O estado de exceção na era biopolítica: o jogo da legitimação pelo direito
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Quaestio Iuris (Online) |
DOI: | 10.12957/rqi.2019.36338 |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/36338 |
Resumo: | O presente trabalho propõe uma reflexão acerca do papel exercido pelo Estado de Direito na vida dos cidadãos, em especial quando esse Estado vale-se do liberalismo com arte de governar e passa a ser o gestor da “felicidade” humana. Durante essa reflexão, faz-se um breve excurso nas obras de Giorgio Agamben e Michel Foucault, analisando os conceitos de Estado de exceção e de biopolítica, respectivamente desenvolvido por eles. Regressa-se à forma de exclusão sofrida pelo homo sacer, conforme o pensamento de Agamben, a fim de compará-lo ao “bandido” dos nossos dias, também excluído da sociedade no mais das vezes. Por fim, expõe-se o papel do Direito do Estado, utilizado como instrumento de legitimação da crueldade e de interesses que não condizem com a vontade geral. Empregar-se-á, para tanto, os métodos lógico-dedutivo e indutivo-argumentativo, através de análises fundamentais e qualitativas, tendo como recursos bibliografia nacional e estrangeira. |
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O estado de exceção na era biopolítica: o jogo da legitimação pelo direitoEstado. Direito. Biopolítica. Homo Sacer. Estado de Exceção.Estado de DireitoBiopolíticaGovernoO presente trabalho propõe uma reflexão acerca do papel exercido pelo Estado de Direito na vida dos cidadãos, em especial quando esse Estado vale-se do liberalismo com arte de governar e passa a ser o gestor da “felicidade” humana. Durante essa reflexão, faz-se um breve excurso nas obras de Giorgio Agamben e Michel Foucault, analisando os conceitos de Estado de exceção e de biopolítica, respectivamente desenvolvido por eles. Regressa-se à forma de exclusão sofrida pelo homo sacer, conforme o pensamento de Agamben, a fim de compará-lo ao “bandido” dos nossos dias, também excluído da sociedade no mais das vezes. Por fim, expõe-se o papel do Direito do Estado, utilizado como instrumento de legitimação da crueldade e de interesses que não condizem com a vontade geral. Empregar-se-á, para tanto, os métodos lógico-dedutivo e indutivo-argumentativo, através de análises fundamentais e qualitativas, tendo como recursos bibliografia nacional e estrangeira.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2020-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por pareslógico-dedutivoapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/3633810.12957/rqi.2019.36338REVISTA QUAESTIO IURIS; v. 12 n. 2 (2019): REVISTA QUAESTIO IURIS - VOL. 12, N°02; 32-621516-03511807-8389reponame:Revista Quaestio Iuris (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/36338/32537Copyright (c) 2020 REVISTA QUAESTIO IURISinfo:eu-repo/semantics/openAccessRosa, Gerson FaustinoNoura de Moraes Rêgo, Carolina2020-02-28T03:32:39Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/36338Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiurisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/oaidanielqueiroz_uerj@infolink.com.br||revistaquaestiojuris@gmail.com1516-03511516-0351opendoar:2020-02-28T03:32:39Revista Quaestio Iuris (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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