A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno Seminal Digital |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10246 |
Resumo: | O objetivo desse estudo é o de analisar a recepção da obra de Shakespeare no Classicismo Francês, em especial por um escritor e filósofo que personificou os preceitos da estética classicista: Voltaire. Partindo-se do alguns conceitos da Estética da Recepção, como o de “horizonte de expectativa”, de Jauss, e o de “controle do imaginário”, de Luiz Costa Lima, verificamos que a obra de Shakespeare, por seu caráter transgressor em relação às convenções do bom gosto e do decoro, tão caros ao Classicismo, será recepcionada, por Voltaire, como “bárbara” e, posteriormente, no Romantismo, servirá de fonte de inspiração para Victor Hugo, justamente pela mistura do grotesco e do sublime, em peças como Macbeth e Henrique IV, aqui analisadas. Nesse sentido, pela particularidade do texto shakespeariano, fruto do uma Inglaterra elizabetana na qual as regras do Classicismo não foram abraçadas por seus dramaturgos, estudar a recepção do dramaturgo inglês nesse contexto histórico é poder perceber o quanto sua obra já contém elementos que seriam explorados pelos românticos, anos mais tarde, o que a torna moderna e também atemporal. |
id |
UERJ-7_efef308592dee6dbe1fc230e1e16ce58 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10246 |
network_acronym_str |
UERJ-7 |
network_name_str |
Caderno Seminal Digital |
repository_id_str |
|
spelling |
A recepção de Shakespeare no Classicismo FrancêsShakespeareEstética da RecepçãoClassicismoVoltaireO objetivo desse estudo é o de analisar a recepção da obra de Shakespeare no Classicismo Francês, em especial por um escritor e filósofo que personificou os preceitos da estética classicista: Voltaire. Partindo-se do alguns conceitos da Estética da Recepção, como o de “horizonte de expectativa”, de Jauss, e o de “controle do imaginário”, de Luiz Costa Lima, verificamos que a obra de Shakespeare, por seu caráter transgressor em relação às convenções do bom gosto e do decoro, tão caros ao Classicismo, será recepcionada, por Voltaire, como “bárbara” e, posteriormente, no Romantismo, servirá de fonte de inspiração para Victor Hugo, justamente pela mistura do grotesco e do sublime, em peças como Macbeth e Henrique IV, aqui analisadas. Nesse sentido, pela particularidade do texto shakespeariano, fruto do uma Inglaterra elizabetana na qual as regras do Classicismo não foram abraçadas por seus dramaturgos, estudar a recepção do dramaturgo inglês nesse contexto histórico é poder perceber o quanto sua obra já contém elementos que seriam explorados pelos românticos, anos mais tarde, o que a torna moderna e também atemporal.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2010-07-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/1024610.12957/cadsem.2010.10246Caderno Seminal; v. 13 n. 13 (2010): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUN - 2010)1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10246/8034NUNES, Glória Elena Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-10T17:53:08Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/10246Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2016-03-10T17:53:08Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
title |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
spellingShingle |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês NUNES, Glória Elena Pereira Shakespeare Estética da Recepção Classicismo Voltaire |
title_short |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
title_full |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
title_fullStr |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
title_full_unstemmed |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
title_sort |
A recepção de Shakespeare no Classicismo Francês |
author |
NUNES, Glória Elena Pereira |
author_facet |
NUNES, Glória Elena Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
NUNES, Glória Elena Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Shakespeare Estética da Recepção Classicismo Voltaire |
topic |
Shakespeare Estética da Recepção Classicismo Voltaire |
description |
O objetivo desse estudo é o de analisar a recepção da obra de Shakespeare no Classicismo Francês, em especial por um escritor e filósofo que personificou os preceitos da estética classicista: Voltaire. Partindo-se do alguns conceitos da Estética da Recepção, como o de “horizonte de expectativa”, de Jauss, e o de “controle do imaginário”, de Luiz Costa Lima, verificamos que a obra de Shakespeare, por seu caráter transgressor em relação às convenções do bom gosto e do decoro, tão caros ao Classicismo, será recepcionada, por Voltaire, como “bárbara” e, posteriormente, no Romantismo, servirá de fonte de inspiração para Victor Hugo, justamente pela mistura do grotesco e do sublime, em peças como Macbeth e Henrique IV, aqui analisadas. Nesse sentido, pela particularidade do texto shakespeariano, fruto do uma Inglaterra elizabetana na qual as regras do Classicismo não foram abraçadas por seus dramaturgos, estudar a recepção do dramaturgo inglês nesse contexto histórico é poder perceber o quanto sua obra já contém elementos que seriam explorados pelos românticos, anos mais tarde, o que a torna moderna e também atemporal. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-07-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10246 10.12957/cadsem.2010.10246 |
url |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10246 |
identifier_str_mv |
10.12957/cadsem.2010.10246 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10246/8034 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caderno Seminal; v. 13 n. 13 (2010): CADERNO SEMINAL DIGITAL (JAN/JUN - 2010) 1806-9142 1414-4298 reponame:Caderno Seminal Digital instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Caderno Seminal Digital |
collection |
Caderno Seminal Digital |
repository.name.fl_str_mv |
Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
darciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com |
_version_ |
1799318407698448384 |