Os Estados Unidos e a agenda da propriedade intelectual: hegemonia em questão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Paula Ribeiro da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15619
Resumo: The overall objective of this dissertation is to analyze how the strengthening of multilateralism / regionalism focused on the global governance of intellectual property throughout its historical developments, highlighting how the strategy has been employed by the United States at the beginning of the new millennium. Argument that changing locus (multilateralism to regionalism) checked today on the agenda in question is part of a broader strategy aimed at maintaining U.S. dominance in international political economy. Adversely, however, this strategy stems from a recent concussion in the country's ability to legitimize their political and economic interests internationally; it reveals some difficulty in translating the specific interests of certain groups in American standards of universal validity and gain acquiescence of other international actors. The hypothesis I seek to confirm is that, considering the specific sense that Gramsci attributed to the term hegemony in today's global context and as part of a broader process, there is a relative loss of U.S. hegemony in the global agenda of the property intellectual. Chapter 1 sets the theoretical and methodological framework and reflects on the nature of political and economic thought and its place in international studies, justifying the inclusion of the work in the critical aspect of the new EPI. Chapter 2 examines the tensions between public and private interests in the formulation of the concept of intellectual property and its various narratives of justification. It also discusses the criticism of the hegemonic narrative, adopting a critical view of the role of intellectual property in the accumulation process in the context of post-industrial capitalism. Chapter 3 deals with the construction of U.S. hegemony in intellectual property regime through the process that culminated in the adoption of the TRIPS Agreement. Also highlights Brazil's position on the agenda concerned, highlighting some points of inflection of Brazilian foreign policy and its impact on the treatment of the theme in the home. Chapter 4 analyzes the cases of conflict in the multilateral arena during the first decade of the new millennium, with emphasis on Brazil s leadership on those events. It also discusses the issue of new regionalism , analyzing its relations with the U.S. strategy of intensification of standards of protection for intellectual property rights in the world, highlighting the case of ACTA. The Conclusion argues that, in a more profound and long-term dimension, it is possible to realize a concomitant process of cooptation of countries that traditionally oppose the hegemonic narrative justification, illustrated in the Brazilian case. In opposition to this process, however, it is possible to note the emergence of dissenting voices among social forces, which adopt a critical counter-hegemonic narrative.
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Argument that changing locus (multilateralism to regionalism) checked today on the agenda in question is part of a broader strategy aimed at maintaining U.S. dominance in international political economy. Adversely, however, this strategy stems from a recent concussion in the country's ability to legitimize their political and economic interests internationally; it reveals some difficulty in translating the specific interests of certain groups in American standards of universal validity and gain acquiescence of other international actors. The hypothesis I seek to confirm is that, considering the specific sense that Gramsci attributed to the term hegemony in today's global context and as part of a broader process, there is a relative loss of U.S. hegemony in the global agenda of the property intellectual. Chapter 1 sets the theoretical and methodological framework and reflects on the nature of political and economic thought and its place in international studies, justifying the inclusion of the work in the critical aspect of the new EPI. Chapter 2 examines the tensions between public and private interests in the formulation of the concept of intellectual property and its various narratives of justification. It also discusses the criticism of the hegemonic narrative, adopting a critical view of the role of intellectual property in the accumulation process in the context of post-industrial capitalism. Chapter 3 deals with the construction of U.S. hegemony in intellectual property regime through the process that culminated in the adoption of the TRIPS Agreement. Also highlights Brazil's position on the agenda concerned, highlighting some points of inflection of Brazilian foreign policy and its impact on the treatment of the theme in the home. Chapter 4 analyzes the cases of conflict in the multilateral arena during the first decade of the new millennium, with emphasis on Brazil s leadership on those events. It also discusses the issue of new regionalism , analyzing its relations with the U.S. strategy of intensification of standards of protection for intellectual property rights in the world, highlighting the case of ACTA. The Conclusion argues that, in a more profound and long-term dimension, it is possible to realize a concomitant process of cooptation of countries that traditionally oppose the hegemonic narrative justification, illustrated in the Brazilian case. In opposition to this process, however, it is possible to note the emergence of dissenting voices among social forces, which adopt a critical counter-hegemonic narrative.O objetivo geral desta dissertação é analisar como o fortalecimento do multilateralismo/regionalismo incidiram sobre a governança global da propriedade intelectual ao longo dos seus desenvolvimentos históricos, destacando como a estratégia tem sido empregada pelos Estados Unidos no início do novo milênio. Argumento que a mudança de lócus (do multilateralismo para o regionalismo) verificada hoje na agenda em questão insere-se numa estratégia mais ampla, que visa à manutenção da posição dominante dos Estados Unidos na economia política internacional. Contrariamente, porém, essa estratégia decorre de um abalo recente na capacidade do país em legitimar seus interesses político-econômicos no plano internacional; isto é, revela certa dificuldade em traduzir os interesses particulares de determinados grupos norte-americanos em normas de validade universal e conquistar a aquiescência de outros atores internacionais. A hipótese que busco confirmar é a de que, considerando o sentido específico que Gramsci atribuiu ao termo hegemonia, no contexto global hodierno e como parte de um processo mais amplo, verifica-se uma relativa perda de hegemonia dos Estados Unidos na agenda global da propriedade intelectual. O Capítulo 1 estabelece o referencial teórico-metodológico e tece considerações sobre a natureza do pensamento político-econômico e seu lugar nos estudos internacionais, justificando a inserção do trabalho na vertente crítica da nova EPI. O Capítulo 2 examina as tensões entre interesses públicos e privados na formulação do conceito de propriedade intelectual e suas diferentes narrativas de justificação. Trata ainda das críticas à narrativa hegemônica, adotando uma visão crítica sobre a função da propriedade intelectual no processo de acumulação no capitalismo tardio. O Capítulo 3 trata da construção da hegemonia norte-americana no regime da propriedade intelectual, através do processo que culminou na aprovação do Acordo TRIPS. Destaca ainda a posição do Brasil na agenda em questão, ressaltando alguns pontos de inflexão da política externa brasileira e suas repercussões sobre o tratamento do tema no âmbito doméstico. O Capítulo 4 analisa casos de conflito na arena multilateral durante a primeira década do novo milênio, destacando a liderança do Brasil nesses eventos. Trata ainda da questão novo regionalismo , analisando suas relações com a estratégia norte-americana de recrudescimento dos padrões de proteção aos direitos de propriedade intelectual no mundo, destacando o caso do ACTA. A Conclusão salienta que, numa dimensão mais profunda e de longa duração, é possível perceber um processo concomitante de cooptação de países que tradicionalmente se opõem à narrativa de justificação hegemônica, ilustrado no caso brasileiro. Na contramão desse processo, entretanto, é possível notar a emergência de vozes dissonantes entre forças sociais que adotam uma narrativa crítica contra-hegemônica.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T18:56:46Z No. of bitstreams: 1 Paula Ribeiro da Cruz.pdf: 1759316 bytes, checksum: 56657aefa6d2c80f03248322df26ffb5 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-07T18:56:46Z (GMT). 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