“ERA PRECISO TER FIRMEZA E ELIMINAR OS PORMENORES”. IMPERIALISMO E COLONIZAÇÃO BRITÂNICA DA NIGÉRIA EM O MUNDO SE DESPEDAÇA, DE CHINUA ACHEBE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: André, Adolfo José de Souza
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/76617
Resumo: A proposta do artigo é fazer uma leitura do romance de Chinua Achebe O mundo se despedaça com o intuito de entender e analisar o impacto que a presença britânica teve na Nigéria, especialmente no imaginário vilarejo de Umuófia, onde a narrativa se desenvolve, no final do século XIX. A partir do ponto de vista do nativo, do guerreiro Okonkwo, Achebe proporciona uma profunda reflexão a respeito da violenta relação entre metrópole e colônia, colonizador e colonizado, e como a desigualdade na relação provoca um verdadeiro extermínio étnico e cultural, aquilo que Achile Mbembe (2018) entender ser necropolítica e V. Y. Mudimbe (2013) considera como marginalização das sociedades autóctones e o predomínio da cultura eurocêntrica. Assim, O mundo se despedaça, estimula a reflexão sobre o fim de culturas e a dominação do nativo pelo europeu.
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spelling “ERA PRECISO TER FIRMEZA E ELIMINAR OS PORMENORES”. IMPERIALISMO E COLONIZAÇÃO BRITÂNICA DA NIGÉRIA EM O MUNDO SE DESPEDAÇA, DE CHINUA ACHEBEChinua Achebe. Colonialismo. Necropolítica. Literatura Nigeriana. Imperialismo.A proposta do artigo é fazer uma leitura do romance de Chinua Achebe O mundo se despedaça com o intuito de entender e analisar o impacto que a presença britânica teve na Nigéria, especialmente no imaginário vilarejo de Umuófia, onde a narrativa se desenvolve, no final do século XIX. A partir do ponto de vista do nativo, do guerreiro Okonkwo, Achebe proporciona uma profunda reflexão a respeito da violenta relação entre metrópole e colônia, colonizador e colonizado, e como a desigualdade na relação provoca um verdadeiro extermínio étnico e cultural, aquilo que Achile Mbembe (2018) entender ser necropolítica e V. Y. Mudimbe (2013) considera como marginalização das sociedades autóctones e o predomínio da cultura eurocêntrica. Assim, O mundo se despedaça, estimula a reflexão sobre o fim de culturas e a dominação do nativo pelo europeu.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2024-02-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/7661710.12957/seminal.2024.76617Caderno Seminal; n. 47 (2024): O Negro na Literatura: múltiplos olhares1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/76617/49294Copyright (c) 2023 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessAndré, Adolfo José de Souza2024-03-18T16:50:10Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/76617Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2024-03-18T16:50:10Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
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