PRODUTIVIDADE E USO DE ITENS LEXICAIS: O CONTINUUM FALA/ESCRITA CIENTÍFICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GUEDES, Vânia Lisbôa da Silveira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: BARBOSA, Maria de Fatima Sousa de Oliveira, MOLLICA, Maria Cecilia de Magalhães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/14867
Resumo: Este estudo investiga a alternância e sistematicidade no usode estruturas linguísticas na fala e na escrita científica em português doBrasil. Objetiva desenvolver uma análise comparativa léxico-morfológicade corpora e mapear o continuum fala/escrita científica ao analisar ouso de nominalizações, identificando o grau de carga semântica dasestruturas em tela e de estratégias de polidez. Contribui assim parao fortalecimento da base teórica e empírica da análise de domíniona Organização do Conhecimento, sobretudo no que se relaciona aodesenvolvimento de sistemas precisos de indexação e recuperaçãoda informação. A hipótese é a de que na fala/escrita, estabelece-seuma relação entre empregos de formas sufixais, sua produtividade efrequência de uso referente às especificidades da linguagem científica.Parte-se de pressupostos da análise crítica do discurso, da teoria dosgêneros discursivos, da pragmática, da indexação e da bibliometria.São analisados artigos sobre Vinicultura e um corpus sobre QuímicaGeral, selecionados respectivamente na Scientific Electronic LibraryOnline e na base de dados do Projeto Norma Linguística Urbana Cultae processados pelo Software RankWords2.0. Na fala, os resultadosapontam a predominância de nominalizações em -ção, seguida, emordem decrescente de frequência das nominalizações em –ncia e –agem;atestam ainda a ausência de nominalizações em -mento. Já na escrita, osachados revelam predominância de nominalizações em –ção, seguidade –mento, -ncia e -gem. Percebe-se que, na fala, a curva decrescente ébem acentuada, enquanto que, na escrita, a curva é suave. Pela variávelfrequência pode-se notar a relevância da nominalização como estratégiade polidez. Além disso, os resultados revelam a regularidade no usode nominalizações com o sufixo -ção no campo semântico da QuímicaGeral e da Vinicultura, a despeito de tratar de área especializada queexige rigorosamente terminologia especializada e com léxico restritoem relação ao campo de conhecimento de Química.
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