Tecnologia Assistiva: entendendo o processo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno Seminal Digital |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10247 |
Resumo: | O termo “tecnologia assistiva” refere-se a produtos, recursos e serviços especificamente projetados para serem utilizados por pessoas com deficiência ou idosas, com objetivo de prevenir, compensar, ou neutralizar deficiências, limitações na atividade ou restrições na participação, e melhorar a autonomia e a qualidade de vida.Muito mais do que pelas limitações físicas, as pessoas com deficiência sofrem por limitações sociais. O objetivo principal dos recursos de tecnologia assistiva é proporcionar ao usuário possibilidades para que ele atue no mundo em igualdade de condições com os demais indivíduos.No ambiente contemporâneo, os produtos desempenham de modo prevalente a função simbólica. Isto não exclui a pessoa com deficiência. Sendo assim, não devemos pensar em produtos que funcionem e permitam que o usuário realize uma atuação, sem considerar os valores que ele dará a esses produtos.O designer não desenvolve produtos para normalmente para si próprio e sim para um outro ou grupo específico os quais são diferentes dele. Os valores e significações geradas pelo produto são particulares e compatíveis com a história individual de cada usuário. Somente por meio do entendimento de processos de significações e de sua incorporação nos processos metodológicos no desenvolvimento de recursos de tecnologia assistiva, será possível alcançar produtos adequados a seus usuários finais.Com base nos dados levantados em entrevistas feitas com terapeutas ocupacionais que produzem objetos de tecnologia assistiva, associados a uma abordagem semiótica, o presente trabalho busca entender parte da relação em que estão envolvidos os sujeitos desse processo de interação mediado por produtos de tecnologia assistiva. |
id |
UERJ-7_3d8183ec675c961e43c437d455989956 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10247 |
network_acronym_str |
UERJ-7 |
network_name_str |
Caderno Seminal Digital |
repository_id_str |
|
spelling |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processoTecnologia assistivaDesignSemióticaO termo “tecnologia assistiva” refere-se a produtos, recursos e serviços especificamente projetados para serem utilizados por pessoas com deficiência ou idosas, com objetivo de prevenir, compensar, ou neutralizar deficiências, limitações na atividade ou restrições na participação, e melhorar a autonomia e a qualidade de vida.Muito mais do que pelas limitações físicas, as pessoas com deficiência sofrem por limitações sociais. O objetivo principal dos recursos de tecnologia assistiva é proporcionar ao usuário possibilidades para que ele atue no mundo em igualdade de condições com os demais indivíduos.No ambiente contemporâneo, os produtos desempenham de modo prevalente a função simbólica. Isto não exclui a pessoa com deficiência. Sendo assim, não devemos pensar em produtos que funcionem e permitam que o usuário realize uma atuação, sem considerar os valores que ele dará a esses produtos.O designer não desenvolve produtos para normalmente para si próprio e sim para um outro ou grupo específico os quais são diferentes dele. Os valores e significações geradas pelo produto são particulares e compatíveis com a história individual de cada usuário. Somente por meio do entendimento de processos de significações e de sua incorporação nos processos metodológicos no desenvolvimento de recursos de tecnologia assistiva, será possível alcançar produtos adequados a seus usuários finais.Com base nos dados levantados em entrevistas feitas com terapeutas ocupacionais que produzem objetos de tecnologia assistiva, associados a uma abordagem semiótica, o presente trabalho busca entender parte da relação em que estão envolvidos os sujeitos desse processo de interação mediado por produtos de tecnologia assistiva.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2010-07-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/1024710.12957/cadsem.2010.10247Caderno Seminal; v. 13 n. 13 (2010): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUN - 2010)1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10247/8035MAIA, FernandaNIEMEYER, LucyFREITAS, Sydneyinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-10T17:52:22Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10247Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2016-03-10T17:52:22Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
title |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
spellingShingle |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo MAIA, Fernanda Tecnologia assistiva Design Semiótica |
title_short |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
title_full |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
title_fullStr |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
title_full_unstemmed |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
title_sort |
Tecnologia Assistiva: entendendo o processo |
author |
MAIA, Fernanda |
author_facet |
MAIA, Fernanda NIEMEYER, Lucy FREITAS, Sydney |
author_role |
author |
author2 |
NIEMEYER, Lucy FREITAS, Sydney |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MAIA, Fernanda NIEMEYER, Lucy FREITAS, Sydney |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tecnologia assistiva Design Semiótica |
topic |
Tecnologia assistiva Design Semiótica |
description |
O termo “tecnologia assistiva” refere-se a produtos, recursos e serviços especificamente projetados para serem utilizados por pessoas com deficiência ou idosas, com objetivo de prevenir, compensar, ou neutralizar deficiências, limitações na atividade ou restrições na participação, e melhorar a autonomia e a qualidade de vida.Muito mais do que pelas limitações físicas, as pessoas com deficiência sofrem por limitações sociais. O objetivo principal dos recursos de tecnologia assistiva é proporcionar ao usuário possibilidades para que ele atue no mundo em igualdade de condições com os demais indivíduos.No ambiente contemporâneo, os produtos desempenham de modo prevalente a função simbólica. Isto não exclui a pessoa com deficiência. Sendo assim, não devemos pensar em produtos que funcionem e permitam que o usuário realize uma atuação, sem considerar os valores que ele dará a esses produtos.O designer não desenvolve produtos para normalmente para si próprio e sim para um outro ou grupo específico os quais são diferentes dele. Os valores e significações geradas pelo produto são particulares e compatíveis com a história individual de cada usuário. Somente por meio do entendimento de processos de significações e de sua incorporação nos processos metodológicos no desenvolvimento de recursos de tecnologia assistiva, será possível alcançar produtos adequados a seus usuários finais.Com base nos dados levantados em entrevistas feitas com terapeutas ocupacionais que produzem objetos de tecnologia assistiva, associados a uma abordagem semiótica, o presente trabalho busca entender parte da relação em que estão envolvidos os sujeitos desse processo de interação mediado por produtos de tecnologia assistiva. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-07-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10247 10.12957/cadsem.2010.10247 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10247 |
identifier_str_mv |
10.12957/cadsem.2010.10247 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10247/8035 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caderno Seminal; v. 13 n. 13 (2010): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUN - 2010) 1806-9142 1414-4298 reponame:Caderno Seminal Digital instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Caderno Seminal Digital |
collection |
Caderno Seminal Digital |
repository.name.fl_str_mv |
Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
darciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com |
_version_ |
1799318407699496960 |