“Tirando o jaleco”: notas etnográficas sobre as práticas obstétricas em um hospital de ensino
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312022000200615 |
Resumo: | Resumo O estudo teve como objetivo descrever e analisar aspectos do cotidiano da assistência ao parto em um hospital universitário no Sul do Brasil. A expressão “tirando o jaleco” serve como uma metáfora para iluminar o processo de conversão da enfermeira obstetra em pesquisadora em um ambiente hospitalar. Trata-se de uma de pesquisa qualitativa que lançou mão da perspectiva socioantropológica como referencial teórico e metodológico. Os resultados mostraram uma recorrente ausência de informações sobre condutas e decisões médicas dadas as mulheres, desconsiderando-as como sujeitos de direitos, a despeito do que preconiza a política de humanização do parto, revelando nuances do parto e do nascimento pautadas no modelo tecnocrático de assistência. Esse modelo de assistência vigente nos hospitais de ensino requer importantes mudanças através da incorporação de práticas com fundamentos científicos, da inclusão de enfermeiras obstetras e do respeito à mulher como protagonista deste evento. |
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“Tirando o jaleco”: notas etnográficas sobre as práticas obstétricas em um hospital de ensinoHospital universitárioObstetríciaObservação participanteEtnografia.Resumo O estudo teve como objetivo descrever e analisar aspectos do cotidiano da assistência ao parto em um hospital universitário no Sul do Brasil. A expressão “tirando o jaleco” serve como uma metáfora para iluminar o processo de conversão da enfermeira obstetra em pesquisadora em um ambiente hospitalar. Trata-se de uma de pesquisa qualitativa que lançou mão da perspectiva socioantropológica como referencial teórico e metodológico. Os resultados mostraram uma recorrente ausência de informações sobre condutas e decisões médicas dadas as mulheres, desconsiderando-as como sujeitos de direitos, a despeito do que preconiza a política de humanização do parto, revelando nuances do parto e do nascimento pautadas no modelo tecnocrático de assistência. Esse modelo de assistência vigente nos hospitais de ensino requer importantes mudanças através da incorporação de práticas com fundamentos científicos, da inclusão de enfermeiras obstetras e do respeito à mulher como protagonista deste evento.PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312022000200615Physis: Revista de Saúde Coletiva v.32 n.2 2022reponame:Physis (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ10.1590/s0103-73312022320217info:eu-repo/semantics/openAccessChourabi,Lizandra FloresCecchetto,FatimaNjaine,Kathiepor2022-09-29T00:00:00Zoai:scielo:S0103-73312022000200615Revistahttp://www.scielo.br/physishttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||publicacoes@ims.uerj.br1809-44810103-7331opendoar:2022-09-29T00:00Physis (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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