Do nó ao laço: a trajetória do Fórum de Saúde Mental na cidade do Rio de Janeiro como operador da gestão do cuidado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carpio, Christiane Goulart
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4284
Resumo: The model of care which until then was guided assistance to crazy, was based on mental institutions whose treatment provided was confined to psychiatric hospitalization. By taking the asylum as their only destination, remained subject to undergo the only way to treat madness: isolation and exclusion. This was the scenario that the psychiatric reform tried change. Beyond the end of asylums, which was aiming at transposing asylum model for communitary basis. This is the motto of the mental health policy in the city of Rio de Janeiro initiated since the 90s. Therefore, our investigation has put in question the invention of the Mental Health Forum established in 2002 as an arena participatory involving mental health workers in toward building a network of regional attention. Therefore, this study produced a narrative on its path through the bias of its formulation and implementation, from the subjects who participated in this process. We believe that this choice gave us subsidies to understand which paths - or discarded - and the trends that transformed this arena as operator of managed care in mental health. In this direction, the theoretical contribution that serve us leaned on the Structuracion Theory that their study on the production and reproduction of social life by the social agents. The use of this concept helped us in understanding a process from own agents since they hold a reflective capacity, or rather a theoretical understanding of its own shares, including the reasons, motives and needs that instigate to do it. The study identified that the Forum mental health arena worked as an operator of managed care, however, is porous to the set of people who are driving, making delicate as its institutional framework and participatory decision-making arena.
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By taking the asylum as their only destination, remained subject to undergo the only way to treat madness: isolation and exclusion. This was the scenario that the psychiatric reform tried change. Beyond the end of asylums, which was aiming at transposing asylum model for communitary basis. This is the motto of the mental health policy in the city of Rio de Janeiro initiated since the 90s. Therefore, our investigation has put in question the invention of the Mental Health Forum established in 2002 as an arena participatory involving mental health workers in toward building a network of regional attention. Therefore, this study produced a narrative on its path through the bias of its formulation and implementation, from the subjects who participated in this process. We believe that this choice gave us subsidies to understand which paths - or discarded - and the trends that transformed this arena as operator of managed care in mental health. In this direction, the theoretical contribution that serve us leaned on the Structuracion Theory that their study on the production and reproduction of social life by the social agents. The use of this concept helped us in understanding a process from own agents since they hold a reflective capacity, or rather a theoretical understanding of its own shares, including the reasons, motives and needs that instigate to do it. The study identified that the Forum mental health arena worked as an operator of managed care, however, is porous to the set of people who are driving, making delicate as its institutional framework and participatory decision-making arena.O modelo de atenção que até então pautava a assistência ao louco, baseava-se na lógica manicomial cujo tratamento prestado reduzia-se à internação psiquiátrica. Ao tomar o asilo como seu único destino, restava ao sujeito submeter-se ao único modo de tratar a loucura: o isolamento e a exclusão. Era este o cenário que o movimento da reforma psiquiátrica intentava romper. Para além do fim dos manicômios, o que se visava era a transposição do modelo asilar por outro mais comunitário.Este é o mote da política de saúde mental no município do Rio de Janeiro instaurado desde os anos 90. Portanto, nossa investigação colocou em análise a invenção do Fórum de saúde mental instituído no ano de 2002 como arena participativa envolvendo os trabalhadores de saúde mental na direção da construção de uma rede de atenção territorial.Para tanto, este estudo produziu uma narrativa sobre sua trajetória pelo viés de sua formulação e implementação, a partir dos sujeitos que participaram deste processo. Entendemos que essa escolha nos deu subsídios para compreender os caminhos trilhados ou descartados e as inflexões que transformaram esta arena como operador da gestão do cuidado em saúde mental. Nesta direção, a contribuição teórica de que nos servimos apoiou-se na Teoria da Estruturação que pauta seu estudo em torno da produção e reprodução da vida social pelos próprios agentes sociais. O uso deste conceito nos auxiliou na compreensão de um processo a partir dos próprios agentes uma vez que eles detêm uma capacidade reflexiva, ou melhor, um entendimento teórico acerca de suas próprias ações, incluindo as razões, motivos e necessidades que o instigam a fazê-lo. O estudo identificou que a arena do fórum de saúde mental funcionou como operador da gestão do cuidado, entretanto, é poroso ao conjunto de pessoas que o conduz, tornando delicada sua institucionalidade como arena participativa e de poder decisório.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2020-07-05T16:07:21Z No. of bitstreams: 1 Christiane Goulart Carpio-Dissertacao.pdf: 1413024 bytes, checksum: 9c2474e3a04f2a7cbc0012afea80fbb1 (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-05T16:07:21Z (GMT). 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