Entre Kant e Negri: um caminho do cosmopolitismo ao "comumpolitismo"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoffmam, Fernando
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Quaestio Iuris (Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/43358
Resumo: O presente trabalho propõe analisar o caminho a ser percorrido a partir do cosmopolitismo kantiano, até se chegar ao que se denomina “comumpolitismo” como um novo lugar para os direitos humanos na atualidade. Nesse passo, busca-se desvelar as raízes modernas, limitadas e excludentes dos projetos cosmopolitas de Immanuel Kant e Otfried Höffe, determinando sua ligação com o estatalismo, e sua apreensão pelo “Império”, bem como propondo um projeto cosmopolita alternativo. Desse modo, a partir da construção teórica de Antonio Negri, partindo-se da ideia de “comum” como um novo sujeito político a partir da “multidão”, propõe-se a construção do “comumpolitismo” ou “cosmopolitismo do comum” como um projeto cosmopolita alternativo, inclusivo, coletivo e plural, conformado na prática cotidiana da “multidão”, instituindo-se como um novo lugar para os direitos humanos e para os movimentos da “multidão do comum” enquanto práticas revolucionárias, antagonistas e de resistência. Nesse sentido, objetiva-se apresentar o “comumpolitismo” como um projeto possível e como ambiente para os direitos humanos hoje, alternativamente aos projetos cosmopolitas estatalistas ou “imperiais”. Para tanto, elege-se como método de abordagem o método analético (ana-lético), como um método que parte do outro totalmente livre, do outro, estando além do sistema da totalidade compreendido dialeticamente no movimento (moderno/pós-moderno).              
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