inverter ou reverter a summa divisio tradicional entre natureza e cultura, propõe a problematização das assimetrias constitutivas de cada ponto de vista particular. A experiência de pensamento viabilizada pela antropologia dos povos ameríndios permite não simplesmente repensar a relação entre humanos e não-humanos, ou entre natureza e cultura, mas, ao exigir um especial engajamento de todos que entram em contato com a problemática associada a esses dualismos, garante sustento e apoio para a crítica das fronteiras e obstáculos tradicionais erigidos pela imagem dogmática do pensamento filosófico. O presente artigo propõe um debate em duas partes com o perspectivismo ameríndio teorizado pelo antropólogo brasileiro. Em um primeiro momento, serão expostos os principais delineamentos dessa antropofilosofia, concebida como uma rede de relações. Na segunda parte, tentar-se-á apontar brevemente algumas implicações desse projeto para uma ética performativa radical, nas quais o humanismo ameríndio e o xamanismo cosmopolítico serão considerados. Se, diferentemente do pensamento europeu, a humanidade é assumida pelos ameríndios como elemento dado a todas as individualidades existentes, que humanidade é essa que, paradoxalmente, deve ser constantemente reafirmada in actu em sua relação com o corpo, sob pena de perecer diante da lógica da predação? Não há qualquer privilégio metafísico do homo sapiens no contexto da “ontologia amazônica da predação” (que, todavia, antes de ser uma ontologia é uma pragmática radical), pois, onde há intencionalidade por todo canto, o humano não pode estar inequivocamente seguro de sua condição.Palavras-chave: Perspectivismo ameríndio; Multinaturalismo ameríndio; Descolonização do pensamento; Alteridade performática radial; Eduardo Viveiros de Castro; Antropofilosofia; Ontologia amazônica da predação.AbstractThis article claims the inscription of Viveiros de Castros’ amerindian anthropology at the core of a practical-theory of a permanent decolonization of thinking. The conceptual scheme available in Amerindian perspectivism and multinaturalism, if taken seriously, much more than simply reversing the traditional boundary between nature and culture, proposes to problematize the constitutive asymmetries of each particular point of view. The experience of thought made possible by the anthropology of the Amerindian peoples allows us not simply to rethink the relationship between humans and nonhumans. It rather provides sustenance and support for a criticism of traditional boundaries and obstacles erected by the dogmatic image of philosophical thought. This paper proposes a two-part debate with Amerindian perspectivism theorized by the Brazilian anthropologist. At first, the main outlines of this anthropophilosophy, conceived as a network of relationships, will be exposed. In the second part, we will try to briefly point out some implications of this project towards a radical performative ethics, in which the Amerindian humanism and the shamanic cosmopolitics will be taken into account. If, unlike European thought, humanity is taken by the Amerindians as an element given to all existing individualities, what humanity is it that, paradoxically, must be constantly reaffirmed in its relation to the body, under penalty of perishing in the face of predation’ schema? There is no metaphysical privilege of homo sapiens in the context of the “Amazonian ontology of predation” (which, however, before being an ontology is a radical pragmatics), because where there is intentionality everywhere, the human cannot be unambiguously sure of its condition.Keywords: Amerindian perspectivism; Amerindian multinaturalism; Decolonization of thought; Radial performance alterity; Eduardo Viveiros de Castro; Anthropophilosophy; Amazonian ontology of predation.
id UERJ-2_9853301248acdab5b5e0eb9408bfb916
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/37973
network_acronym_str UERJ-2
network_name_str Revista Direito e Práxis
repository_id_str
spelling A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de CastroPerspectivismo ameríndioMultinaturalismo ameríndioDescolonização do pensamentoAlteridade performática radialEduardo Viveiros de CastroAntropofilosofiaOntologia amazônica da predação / Amerindian perspectivismAmerindian multinaturalism.DOI: 10.1590/2179-8966/2019/37973ResumoEsse artigo reivindica a inscrição da antropologia americanista na obra de Viveiros de Castros no seio de uma teoria-prática da descolonização permanente do pensamento. O esquema conceptual à disposição no perspectivismo e multinaturalismo ameríndio, se levado à sério, muito mais do que simplesmente inverter ou reverter a summa divisio tradicional entre natureza e cultura, propõe a problematização das assimetrias constitutivas de cada ponto de vista particular. A experiência de pensamento viabilizada pela antropologia dos povos ameríndios permite não simplesmente repensar a relação entre humanos e não-humanos, ou entre natureza e cultura, mas, ao exigir um especial engajamento de todos que entram em contato com a problemática associada a esses dualismos, garante sustento e apoio para a crítica das fronteiras e obstáculos tradicionais erigidos pela imagem dogmática do pensamento filosófico. O presente artigo propõe um debate em duas partes com o perspectivismo ameríndio teorizado pelo antropólogo brasileiro. Em um primeiro momento, serão expostos os principais delineamentos dessa antropofilosofia, concebida como uma rede de relações. Na segunda parte, tentar-se-á apontar brevemente algumas implicações desse projeto para uma ética performativa radical, nas quais o humanismo ameríndio e o xamanismo cosmopolítico serão considerados. Se, diferentemente do pensamento europeu, a humanidade é assumida pelos ameríndios como elemento dado a todas as individualidades existentes, que humanidade é essa que, paradoxalmente, deve ser constantemente reafirmada in actu em sua relação com o corpo, sob pena de perecer diante da lógica da predação? Não há qualquer privilégio metafísico do homo sapiens no contexto da “ontologia amazônica da predação” (que, todavia, antes de ser uma ontologia é uma pragmática radical), pois, onde há intencionalidade por todo canto, o humano não pode estar inequivocamente seguro de sua condição.Palavras-chave: Perspectivismo ameríndio; Multinaturalismo ameríndio; Descolonização do pensamento; Alteridade performática radial; Eduardo Viveiros de Castro; Antropofilosofia; Ontologia amazônica da predação.AbstractThis article claims the inscription of Viveiros de Castros’ amerindian anthropology at the core of a practical-theory of a permanent decolonization of thinking. The conceptual scheme available in Amerindian perspectivism and multinaturalism, if taken seriously, much more than simply reversing the traditional boundary between nature and culture, proposes to problematize the constitutive asymmetries of each particular point of view. The experience of thought made possible by the anthropology of the Amerindian peoples allows us not simply to rethink the relationship between humans and nonhumans. It rather provides sustenance and support for a criticism of traditional boundaries and obstacles erected by the dogmatic image of philosophical thought. This paper proposes a two-part debate with Amerindian perspectivism theorized by the Brazilian anthropologist. At first, the main outlines of this anthropophilosophy, conceived as a network of relationships, will be exposed. In the second part, we will try to briefly point out some implications of this project towards a radical performative ethics, in which the Amerindian humanism and the shamanic cosmopolitics will be taken into account. If, unlike European thought, humanity is taken by the Amerindians as an element given to all existing individualities, what humanity is it that, paradoxically, must be constantly reaffirmed in its relation to the body, under penalty of perishing in the face of predation’ schema? There is no metaphysical privilege of homo sapiens in the context of the “Amazonian ontology of predation” (which, however, before being an ontology is a radical pragmatics), because where there is intentionality everywhere, the human cannot be unambiguously sure of its condition.Keywords: Amerindian perspectivism; Amerindian multinaturalism; Decolonization of thought; Radial performance alterity; Eduardo Viveiros de Castro; Anthropophilosophy; Amazonian ontology of predation.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973Direito e Práxis; Vol. 10 Núm. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-2398Direito e Práxis; Vol. 10 No. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-2398Revista Direito e Práxis; v. 10 n. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-23982179-8966reponame:Revista Direito e Práxisinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973/30340Copyright (c) 2019 Revista Direito e Práxisinfo:eu-repo/semantics/openAccessAssy, BethaniaRolo, Rafael2023-12-20T14:24:15Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/37973Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/oai||carolvestena@gmail.com|| jr-cunha@uol.com.br|| direitoepraxis@gmail.com2179-89662179-8966opendoar:2023-12-20T14:24:15Revista Direito e Práxis - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
title A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
spellingShingle A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
Assy, Bethania
Perspectivismo ameríndio
Multinaturalismo ameríndio
Descolonização do pensamento
Alteridade performática radial
Eduardo Viveiros de Castro
Antropofilosofia
Ontologia amazônica da predação / Amerindian perspectivism
Amerindian multinaturalism.
title_short A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
title_full A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
title_fullStr A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
title_full_unstemmed A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
title_sort A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro / The inventive embodiment of oneself from the perspective of the other: Notes to a Decolonial Anthropophilosophy in Viveiros de Castro
author Assy, Bethania
author_facet Assy, Bethania
Rolo, Rafael
author_role author
author2 Rolo, Rafael
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Assy, Bethania
Rolo, Rafael
dc.subject.por.fl_str_mv Perspectivismo ameríndio
Multinaturalismo ameríndio
Descolonização do pensamento
Alteridade performática radial
Eduardo Viveiros de Castro
Antropofilosofia
Ontologia amazônica da predação / Amerindian perspectivism
Amerindian multinaturalism.
topic Perspectivismo ameríndio
Multinaturalismo ameríndio
Descolonização do pensamento
Alteridade performática radial
Eduardo Viveiros de Castro
Antropofilosofia
Ontologia amazônica da predação / Amerindian perspectivism
Amerindian multinaturalism.
description DOI: 10.1590/2179-8966/2019/37973ResumoEsse artigo reivindica a inscrição da antropologia americanista na obra de Viveiros de Castros no seio de uma teoria-prática da descolonização permanente do pensamento. O esquema conceptual à disposição no perspectivismo e multinaturalismo ameríndio, se levado à sério, muito mais do que simplesmente inverter ou reverter a summa divisio tradicional entre natureza e cultura, propõe a problematização das assimetrias constitutivas de cada ponto de vista particular. A experiência de pensamento viabilizada pela antropologia dos povos ameríndios permite não simplesmente repensar a relação entre humanos e não-humanos, ou entre natureza e cultura, mas, ao exigir um especial engajamento de todos que entram em contato com a problemática associada a esses dualismos, garante sustento e apoio para a crítica das fronteiras e obstáculos tradicionais erigidos pela imagem dogmática do pensamento filosófico. O presente artigo propõe um debate em duas partes com o perspectivismo ameríndio teorizado pelo antropólogo brasileiro. Em um primeiro momento, serão expostos os principais delineamentos dessa antropofilosofia, concebida como uma rede de relações. Na segunda parte, tentar-se-á apontar brevemente algumas implicações desse projeto para uma ética performativa radical, nas quais o humanismo ameríndio e o xamanismo cosmopolítico serão considerados. Se, diferentemente do pensamento europeu, a humanidade é assumida pelos ameríndios como elemento dado a todas as individualidades existentes, que humanidade é essa que, paradoxalmente, deve ser constantemente reafirmada in actu em sua relação com o corpo, sob pena de perecer diante da lógica da predação? Não há qualquer privilégio metafísico do homo sapiens no contexto da “ontologia amazônica da predação” (que, todavia, antes de ser uma ontologia é uma pragmática radical), pois, onde há intencionalidade por todo canto, o humano não pode estar inequivocamente seguro de sua condição.Palavras-chave: Perspectivismo ameríndio; Multinaturalismo ameríndio; Descolonização do pensamento; Alteridade performática radial; Eduardo Viveiros de Castro; Antropofilosofia; Ontologia amazônica da predação.AbstractThis article claims the inscription of Viveiros de Castros’ amerindian anthropology at the core of a practical-theory of a permanent decolonization of thinking. The conceptual scheme available in Amerindian perspectivism and multinaturalism, if taken seriously, much more than simply reversing the traditional boundary between nature and culture, proposes to problematize the constitutive asymmetries of each particular point of view. The experience of thought made possible by the anthropology of the Amerindian peoples allows us not simply to rethink the relationship between humans and nonhumans. It rather provides sustenance and support for a criticism of traditional boundaries and obstacles erected by the dogmatic image of philosophical thought. This paper proposes a two-part debate with Amerindian perspectivism theorized by the Brazilian anthropologist. At first, the main outlines of this anthropophilosophy, conceived as a network of relationships, will be exposed. In the second part, we will try to briefly point out some implications of this project towards a radical performative ethics, in which the Amerindian humanism and the shamanic cosmopolitics will be taken into account. If, unlike European thought, humanity is taken by the Amerindians as an element given to all existing individualities, what humanity is it that, paradoxically, must be constantly reaffirmed in its relation to the body, under penalty of perishing in the face of predation’ schema? There is no metaphysical privilege of homo sapiens in the context of the “Amazonian ontology of predation” (which, however, before being an ontology is a radical pragmatics), because where there is intentionality everywhere, the human cannot be unambiguously sure of its condition.Keywords: Amerindian perspectivism; Amerindian multinaturalism; Decolonization of thought; Radial performance alterity; Eduardo Viveiros de Castro; Anthropophilosophy; Amazonian ontology of predation.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/37973/30340
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Direito e Práxis
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Direito e Práxis
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Direito e Práxis; Vol. 10 Núm. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-2398
Direito e Práxis; Vol. 10 No. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-2398
Revista Direito e Práxis; v. 10 n. 4 (2019): REVISTA DIREITO E PRÁXIS; 2367-2398
2179-8966
reponame:Revista Direito e Práxis
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Revista Direito e Práxis
collection Revista Direito e Práxis
repository.name.fl_str_mv Revista Direito e Práxis - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||carolvestena@gmail.com|| jr-cunha@uol.com.br|| direitoepraxis@gmail.com
_version_ 1799318389737390080